Acordo lentamente, ainda com os olhos fechados, tentando me habituar ao novo dia. O sol filtra pela janela, iluminando o quarto, e sinto o movimento ao meu lado: Robert se descobre e levanta da cama. Finjo despertar, bocejando com exagero, me espreguiçando como se tivesse acabado de sair de um sono profundo.
– Bom dia, amor! – Sorrio, tentando soar alegre.
– Bom dia. – Robert responde sem entusiasmo, já se dirigindo à mala no canto do quarto.
– Onde você vai? – Pergunto, a curiosidade me fazendo levantar um pouco, observando-o enquanto separa algumas roupas.
– Vou almoçar na cidade vizinha com um amigo. – Ele fala de forma brusca, indo em direção ao banheiro.
– Amigo? – Levanto e o sigo até a porta do banheiro. – Hum... Tudo bem, então.
Ele se vira, um olhar de desdém nos olhos.
– Não vai perguntar se pode ir junto ou quem é esse amigo? – A ironia é evidente em sua voz.
– Para quê? Já sei a resposta. Prefiro me poupar desse desgaste. – Volto para a cama, pegando meu celular, tentando ignorar a tensão no ar.
– Ótimo, melhor assim, sem suas chatices. – Ele fecha a porta do banheiro e, logo, o som da água do chuveiro se mistura ao silêncio.
Um sorriso involuntário surge em meu rosto ao imaginar que terei o dia inteiro livre de Robert. A liberdade me enche de entusiasmo, pois poderei passar tempo com Louis, longe da pressão e das inseguranças que me cercam.
Enquanto assisto Robert se trocar, vestindo um terno cinza escuro e sapatos bem lustrados, um pensamento perturbador me atravessa. Se isso tivesse acontecido há poucos dias, eu estaria me questionando, ansioso, preocupado com onde ele iria e com quem. Mas agora, a única coisa que me importa é ver Louis novamente. O carinho que ele me oferece me faz perceber como suportei a frieza e o desdém de Robert por tanto tempo. O que me resta agora é a esperança de um novo começo.
Recebo uma mensagem de Stefan, confirmando que ele levaria Robert para o almoço. Respondo que já sabia e peço para ele ficar de olho. Com o horário se aproximando, decido tomar um banho e me preparar para o piquenique.
Depois de um banho rápido, com os cabelos ainda molhados e uma toalha enrolada na cintura, busco uma roupa leve na mala. Me visto, coloco um pouco de perfume e seco meu cabelo, tentando manter os fios rebeldes longe dos olhos. Ao verificar o horário, um sorriso surge ao ouvir a buzina de Louis. Guardo meu celular no bolso e saio correndo do quarto.
– Cuidado, querido! Você pode cair! – Dona Beth me chama, preocupada ao me ver descendo as escadas em um frenesi.
– Desculpa! – Sorrio enquanto apresso o passo até a porta, e ao sair, encontro Louis estacionado em frente à varanda.
– Onde vai com tanta pressa? – Ele pergunta, sorrindo enquanto se desencosta do carro.
– Estou animado para hoje! – Digo, correndo até ele e envolvendo meus braços em seu pescoço.
– Harry, Robert pode nos ver! – Louis murmura, baixando o tom e me afastando gentilmente. – Fique atento.
– Robert está a caminho da cidade vizinha para se encontrar com um amigo. – Respondo, um sorriso travesso no rosto. – E onde vamos fazer nosso piquenique?
– Em frente ao lago. Há um lugar maravilhoso lá. – Ele diz, com um brilho nos olhos, enquanto entramos no carro.
A viagem é rápida, e em menos de cinco minutos chegamos ao lago. Louis estaciona sob a sombra de uma grande árvore.
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Farm Love (Larry Stylinson)
Fiksi PenggemarCONCLUÍDA Harry Styles está preso em um casamento infeliz com Robert Williams, um empresário famoso por sua arrogância e crueldade. Robert age como se fosse dono do mundo, tratando todos ao seu redor, inclusive Harry, com desprezo. Em um esforço pa...