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— Oi gente passando só pra avisar que eu terminei de escrever todos os capítulos e vou postando ao decorrer da semana, e que mudei um ou dois personagens pra poder colocar a Maiara. E é isso.

Pov Maraisa

— Isa! — Luísa Sonza , minha melhor amiga entrou em meu quarto completamente animada e por um momento achei que ela havia ganhado na loteria — A agência de babá ligou e você tem uma entrevista de emprego.

— Legal — deitei minha cabeça no travesseiro novamente. Eu estava feliz por ter aparecido uma entrevista de emprego sim , mas ficar animada que nem a Luísa era exagero.

— E por que o ânimo ?

— Porque está entrevista é nada mais nada menos que na casa da Marília Mendonça! — Ela gritou e eu arregalei os olhos, me sentando rapidamente na cama com as mãos na boca.

— Como é? — Gritei.

— Foi exatamente isso o que você ouviu.

— Mas como eles me chamaram para essa entrevista? Eu tenho tão pouco tempo de trabalho como babá. E eu sei que há tantas por aí que tem muitos anos disso, deveriam chamar elas.

— Isa, nas três casas que você trabalhou os pais e as crianças sempre falaram muito bem de você. Sem contar que você tem um talento para crianças que parece até que você tem alguma magiazinha aí.

— Nada a ver, eu apenas amo crianças. Eu sou apenas eu quando estou com elas, não em segredo nenhum. — Eu disse ainda incrédula como que Luísa havia me contado.

Eu nunca fui muito de ficar bajulando famosas e muito menos sonhava em ser uma ou invejava. Mas o fato de terem me selecionado para uma entrevista de emprego para cuidar da filha de Marília Mendonça era demais, e não fazia sentido nenhum em minha cabeça. Eu era uma simples babá, duvido muito que eu seja escolhida. Sei que há várias outras com muito mais competência do que eu, isso era óbvio.

— Não importa. O fato é que amanhã às 12h30min, você tem uma entrevista com Marília Mendonça. E eu tenho certeza que você será escolhida, eu posso até apostar isso. Você é pura como uma criança, Isa. Não há ninguém no mundo com mais dom do que você, acredite.

— Tudo bem, tudo bem — Eu continuava não concordando com ela, mas resolvi não discutir e parar aquela conversa por aqui. Eu tinha que me preparar psicologicamente para o dia seguinte, ouvi dizerem que o olhar de Marília intimida. E isso não deve ser nada confortável.

— Vai continuar aí olhando para o nada? — Luísa me despertou de meus pensamentos e eu a olhei arqueando as sobrancelhas.

— Eu só acho que estou no meu quarto, Lu.

— Tudo bem, já entendi. Estou saindo.  — Ela disse se retirando do meu quarto, me fazendo rir.

Parei em frente a enorme mansão e a admirei por um tempo, era incrivelmente linda e grande. Marília Mendonça era uma mulher de sorte e eu espero que ela saiba reconhecer isso. Aposto que apenas um cômodo dessa casa tem o tamanho do meu apartamento inteiro.

Ajeitei meu cabelo que estava preso em um rabo de cavalo antes de adentrar pelos portões da mansão, que estava escoltada com dois seguranças que pelo que eu percebi, já sabiam quem eu era assim que eu disse meu nome.
Por incrível que pareça, eu não estava com medo e muito menos nervosa. Minha calmaria estava me surpreendendo, e eu estava feliz por isso. Eu ficava imaginando como seria a menininha, já que não havia fotos recentes da menina e eu não faço a menor ideia do porquê. Já li em alguma revista, que a menina não morava mais com a mãe porque Marília não tinha tempo para a pequena, por isso ela estava com a avó. Porém, o endereço da avó nunca foi descoberto, isso é, se realmente fosse verdade essa história.

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