DOMÍNIO | Kaulitz's

ENZO

Os gêmeos ficaram em seus escritórios por horas, discutindo sobre algo que eu não podia ouvir.

Eu estava na sala, assistindo TV, mas minha mente estava longe.

- mas que saco, não tem nada de interessante para ver... - falei desligando a TV.

Eu estava pensando sobre a minha situação, e sobre o que o futuro me reservava.

Eu ainda não sabia se os gêmeos me perdoariam de verdade, ou se eles sempre me veriam como uma traidora.

De repente, os gêmeos saíram de seus escritórios.

- A gente vai sair de novo - anunciou Tom, sua expressão impassível.

- E dessa vez você vai com a gente - completou Bill, com um sorriso sarcástico.

Eu fiquei surpresa e alarmada.

- Por que eu tenho que ir? - perguntei, tentando manter a calma.

- Porque a gente precisa de você - respondeu Tom, sem dar mais explicações.

- Mas eu não quero ir - protestei.

- Não é uma opção - disse Bill, com firmeza.

Eu sabia que não adiantava discutir.

Os gêmeos sempre faziam o que queriam.

Então, eu só assenti com a cabeça.

- Certo - eu disse. - Eu vou.

Tom e Bill me levaram até um carro preto, e nós partimos.

Eu não sabia para onde estávamos indo, mas eu já estava começando a me preocupar.

O carro dirigiu por alguns minutos, até chegarmos a um bairro mal iluminado.

O carro parou em frente a uma casa grande e imponente.

Tom e Bill saíram do carro, e eu os segui.

A porta da casa foi aberta por um homem alto e corpulento.

Ele tinha um sorriso ameaçador no rosto.

- Olá, Tom, Bill - ele disse, com um sotaque italiano.

Logo eu percebi que ele era italiano.

- Olá, Enzo - disse Tom, com um sorriso educado.

- Essa é a nossa nova... amiga - disse Bill, indicando a mim.

" Nova amiga? Que isso? "

Olhei para Bill enojada e fiquei mais enojada ao olhar para esse tal de enzo

Enzo olhou para mim com curiosidade.

- É uma bela mulher - ele disse.

- Sim, ela é - disse Tom, com um toque de orgulho na voz.

Enzo nos convidou para entrar.

A casa era grande e luxuosa, mas também tinha um ar sombrio.

Enzo nos levou até uma sala de estar, onde nos ofereceu bebidas.

- você quer? - Enzo disse para mim.

Antes que eu pudesse dizer algo tom me puxou para perto e disse.

- ela não bebe, mas eu aceito um pouco.

Enzo sentou-se ao lado de Tom, e eles começaram a conversar.

Eu não entendia o que eles estavam falando, mas eu podia perceber que a conversa era importante.

Bill se sentou ao meu lado.

- Você está bem? - ele perguntou.

- Estou - eu disse, mas eu não estava sendo sincera.

- Não precisa ficar nervosa - ele disse, tentando me tranquilizar.

- Eu sei - eu disse. - Mas eu não gosto muito desse Enzo.

- Ele é um pouco assustador - concordou Bill. - Mas ele é um aliado importante.

Eu não disse nada.

Eu só queria que a conversa acabasse logo, e que a gente pudesse ir embora.

Depois de alguns minutos, a conversa acabou.

Tom e Bill se levantaram.

- Vamos embora - disse Tom.

Eu me levantei também, aliviada.

- amém! - disse bem baixo.

- Obrigado por nos receber, Enzo - disse Tom.

- De nada - disse Enzo, com um sorriso.

- A gente se vê em breve - disse Bill.

Enzo acenou com a cabeça.

Tom e Bill me levaram até o carro.

Eu entrei no carro, e nós partimos.

Eu estava aliviada por estar saindo daquele lugar, mas eu ainda estava preocupada.