•TOM•
A noite caiu sobre a cidade, e retornamos ao apartamento, cada um imerso em seus pensamentos.
Ao adentrar o lugar que agora, de alguma forma, chamávamos de lar, evitei olhar na direção de Natasha.
Uma tensão silenciosa preenchia o ambiente, e eu preferia manter uma distância dela.
Dirigi-me diretamente ao meu escritório, onde a atmosfera era familiar e, de certa forma, reconfortante.
A porta fechou-se atrás de mim.
Porém, mesmo em meio ao silêncio do meu refúgio, os pensamentos sobre Natasha persistiam.
Eu pensava muito nela...
Bill, por sua vez, seguiu para o quarto, e pude notar um olhar preocupado em seu rosto.
Nossos papéis nessa situação complexa eram distintos, mas compartilhávamos a responsabilidade por tudo o que acontecia ali.
Natasha estava no quarto, e a visão dela ali, cercada por paredes que poderiam parecer mais uma prisão do que um lar.
Eu também não conseguia entender meus sentimentos por ela.
Ela era atraente, é claro, mas havia algo mais. Algo que me deixava desconfortável e, ao mesmo tempo, intrigado.
Ainda assim, por mais que tentasse manter minha postura indiferente, uma parte de mim desejava compreender melhor a motivação por trás de suas ações.
Eu poderia ignorar os sentimentos que insistiam em surgir, mas a convivência forçada tornava cada interação uma encruzilhada de emoções.
Enquanto isso, Natasha permanecia no quarto, e o silêncio ali era quase ensurdecedor.
Eu sabia que ela desejava algo mais do que aquela vida confinada, e, estranhamente, parte de mim também desejava isso. Contudo, era difícil admitir, até mesmo para mim mesmo.
Eu queria afastá-la de mim, mas, ao mesmo tempo, eu queria protegê-la. Eu queria que ela fosse feliz, mas eu sabia que isso era impossível.
Eu gosto dela... Mas eu não posso demonstrar isso.
" Mas você bate, a agride e a humilha "
Eu não sei lidar com meus sentimentos, eu nunca amei ninguém como amo ela.
Eu estava preso em um dilema, e não sabia como escapar.
- Tom, precisamos lidar com isso de uma vez por todas - Bill disse, entrando no meu escritório sem bater.Seu olhar era sério, carregando a preocupação que compartilhávamos.
- Eu sei - respondi, encarando a tela do computador, embora minhas palavras soassem mais como uma confissão do que uma afirmação assertiva - vamos conversar com o enzo amanhã.
- não tom, eu não estou falando do Enzo, e sim da Natasha.
- eu não quero falar sobre ela, se eu entrei no meu escritório foi pra justamente nem olhar para ela, então por favor, se for falar dela eu prefiro que você de meia volta e saia.
Bill suspirou, e percebi que ele também carregava o peso dessa situação.
Era como se, de alguma forma, estivéssemos todos aprisionados em um jogo de decisões equivocadas.
Ele se virou e saiu.
Bill estava certo. Nós precisávamos resolver essa situação, mas eu não sabia como.
Eu não podia simplesmente deixá-la ir.
E Enzo não a deixaria escapar.
" Oque o Enzo tem haver com isso? "
Ele tem a fama de ser um dos piores ganster da Itália e veio para NY por interesse nas mulheres americanas... E o meu medo é ele querer roubar Natasha de nós.
Eu também não podia mantê-la aqui. Talvez mudar de país?
A noite avançou, e o apartamento permaneceu envolto em silêncio, quebrado apenas pelo som ocasional dos passos de Bill ecoando pelo corredor.
A incerteza pairava no ar, mas, por enquanto, todos nós nos mantínhamos cativos de escolhas feitas e de um destino que, de alguma maneira, ainda precisava ser desvendado.
Fechei meu notebook e fiquei pensativo no meu escritório.
----
A noite tem outro capítulo
Fiz esse capítulo curto só para vocês entrarem como tom está lidando com isso a pedido de uma leitora, fiquem atentos que de noite tem mais
VOCÊ ESTÁ LENDO
DOMÍNIO | Kaulitz's
ActionNatasha é sequestrada pelos gêmeos kaulitz... coisas assustadoras acontecem com ela... ⚠️ MAIORES DE +18