As coisas estavam como deveriam ser

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ASVause  tá aí pra te animar kkkkk

Pra quem achou q a Lexinha ia impedir q a Clarke fosse ... errou

Pra quem achou q a Clarke ia voltar logo , errou também 😛😛😛😛

No mais, revelações que a gente já sabia rsrs

Boa LEITURAAAAAAA

-sem revisão (sorry)

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A vida em Versalhes era tudo que esperei e mais um pouco. Rica em história e conhecida pelo Palácio de Versalhes, do século XVII, construído por Luís XIV, Versalhes era hoje uma área residencial e turística não muito longe de Paris. Meu apartamento ficava a menos de um quilômetro e meio da escola onde eu lecionava música para alunos do ensino fundamental, que aqui era chamado de le collége. Era o máximo dar aulas para alunos dessa idade, sempre tão curiosos e ainda na idade de ficarem facilmente impressionados.

Durante os últimos dois anos e meio, fiz muitos novos amigos, saí casualmente com alguns franceses lindos e experimentei comidas maravilhosas. Criei uma conexão com meus alunos e fui convidada para suas casas muitas vezes para jantares fabulosos ― sempre com pães incríveis. Mas, provavelmente, a melhor coisa que aconteceu durante o meu tempo na Europa foi o vínculo que desenvolvi com o meu irmão. Rafe e eu nos falávamos por videochamada uma vez por semana, nas noites de domingo. Ele tinha dezesseis anos agora, estava indo bem na escola e tinha uma namorada. Pelo que me contava, seu relacionamento com Lexa ainda era um trabalho em andamento, mas estava infinitamente melhor do que quando os conheci. E Shannon também ainda era uma parte importante de suas vidas.

Então por que, depois de mais de dois anos, eu ainda não tinha voltado para os Estados Unidos, como planejado? Acho que pode-se dizer que era por medo da realidade. Meu pai queria muito que eu voltasse para casa, mas não estava me pressionando. E além dele e de Rafe, não havia nada em Boston esperando por mim. Papai tinha me visitado recentemente, o que diminuiu a saudade dele e aumentou a sensação de não estar com tanta pressa de voltar. Embora eu soubesse que teria que voltar para os Estados Unidos em algum momento, não estava tão ansiosa quanto imaginei que estaria. No momento, eu estava ganhando um pouco mais de tempo. Talvez eu ficasse mais um ano. Talvez eu mudasse de ideia e voltasse para casa em seis meses. A questão era que eu tinha opções e flexibilidade. A escola onde eu trabalhava havia concordado em me manter indefinidamente, embora eu estivesse trabalhando fora do meu contrato. O aluguel do meu apartamento também era mês a mês.

No entanto, honestamente, acima de tudo, havia um grande motivo para eu não ter pressa de voltar para casa. E esse motivo era Lexa.

Eu odiava admitir que ainda sentia algo por ela depois de todo esse tempo. Eu queria ser uma pessoa mais forte, mas não era. Cerca de seis meses atrás, Rafe me dissera que o relacionamento de Lexa com uma mulher chamada Morgan parecia estar ficando sério. Ela estava passando muitas noites na casa deles nos fins de semana, contara ele. Minha resposta a essas notícias, ou a qualquer coisa que Rafe tivesse a dizer sobre Lexa, era sempre despreocupada, para não dar indícios a ele de forma alguma.

É claro que Rafe não tinha motivo algum para achar que me contar sobre a namorada de Lexa seria uma notícia devastadora para mim, já que nunca soubera sobre mim e ela. E eu não podia pedir a ele que não me desse informações, então eu simplesmente morria um pouco por dentro sempre que Rafe mencionava alguma coisa. Mas era o que eu deveria esperar. O que Lexa deveria fazer? Ficar em celibato pelo resto da vida? Nós havíamos concordado em terminar as coisas entre nós e seguirmos com nossas vidas. Nada disso deveria ser uma surpresa depois de mais de dois malditos anos.

L. WoodsOnde histórias criam vida. Descubra agora