Clausura

Surpresa

Terminaram os shows.  Hoje era dia de regressar a casa e esperar a chegada do meu bem mais querido.

Já estávamos na estrada quando recebo uma chamada de Clara.

- Rodolffo,  por favor vem directo para a tua casa. Temos um assunto urgente a resolver antes de tu ires ver as meninas.  Houve um problema aqui na ligação de gás e precisamos resolver urgente. Não está cá ninguém para evitar algum acidente.  Já chamei os técnicos mas só vão chegar dentro de 2 horas.

- Está bem Clara. Chego mais ou menos nesse horário.  Vou directo para aí.

Fiquei deveras aborrecido.  Estava com tanta saudade dos meus 3 amores.  Logo hoje este perrengue.

Já fiquei tenso  então coloquei uma música suave e tentei dormir para que o tempo passasse mais rápido.

Logo a minha irmã me acordou pois tínhamos chegado.

- Adeus irmão.  Se precisar de ajuda telefona.

- Está bem.

Despedi-me do resto da equipa e dirigi-me ao pátio de casa.  Estranhei não ver nenhuns serviços técnicos e a casa fechada.

- Será que já resolveram e foram embora?  Com algum receio abri a porta.

- SURPRESA PAPAI!!!  Meus amores tinham preparado uma festa surpresa.  Balões coloridos,  bandeirinhas, fitas e uma mesa posta que era um autêntico banquete.
Havia, queijo, presunto  salgadinhos  bolos miniatura de toda a espécie,  pizza, frutas e muito mais. Muita bebida e um bolo enorme no centro da mesa  como se alguém fizesse aniversário.

- Ué!!! Quem está de parabéns? Perguntei.

- Nós porque vamos ter o papai connosco um tempo e o papai porque voltámos para casa.

- Voltaram? Meu Deus,  estou muito feliz  digo dando um beijo na minha filhota,  na minha esposa e na barriga que alojava o meu Gabriel.

- Clarinha  fica um pouco com Violeta que eu vou tomar um banho e preciso da ajuda da Juliette, digo, piscando o olho.

- Vai lá meu menino. Fica descansado e demora o tempo que quizeres.

Subi, eu e Juliette. Ao chegar ao quarto aproveito e dou-lhe um beijo cheio de saudade.

- Amor,  estou com tanta fome de ti!
Toma  banho comigo.

- Só banho?

- Banho é só uma das coisas que quero fazer contigo.  Vem.

Comecei a tirar a roupa sempre abraçado a ela, ela ajudando  eu tentando tirar a dela também.   Era muita confusão de braços e roupa.

Fizemos um amorzinho lento e com muita saudade. Se pudéssemos ficávamos por ali mas havia Clara e Violeta.

Seguimos para o nosso banho e entre amassos, beijos  risotas e muitos toques fizemos amor novamente. Sequei o cabelo dela, ficámos os dois bem cheirosinhos e descemos.

Violeta correu para mim e iniciámos a nossa festinha privada.

Depois de curtir muito a minha família era hora de Violeta dormir.
Clara foi para sua casa.  Ficámos eu e Ju.

-  Amor, estou tão feliz por teres vindo para cá. Fizeste tudo sózinha?
Houve um dia em que eu fiquei tão agoniado. Aconteceu alguma coisa?

- Não.  Eu é que tive um problema de cólicas mas fui à médica. Não era nada de grave.  Só recomendou repouso até ao parto.

- Só? Eu sabia que algo não estava bem.  Agora vou ficar de olho e a senhorita vai comportar-se.

- Mas  não vais ser chato e mandar eu ficar deitada o tempo todo que nem a Clara, está bem?

- Vamos ver. Depende da senhorita.

- O que vamos fazer com o teu apartamento pergunta Rodolffo?

- Nada. Fica lá para no caso do senhor meu amor se portar mal eu regressar com os  meus filhos.

- Nossos filhos. E nem pense nessa hipótese.  Está fora de questão e eu proíbo-te de ter esses pensamentos.  Já te perdi uma vez.  Jamais cometerei outro erro desses. Deus deu-me uma segunda chance e eu vou agarrá-la com unhas e dentes.

Ficámos de chamego durante mais um pouco e resolvemos seguir para o nosso quarto.
Como era bom ter ela na minha cama ao fim destes meses todos.

Hoje dormirei feliz.