Antes tarde do que nunca, não é?! Rsrs
😆
Boa leitura !!!!!
—————x———
Lexa
Após o fim de semana, tirei uma folga do trabalho ― coisa que raramente fazia ― para clarear a mente e pensar nos meus próximos passos. Eu sabia que precisava terminar com Morgan mais apropriadamente, por mais desconfortável que fosse ser. Mas quando apareci na casa dela alguns dias após a minha conversa com Rafe, ela se recusou a falar comigo. Aparentemente, eu a havia magoado mais do que pensei. Entretanto, depois de sua reação na festa do escritório, tive ainda mais certeza de que, mesmo que Clarke não existisse, Morgan não era a pessoa certa para mim.
Ela ficou compreensivelmente brava, mas não era desculpa para ameaçar contar tudo a Rafe. Ninguém deveria se animar com a ideia de traumatizar alguém. Foi como se um interruptor tivesse sido ligado dentro dela e demonstrado quem ela realmente era ― um lado seu para o qual eu talvez tivesse feito vista grossa, o mesmo lado que queria retirar a foto de Maren da parede sem consideração alguma com o impacto que isso causaria em Rafe. Além de tudo isso, eu não estava apaixonada por ela. Nunca estive. Isso estava claro para mim agora.
Morgan colocou uma bolsa de coisas minhas que estavam em seu apartamento em frente à sua porta e me mandou embora. Ela disse que nunca mais queria me ver. E talvez isso fosse melhor. Era mais fácil receber sua raiva do que sua tristeza.
Então, agora que eu não ia mais conversar com Morgan, sabia qual seria minha próxima parada. Eu não falava com Clarke desde a noite da festa, mas tinha outra pessoa com quem eu precisava falar primeiro. Minha intuição me dizia que eu precisava começar por ele.
Clarke trabalhava pela manhã e, às vezes, até um pouco mais tarde. Em uma tarde de quarta-feira, passei em frente a sua casa para me certificar de que seu carro não estava lá. Seu pai, por outro lado, trabalhava à noite e estava em casa.
Bati à porta.
Quando Chuck abriu, não pareceu muito surpreso em me ver.
— Olá, Lexa. Clarke está no trabalho. — Eu sei. Vim para falar com você.
— Ah, é? — Ele deu um passo para o lado. — Bem, entre.
Limpei os pés antes de entrar na casa.
— Eu sei que você sabe sobre mim e Clarke . Sei que ela te conta tudo.
Ele virou de costas e saiu andando.
— Você se importa de esperar aqui enquanto vou pegar o meu revólver?
Meu queixo caiu por um segundo, mesmo que eu soubesse que ele devia estar brincando. Clarke devia ter contado a ele que brincamos sobre ele querer me dar um tiro.
Chuck olhou para trás e apontou para mim.
— A sua cara...
Balancei a cabeça.
— Eu não te culparia se pegasse mesmo uma arma.
— Não quero o seu mal, filha. — Ele apontou para o sofá. — Quer sentar?
Eu estava com energia nervosa demais para ficar sentada.
— Não, prefiro ficar de pé.
— Tudo bem.
Olhei para o chão antes de encará-lo novamente.
— Olha, eu preciso me desculpar pelo modo como tratei a sua filha. Brinquei com as emoções dela porque não consegui controlar meus sentimentos por ela, apesar do fato de acreditar que não poderíamos ficar juntas. Tomei decisões ruins e, como resultando, a magoei. Eu nunca ia querer que alguém tratasse a minha filha como tratei a sua.
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L. Woods
RomanceComo massoterapeuta itinerante, eu estava acostumada a entrar na casa de estranhos, mas no dia em que cheguei à imensa casa de Alexandra Woods, não fazia ideia do que me esperava. Esse trabalho era diferente de qualquer outro. Do lado de fora da cas...