Estou prestes a chegar ao meu destino, meus passos são leves, e como uma cobra que se aproxima vagarosamente perto de sua presa, aqui estou eu entrando no estacionamento do colégio.
Eu podia sentir cada pulsação em minhas veias, cada pensamento alimentando meu desejo de fazer Sasori pagar pelo que ele tinha feito.
À medida que me aproximava do carro de Sasori, meu sorriso cruel se alargava. Se ele achava que poderia me humilhar daquela maneira, ele estava prestes a aprender uma lição dolorosa. Olhar para aquele carro prateado era como ver o alvo de minha vingança, era como se eu estivesse vendo minha presa logo a minha frente, tão inocente e desprotegida, eu sou uma predadora, mas parece que Sasori tinha se esquecido disso.
O que doeria mais nele do que danificar aquilo que ele amava mais do que tudo? Eu já podia sentir o sabor doce da vingança em minha língua, tudo só estava começando.
À medida que eu me aproximava ainda mais do carro, o estacionamento tranquilo parecia ter se transformado em um campo de batalha. A aura predominante ali era de destruição iminente, e eu estava determinada a ser a causadora disso.
Sasuke, deixa no chão entregue todas as ferramentas e matéria que tinha pego. Minha raiva estava tão palpável que ele não sequer questionou minhas ações.
Sem hesitar, peguei o balde pesado de tinta e o arremessei com força contra o vidro dianteiro do carro, fazendo-o se quebrar em estilhaços. O som do vidro se partindo ecoou pelo estacionamento, e eu me senti satisfeita com aquilo.
Com a janela já quebrada, não perdi tempo. Abri a porta do carro e, sem cerimônia, comecei a abrir todas as portas. O interior do carro estava agora exposto, e eu podia ver as marcas de meu ataque no para-brisa e nos assentos. Era uma cena de destruição e eu amei ver isso, porém não tinha a menor intenção de parar por ali.
Cada golpe que eu desferia contra o carro de Sasori era um ato de pura fúria e desespero. Eu não segurava nada, não havia espaço para hesitação. Cada janela e para-brisa quebrados eram como uma libertação para minha raiva intensa, um grito e lágrimas de indignação pelo que ele tinha feito.
O gosto amargo de tristeza e desgosto permanecia em minha boca, mas eu estava determinada a transformar aqueles sentimentos em ação. Não permitiria que ninguém mais ferisse meu coração daquela maneira.
Eu não queria sentir isso nunca mais, não queria ser magoada desse jeito. Eu estava decidida a nunca mais deixar ninguém entrar em meu coração, a construir uma muralha de gelo em meu coração.
Eu não seria mais uma vítima, não permitiria que ninguém me ferisse novamente. A vingança era apenas o começo, uma demonstração de que eu estava disposta a lutar por mim mesma, a proteger meu coração a todo custo.
- E depois eu quem sou o marginal.
A voz de Sasuke me trouxe de volta à realidade, fazendo-me lembrar de sua presença ao meu lado. Antes, eu tinha me perdido completamente em meus pensamentos e emoções, mas agora, sua observação me atingiu como um soco no estômago.
- Cale a boca Uchiha. - retruquei, minha voz soando ainda carregada de raiva e determinação. Eu não estava pronta para desistir, não depois do que ele tinha feito.
- Já deu né Sakura? - ele disse, como se quisesse me fazer enxergar a loucura de minhas ações.
Mas eu sabia que ainda não tinha dado. Eu não estava satisfeita, não até que aquele carro estivesse a minha cara, marcado com um toque final. Eu tinha algo especial reservado, algo que tornaria minha vingança ainda mais memorável.
Com um olhar determinado, peguei o glitter rosa que tinha separado anteriormente. Era a peça final do quebra-cabeça, a camada de minha vingança pessoal. Eu estou determinada a tornar aquele carro uma obra de arte que ninguém jamais esqueceria, com um tom de Sakura Haruno.
Peguei a tesoura pontuda e o estilete, Mas quando me aproximei dos pneus, percebi que, apesar de estarem sujos, permaneciam intactos.
Minha frustração atingiu um novo nível. Eu batia, chutava e gritava de raiva, mas os pneus resistiam aos meus esforços. Aquela pequena parte do carro parecia zombar de mim, como se estivesse desafiando minha determinação.
Eu estava furiosa, minha raiva quase incontrolável. Aquela parte do carro, a única que tinha sobrevivido à mim, parecia ser um símbolo da resistência de Sasori, algo que eu não podia suportar.
Sasuke se aproximou de mim com uma expressão de impaciência. Ele parecia não estar muito feliz por estar envolvido naquela situação. Com um gesto, ele pegou a tesoura e mostrou como usar a parte sensível do carro como alavanca para abrir o pneu.
Quando finalmente o pneu cedeu ao estilete, eu senti um alívio momentâneo, a sensação de satisfação me preenche.
- Vamos logo irritante, antes que alguém apareça.
Ele se levanta e eu antes agachada, faço o mesmo, tenho outros assunto a tratar, chamado: Adam.
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Nada é clichê
RomansaSou líder de torcida, vice-presidente do Grêmio estudantil, uma tremenda gostosa, devo dizer. Muitos me chamam de puta, acham que vão me ofender me apelidando assim? Fala sério, eu esperava mais criatividade vinda desses espermatozóides mau formados...