Descemos mesmo na hora que Rodolffo entrava pelo portão.
Violeta correu ao ver o pai.- Papai eu e mamãe fez bolo lindo. Mamãe diz que era surpresa.
- Eita! Boca de sacola esta minha filha.
Será que saí a quem?- Papai! Tanto presente. É pra mim?
- Não sei. A menina portou-se bem? Preciso perguntar à mamãe e à Clara.
- Violeta é linda. Porta-se sempre bem, respondeu.
- Sei. Às vezes não.
A minha esposa recebeu-me com um beijo de saudade.
- Boa tarde Clara, como vais?
- Boa tarde Rodolffo. Muito bem
Violeta andava à minha volta esperando ganhar o seu presente.
- Este é do Gabriel. Podes desembrulhar tu.
Ela desembrulhou, perguntou o que era, não entendeu e colocou em cima da mesa.
- Este é para a Clara. Toma Clara. Obrigada por nos aturares e gostares de nós.
- Que é isso menino. Eu é que agradeço. Vós sois como família para mim.
Desembrulhou e exclamou! Aí que coisa linda. Não sei se mereço tanto.- Claro que mereces.
- E o meu papai?
- Como é que se portou esta princesa?
- Uns dias muito bem, outros nem tanto.
- Mamãe! Diz a verdade. Eu portei-me sempre bem. Até arrumei todos os brinquedos. E não risquei mais a parede.
- Então tá bom. Toma o presente.
Ela abriu e arregalou os olhos para mim.
- Tantas cores.
Ju olhou para mim sem entender. Como assim canetas?
- Amor, são de tinta lavável. É só passar um pano húmido e saí tudo.
- Outra tarefa que ela vai aprender a fazer se pintar as paredes. Pintou limpou que aqui ninguém é empregado de ninguém, digo eu para o meu marido.
- Agora vou subir e tomar um banho que depois tem bolo. Foi uma andorinha que me contou.
- Ein!! Pó pará. Cadê meu presente? Todo o mundo ganha e eu não?
- O teu fica para amanhã. Vem comigo. Clara olha aí a princesa.
Subirmos e eu tinha tanta saudade dela. Fechei a porta e comecei a despi-la ao mesmo tempo que beijava cada pedaço do seu corpo.
- Amor, sei que precisamos conversar mas falamos ao jantar.
Agora quero muito chamego. Tenho tantas saudades.- Eu também tenho, meu bem, disse eu já tirando a roupa dele.
Fomos para a cama. Como eu amo esta mulher. Como sinto a falta dela.
A felicidade para mim resume-se a ela e aos meus filhos.Eu percorria o seu corpo com os dedos tentando encontrar algo novo. Não havia. Eu conhecia cada canto dele, cada sensação que ele me despertava.
Fizemos amor como se fosse o último dia das nossas vidas.Tomei um banho relaxante com a minha mulher e descemos para jantar.
Precisámos falar sobre a maluca da enfermeira. Clara está connosco à mesa mas não tínhamos segredos para ela. Além de a considerarmos família convém ela saber tudo para estar atenta.
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Clausura
ФанфикEstá é a história de Juliette e Rodolffo. Um casal feliz que de uma hora para a outra se vê a braços com a separação.