Victoria

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Amélia

Emilly havia me convidada pra tomar café da tarde com ela, pensei em recusar, mas aí ela me disse que fez bolinhos, não precisei pensar duas vezes. Vim pela floresta precisava pensar um pouquinho, Alice decidiu fazer uma festa de formatura, vários humanos, com vampiros? Sinceramente só Alice pra pensar nisso, ouvi dizer que Bella convidou Jacob, hoje ela está com ele, Edward se corrói de ciúmes, mas é a vida não é, o que seria de um relacionamento sem um pouquinho de ciúmes.

Paul Lahote, andei estudando sobre os quileutes e descobri que eles podem ter um impriting por uma pessoa, e me deixou curiosa...

- Uma pequena Cullen. - ouço uma voz feminina e meu corpo se arrepia. Droga.

- E você? - a olho de cima em baixo, ruiva. - Há... você deve ser Victoria, correto?

- Correto - ela anda em minha volta como se estivesse encurralando uma presa, coitada - eles te deixam sozinha?

- E porque não deixariam? - arqueio minha sobrancelha, sou pequena e não metade caramba.

- Tão pequena e... delicada. - ela para diante de mim e aperta meu pescoço, seguro seu pulso e o torço, no mesmo momento um jaguar sai de trás das árvores e pula em seu pescoço, tiro meu casaco ficando apenas de top e abro minhas asas.

Voou o mais rápido que consigo, o vento corta meu rosto, sei que não tenho força pra lutar com ela, apenas uso meu dom pra atrasa-la, suspiro triste, pobre jaguar.

Avisto a casa de Emilly, e vejo todos do lado de fora, pouso meio sem fôlego e minhas pernas fraquejam.

- Amélia. - ouço a voz de Paul e logo sinto braços em minha volta.

- Paul... - sussurro.

- Caralho, suas asas. - Seth exclama.

- Puta merda. - alguém diz mas não reconheço a voz.

- O que houve Amélia? - Sam pergunta e Paul me aperta em seus braços.

- Victoria me encurralou na floresta. - ouço um rosnado de Paul, sinto seu corpo esquentando e tremendo, Sam olha pra Embry e Jared e eles saem correndo floresta adentro, tomo ar e encolho minhas asas, um vento me corta e me arrepio de frio - Droga, perdi meu casaco no meio do caminho.

- Vem cá. - Paul me embala em seus braços quentinhos, suspiro.

- Vem, vamos entrar, ou você pode ficar doente. - Emilly diz e Paul me pega no colo.

- Ainda posso andar. - digo a ele.

- Eu sei, mas quero me certificar de que não vai ficar doente. - ele diz e me aperta mais em seus braços, tão quentinho.

- Porque? - pergunto e deito minha cabeça em seu ombro, bocejo.

- Acho que você já sabe...

É a última coisa que escuto antes de me entregar ao sono em seus braços. Meu Paul.

LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora