CONFRONTO DECISIVO

1.7K 130 52
                                    

* natasha*

Eu estava assustada, minha respiração acelerada ecoava em meio à tensão que pairava no ar.

Gabriel me puxava para longe da mansão.

- Para de puxar meu braço, inferno!- Falei, quase sem fôlego, quando finalmente consegui parar.

- Xiu, Natasha! Se os amigos de Tom nos virem, eles vão querer te pegar de volta e irão me matar! - Gabriel disse, seu tom tenso enquanto sacava seu revólver.

- Foda-se! O que eu mais quero é que eles te matem! - Gritei com raiva, minha voz tremendo de adrenalina.

Gabriel me olhou com raiva e segurou meu maxilar, seus olhos cheios de ódio.

- A única pessoa que irá morrer aqui é você! - Ele tirou a arma do bolso e a apontou para mim.

Minha expressão mudou rapidamente.

- Calma, Gabriel. Deixa eu só falar... uma... coisa...

- Que merda você quer falar? - Ele estava prestes a atirar em mim.

- fique atento com o que você diz! - Uma voz familiar interrompeu o momento tenso.

Gabriel olhou para trás e viu Tom, com sua camisa encharcada de sangue, se aproximando.

Sorri ao vê-lo.

- Você não morreu ainda! - Gabriel disse com ódio em ver tom.

- Óbvio que não! - Tom pegou sua arma do bolso - Agora, deixe Natasha livre!

- Livre? Como assim, livre? - Gabriel debochou - E por acaso você iria deixá-la livre?".

Tom abaixou a cabeça, parecendo hesitante.

- Isso não vem ao caso - Ele apontou sua arma para Gabriel - Vamos terminar isso aqui de uma vez por todas! Um de nós aqui irá morrer! E será você..."

- Ah, hahaha, ou poderia ser ela morta nesse chão - Gabriel debochou novamente olhando para mim.

- Você é um merdinha! Você e os malditos dos seus amigos! - Tom falou com raiva - Largue a arma... AGORA!

Gabriel aparentou estar calmo e não ofereceu resistência.

Ele jogou a arma no chão e cruzou os braços.

- Agora, deixe Natasha vir até mim - Tom disse, mantendo a voz ameaçadora.

- Hum... não tô afim - Gabriel respondeu, desafiador.

- Você está testando a minha paciência... só pode! - Tom rosnou, e a tensão no ar atingiu o limite.

Gabriel permanecia confiante, quase desafiador, diante de Tom, enquanto eu observava o conflito entre os dois que haviam entrado na minha vida de maneiras tão diferentes.

Tom apertou os punhos em torno de sua arma, seus olhos fixos em Gabriel.

- Você é um homem corajoso, ou apenas louco, para me enfrentar e enfrentar a minha máfia dessa forma.

Gabriel sorriu de maneira zombeteira.

- Não tenho medo da sua máfia. E certamente não tenho medo de você.

A tensão no ar era palpável, e eu me encontrava no meio dessa situação explosiva, uma peça em um jogo que não controlava.

Minhas emoções oscilavam entre o medo e a incerteza, sem saber qual seria o desfecho desse confronto.

Tom deu um passo à frente, sua arma ainda apontada para Gabriel.

Eu fui dando passos lentos para trás...

DOMÍNIO | Kaulitz's Onde histórias criam vida. Descubra agora