JOGOS SANGRENTOS

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* tom *

Deixamos Natasha ao nosso lado. Eu e meu irmão sempre ficávamos ao lado dela.

Estava faltando pouco para amanhecer; nós ainda não tínhamos dormido, mas Natasha estava claramente exausta.

Os ponteiros do relógio marcavam 5:23 da manhã quando me levantei, e Bill fez o mesmo.

Eu me dirigi à cozinha, enquanto Bill se encaminhava para o banheiro.

- Vou avisar aos nossos seguranças para ficarem de olho em Natasha - disse eu, pegando meu terno preto e vermelho.

- Ok - respondeu Bill, colocando seus acessórios em seu pulso.

Na cozinha, preparei um café forte e informei aos seguranças sobre Natasha. Depois, retornei ao quarto para garantir que ela não escaparia enquanto nós estivéssemos ausentes.

- Você já os avisou? - Bill perguntou, pegando sua arma e segurando-a firmemente.

- Sim - respondi, terminando de vestir meu casaco.

- Está certo, vamos indo. Precisamos resolver o quanto antes o assunto de Natasha e Gabriel.

Eu e meu irmão caminhamos até o elevador, esperamos brevemente e logo estávamos no estacionamento do apartamento.

Entramos em nosso Audi A9, mantendo as janelas fechadas para evitar sermos reconhecidos.

- Estou preocupado - disse Bill.

- Pelo que? - Eu questionei enquanto acelerava ainda mais.

- Pelo fato de não dar certo quando tentarmos eliminar Gabriel.

- Precisamos ser inteligentes e discretos. Você sabe que Natasha é nossa, mas se não conseguirmos matar Gabriel... seremos obrigados a eliminar ela também - eu disse, virando em uma rua escura e sombria.

- Eu sei... mas não encontraremos alguém como ela tão cedo. Apesar dela ser teimosa e insuportável, ela é única - Bill disse, pegando um cigarro do bolso e acendendo-o.

- Você está certo. Não encontraremos alguém igual a ela. Em breve, teremos Gabriel morto e total controle sobre Natasha - eu disse sorrindo.

- Vamos esquecer esse assunto e nos divertir um pouco? - meu irmão sugeriu, pegando sua G18 do bolso e atirando aleatoriamente pela janela, matando algumas pessoas que passavam na rua.

- Isso será interessante - concordei pegando minha arma e atirando também enquanto mantinha o controle do volante.

Eu e Bill estávamos ansiosos para enfrentar Gabriel.

Chegamos ao apartamento das gangues da GNY (Gangues de Nova York) e estacionamos nosso carro em frente. Um homem se aproximou.

- Senhores Kaulitz, estávamos ansiosos esperando por vocês. Vamos iniciar nossos jogos sangrentos - disse o homem, verificando nossas pulseiras pretas.

- Ah, sim, estamos felizes em estar aqui. É sempre um prazer vencer - eu disse ajustando meu cinto e indo em direção à entrada do prédio, Bill me seguiu.

- Olha, está bem cheio aqui - comentei, observando todos ao redor.

Quando vi uma garota sozinha, fiz um sinal para Bill.

- Ei, olha ali - puxei seu casaco.

- Essa deve ser uma gostosa na cama - Bill comentou, indo em direção à garota, e eu o acompanhei.

Nos aproximamos dela.

- Você está sozinha no meio de tantas gangues ou pertence a alguma delas? - perguntei, sorrindo.

Ela riu e nos encarou.

- Ah, estou com o meu N-A-M-O-R-A-D-O .

Fiquei irritado instantaneamente.

- E quem é esse sortudo? - perguntei com os braços cruzados.

- O nome dele é Gabriel Escobar - ela respondeu, olhando para nós.

Olhei para ela e depois para Bill.

- Puta merda - puxei Bill para um canto, deixando a garota sozinha ali - Você ouviu?.

- Sim - Bill respondeu - gabriel está aqui

- Nossa chance de matá-lo é agora - eu disse, nervoso.

- Mas você sabe que não podemos simplesmente matá-lo, a menos que joguemos com ele.

- Ah, não - murmurei, preocupado - de jeito nenhum vou jogar com ele. Gabriel é muito bom nesses jogos. Seria fácil para ele nos matar.

- então, vamos evitar cair com ele no sorteio dos jogos - Bill sugeriu, olhando para mim.

Nós nos afastamos de todos ali...

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