A BEIRA DO ABISMO

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* Natasha*

Tom continuava forçando a porta para se abrir, e meu coração batia mais forte e mais rápido a cada tentativa que tom fazia para abrir a maldita porta.

- Natasha! Eu não vou te punir se você abrir essa porta! - tom falava alto.

Eu não respondi, continuei encolhida no chão.

Ouvi tom se afastando da porta, eu tinha total certeza que ele iria arrombar a porta, minha única escolha era achar um jeito de me proteger.

o coração martelando no peito...

Eu sabia que não podia confiar neles, mas não tinha escolha. Apenas alguns minutos atrás, estava a caminho de ser vendida para outro chefe de máfia, e agora estava aqui, no meu próprio cativeiro.

A madeira da porta se rachou quando eles forçaram a fechadura. Minhas mãos tremiam enquanto eu procurava algo, qualquer coisa que pudesse usar como arma. Meu olhar caiu sobre uma lata de spray de perfume. Era a única coisa que eu tinha.

A porta se abriu com um estrondo, e os gêmeos Kaulitz entraram, olhando para mim com sorrisos sádicos. Eu não tinha mais escolha. Ergui o spray de perfume, apontando-o na direção deles e pressionando o botão com força. Um jato de líquido perfumado saiu, atingindo os olhos de Bill.

Ele gritou de dor, levando as mãos aos olhos. Tom ficou momentaneamente surpreso, tempo suficiente para eu me lançar contra ele, usando a lata de perfume como uma arma improvisada. Acertei-o na cabeça, fazendo-o recuar.

- SUA DESGRAÇA! - tom gritou jogando algum objeto sobre mim.

Ele me derrubou no chão e me deu um tapa forte.

- eu disse que não iria te punir... mas eu estava errado, eu quero mais que tudo fazer você sofrer novamente - ele disse pegando meu pescoço e levantando apenas com uma mão.

Eu me debatia contra ele, mas ele mal de importava.

Ele me jogou longe.

- Se prepare... - ele disse limpando o pequeno corte que eu havia feito nele - dessa vez oque eu vou fazer com você vai ficar marcado para sempre na sua memória.

Eu ouvido aquilo só pensei em chorar...

Me levantei do chão e fiquei cara a cara com tom.

Ele deu um sorriso de canto e veio até mim.

- venha! - ele pegou meu cabelo e puxando para o banheiro.

Aquilo era tortura...

Eu gritava na tentativa dele parar, mas como sempre isso não adiantou.

Eu vi Bill completamente furioso ao me ver.

- Sua puta! - Bill disse me dando um tapa - você é uma DESGRAÇA! INÚTIL DO CARALHO! - ele segurou meu braço - eu poderia ter ficado cego por sua culpa!.

Tom sorriu e me tacou na parede me deixando cada vez mais machucada.

Os gêmeos se olharam.

Tom ficou segurando meu braço enquanto eu vi Bill enchendo a banheira com água até o topo.

Por qual motivo eles estavam enchendo a banheira???.

Tom me deu um soco na barriga me fazendo cair no chão.

- agora você vai aprender a se comportar - tom pegou meu cabelo e me levou até a banheira.

Ele me colou dentro da banheira e afundou minha cabeça na água para me afogar, eu puxava sua pele para tentar fazer ele parar, mas não adiantou, tom continuou me afogando dentro da água...

Minha vida estava em jogo, e eu estava determinada a escapar. Mas, no mundo sombrio da máfia e facção, as consequências das minhas ações seriam severas. Eu estava à beira do abismo, e não tinha ideia de como tudo isso terminaria.

Comecei a me debater na tentativa de sair dali.

- vai! Tenta Escapar agora! - tom disse pegando no meu rosto e gritando comigo - eu só não te mato pois preciso de você viva, se não eu te esquartejava de várias maneiras só para te ver sofrer - ele me disse me afogando novamente dentro da água.

Ele saiu e deixou eu sozinha com Bill.

- você vai ficar sozinha agora para aprender a se comportar - Bill me puxou para fora da água.

Eu tentava sair de seus braços mas não consegui.

Bill me levou para um lugar completamente escuro e sujo.

Tom estava lá dentro colocando um colchão no chão e me olhando.

- você vai ficar aqui agora até a segunda ordem - tom me disse apertando meu maxilar e me olhando com nojo - você não passa de uma puta infeliz.

Os meninos saíram e trancaram o lugar.

Eu senti um aperto no peito e comecei a chorar, eu mal sabia oque tinha naquele lugar... eu ouvia uns barulhos baixinhos de inseto.

Rapidamente eu fiquei com muito medo, eu não sabia oque havia ali mas parceira ser algum inseto.

Senti umas patinhas passando pelo meu pé, coloquei a mão rapidamente no inseto e percebi que era uma aranha enorme.

Naquele mesmo instante eu passei muito mal, eu gritei o mais alto possível e comecei a chorar.

Pensei que os gêmeos iriam voltar para me ajudar... mas não vieram.

Eu fui até a porta que tinha uma pequena luz que passava debaixo da porta, fiquei encolhida em um canto com medo de haver mais insetos ou até mesmo mais aranhas.

As lagrimas desciam pelo meu rosto e meu coração batia cada vez mais rápido.

Eu estava com muito medo, e pensei... como que os meninos tem coragem de me colocar em um lugar onde poderia haver insetos venenosos e perigosos?...

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