Então, o que me restava?

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VOLTEIII CARALHOOO

BORA ACABAR COM ESSA HISTÓRIA!!!

Esse cap prometeeeee

O famoso dedo no c***** e grit@ariaaa

E mt amorzinho por essa família

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Uma semana após meu jantar de última hora com Clarke em Kenmore Square, eu estava sentada à mesa de frente para Morgan quando meu celular apitou com uma mensagem.

Clarke : Queria te avisar que Dylan me convidou para ir com ele à festa de aniversário do escritório de advocacia. Não queria que você fosse pega de surpresa. Não que precise de um aviso sobre a minha presença, mas achei estranho não te contar com antecedência.

Morgan inclinou a cabeça.

— Quem é?

Sentindo-me culpada, guardei meu celular no bolso.

— Clarke . Ela queria me avisar que Dylan a convidou para a festa da empresa.

— Ah, sim. Ele mencionou isso. — Ela mastigou. — As coisas parecem estar indo muito bem entre eles.

Enchi minha boca de macarrão e murmurei:

— É.

Fiquei aliviada por ela não perguntar por que Clarke sentiu a necessidade de me mandar aquela mensagem com a notícia. Morgan confiava em mim e nunca adivinharia que eu tivera uma história com a irmã de Rafe. O restante do jantar foi tranquilo, porém eu estava me roendo para responder Clarke . Não queria que ela achasse que fiquei chateada.

Morgan acabou voltando para seu apartamento, e mais cedo do que ela costumava ir, já que teria que acordar cedo para uma reunião no dia seguinte.

Depois que ela foi embora, finalmente respondi à mensagem de Clarke .

Lexa: Obrigada pelo aviso. Agradeço mesmo. Como você está?

Clarke : Estou bem.

Pensei em deixar nossa troca de mensagens por isso mesmo. Mas não consegui.

Lexa: Você tocou O Cisne no último vídeo.

Clarke : Toquei.

Lexa: Fazia um tempo que você não a tocava. É a minha favorita.

Clarke : Eu sei. Foi por isso que toquei.

Meu coração acelerou. Que porra estou fazendo? A culpa me consumiu. Ultimamente, não estava sendo fácil. Eu não tinha parado de assistir ao canal de Clarke desde a minha recaída. E sabia que isso não tinha somente a ver com gostar de sua música. Era para me manter conectada a ela da única maneira que julgava apropriada. Convenci a mim mesma de que era um ato inocente. Mas não era, era?

Enquanto ponderava se mandava mais mensagens ou não, Rafe colocou a cabeça para dentro do meu quarto. Aturdida, enfiei o celular debaixo das cobertas.

— O que foi? — Engoli em seco.

— Posso faltar à aula amanhã?

Estreitei os olhos.

— Por quê?

— Passei a noite acordado estudando ontem. Ainda não estou preparado para a prova. Se não puder ficar em casa amanhã, vou ter que passar a noite acordado de novo.

L. WoodsOnde histórias criam vida. Descubra agora