Beatriz olhava pela última vez o seu apartamento, enquanto puxava a sua última mala cheia de livros. Ela jamais imaginaria que ao se mudar para o Rio de Janeiro, iria encontrar o amor da sua vida tão rápido.
Apesar de poucos meses morando naquele apartamento, Beatriz se lembraria de todos os momentos vividos ali.
Desde o dia em que Barbosa apareceu ali, depois de convidá-la para ir na balada, mas apesar de ela ter aceitado, depois de horas procurando por alguma bendita roupa, a advogada já estava preparada para não ir, se não fosse por ele ligando dizendo que estava na porta do seu apartamento. E naquele mesmo dia, na volta, e depois de vários drinks, Beatriz tinha insistido demais para que ele dormisse junto com ela. E talvez tenha sido o momento pelo qual ela começou a se apaixonar por Gabriel.
— Vamos, mãe — Mateus a chamou, pegando a sua última caixa de brinquedos.
Beatriz foi até o hall do apartamento e fechou a porta, e novamente aquela fechadura eletrônica fez barulho. E ela riu, pois tinha passado tanto tempo xingando mentalmente aquela bendita fechadura, que sentiria falta até daquele pequeno detalhe.
A advogada segurava o seu post it azul, com o seu número de telefone.
— Para quem você vai entregar esse papel? — Gabriel questionou, entrando no elevador.
— Para o André, oras — o jogador fez uma careta que tirou uma gargalhada de Beatriz — eu preciso das fofocas desse prédio em dia.
— Então ele é a sua fonte?
— Ele é uma das minhas fontes — Beatriz falou sussurrando — se você falar um pouco mais alto, acaba com o meu negócio consolidado das fofocas, meu bem.
Foi a vez do jogador rir. E assim que o elevador parou na recepção, a advogada saiu e foi até André que estava com o telefone colado no ouvido, e com mímicas ela explicou para que ele contasse qualquer fofoca do primeiro e sexto andar, e segurando o riso ele concordou.
— Gabi — Mateus olhou para o jogador — hoje é seu dia de escolher o filme com a letra F, mas dessa vez tenta ser mais criativo.
— Você acha que da ultima vez eu não fui criativo? — ele perguntou, e o garoto respondeu positivamente — Você também acha isso, meu bem?
— Amor, da última vez você ficou com uma das letras mais fácil para filme, e ainda ligou para o Arrascaeta que tem um péssimo gosto. Até você dormiu na metade do filme.
— É verdade — ele pegou a chave, e abriu o carro — quando a gente chegar em casa, eu vou pesquisar um filme bom.
Gabriel guardou a mala da sua namorada e a caixa de brinquedo do Mateus no porta malas.
— Está pronta para começar uma nova vida? — Barbosa beijou a mão de Beatriz.
— Sempre — ela respondeu animada.
Beatriz respirou fundo.
Acaso, destino ou sorte, ela não sabia ao certo o que era, mas tinha sido bom o suficiente, para que Gabriel Barbosa entrasse em sua vida, como uma das únicas peças que faltava naquele quebra cabeça.
FIM
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NOTAS DA AUTORA
Oie pessoal, tudo bem?
A autora não está nada bem... Essa é minha primeira fanfic, em 8 anos, finalizada. Finalmente eu consegui.
Foram 6 meses, mais de 20.000 palavras, mais de 65 páginas escritas... gente, é muita coisa.
Mas como disse a alguns capítulos atrás, essa fanfic terá sim continuação, porém não por agora.
Se você chegou até aqui, por favor, leia com carinho os meus agradecimentos, porque você é extremamente importante para mim.
E só para não perder o costume... E o palmeiras em?? kkkkkk Perder em casa em jogo de decisão tá virando rotina já...
Enfim, até o próximo capítulo.
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SORTE NO AMOR | Gabriel Barbosa
RomantizmBeatriz não tinha sequer hesitado em assinar o contrato que mudaria a sua vida. Sempre sonhou em ser advogada de um grande time, mesmo sendo um dos quais ela odiava, o Flamengo. A loira se sentiria completa, se não fosse pelo fantasma de seu passado...