Capítulo 9

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Ansiosa e preocupada eram ótimas palavras para descreverem Engfa naquele exato momento, enquanto saltava pelos prédios de Nova York.

À medida que seguia pelo mesmo caminhos que os carros de polícia, as ambulâncias e os caminhões de bombeiro, confirmou que o local de perigo era o prédio onde ficava a empresa e o laboratório de Milk.

A heróina se pendurou no prédio espelhado, olhando para baixo, vendo os policiais, os bombeiros e os médicos socorrendo as pessoas, que pareciam assustadas e em choque, mas ela não conseguia ver a razão para tanto pandemônio.

Ela ouviu um barulho alto. Olhou e viu que um helicóptero se aproximava; dentro dele, a heróina via, que havia um repórter e um cameraman, além do homem que pilotava o helicóptero. A câmera estava gravando Engfa enquanto o repórter falava, mas, pelo som alto do helicóptero, a heróina não conseguiu ouvir.

De repente, ela sentiu que algo vinha pelas suas costas. Ela deu um salto e se grudou no prédio alguns metros acima, no mesmo momento em que uma grande mesa atravessou a janela de vidro.

A mesa bateu com tudo nas hélices do helicóptero, as quebrando. O helicóptero se desequilibrou e começou a cair. Gritos foram ouvidos, tanto dos que estavam dentro do helicóptero, quanto as pessoas que estavam lá em baixo.

Engfa não teve tempo para pensar. Saltou em direção ao helicóptero e jogou suas teias, prendendo o helicóptero nas paredes dos prédios ao lado.
O helicóptero ficou pendurado há três metros do chão, e Engfa pode ouvir palmas e vivas, à agradecendo.

Já dentro do helicóptero, a porta estava aperta e o piloto, o cameraman e o repórter tiveram que se segurar para não caírem. Mas o cameraman, naquele processo, acabou deixando cair sua câmera, que se espatifou no chão. E agora Engfa podia ouvir ambos, o cameraman e o repórter, gritarem com ela, à amaldiçoado por terem perdido seu material.

Engfa soltou uma risada, algumas pessoas não sabiam ser gratas. Mas ela não se importava, não fazia aquilo para receber elogios e palmas; fazia aquilo porquê era a coisa certa à se fazer.

Então, Engfa sentiu novamente algo vir por trás. Ela se virou, mas não estava pronto para o que viu.

O que era aquilo?

[...]

- Vai rápido, seu idiota! - Kaene ordenou, socando a parte traseira da banco do motorista.

Charlotte e Kaene estavam dentro de um táxi. Jameson os havia mandando juntos para cobrir o que quer que estivesse acontecendo no prédio da família Pansa.

Charlotte tinha se oferecido para ir no lugar de Engfa, para fotografar a cena, mentindo que Engfa estava passando mal no banheiro e dando ênfase que ninguém deveria ir lá vê-la, pois a coisa estava feia, deixando todos enojados.
Que Engfa à perdoasse mais tarde, mas aquela mentira foi necessária.

- D-desculpe. - O motorista pediu, era um senhorzinho de idade. - Não gosto de ir correndo.

- Que se dane! Se quiser receber pela corrida, vá mais rápido! - Kaene mandou novamente.

- Kaene, cala a boca! - Charlotte gritou, surpreendendo Kaene. Logo em seguida, Charlotte olhou com carinho para o senhor. - Desculpe por ele, senhor. Pode ir na velocidade que o senhor quiser, não estamos com pressa.

O homem mais velho agradeceu e Kaene bufou.

- Você sempre quer me fazer parecer o vilão da história, não é, Charlotte? - Kaene perguntou.

- Não estou fazendo nada disso, só estou sendo educada, algo que você, aparentemente, não sabe o que é. - Charlotte respondeu. - Se quiser ir mais rápido, desça e vai correndo até lá.

Who's Spidergirl? - EnglotOnde histórias criam vida. Descubra agora