𝙳𝚊𝚗𝚐𝚎𝚛𝚘𝚞𝚜 𝙲𝚑𝚎𝚖𝚒𝚜𝚝𝚛𝚢

driving the audi.

Boa noite englotinhas!!
(ou pelo menos as almas que restaram neste fandom)

É aleatório demais eu vir aqui e largar o cap sendo que estou a meses guardando ele pra postar em sequência com os outros, que finalizam dc, agradeçam o álcool no meu organismo ;)

E é claro que eu não retornaria dos mortos com um capítulo frio, em dangerous chemistry nós trabalhamos com fogo. Enfim, boa leitura!

AVISO: O capítulo contém cenas explícitas, se você não gosta, leia de olhos fechados.
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Charlotte Austin Point Of View.

Busquei o olhar de aprovação, e o que encontrei foi um par de sobrancelhas bem feitas e arqueadas.

- Foram só algumas semanas. - Flexionei os joelhos, alcançando o chão para soltar Phalo, que correu pela sala. - E a gente se falou o tempo todo.

- Charlotte você nem lembrou que nós existíamos. - Marima diz.

- Isso não é verdade. Amanda você concorda com isso?

- Totalmente.

Revirei os olhos, abrindo as sacolas do mercado para tirar as compras que fizemos, depois de muita insistência Marima e eu aceitamos o convite de passar o final de semana na casa de Heidi, como costumávamos fazer antigamente.

- Tina deve chegar daqui a pouco, podemos ir descascando as batatas.

- Você chamou a sua namorada? E aquele papo de passar tempo com as amigas?

- Realmente acharam que eu iria cozinhar? Tendo uma gostosa que faz os melhores pratos de olhos fechados à minha disposição?

- Namorada ou escrava? Eis a questão. - Provoquei.

- Ela ama cozinhar, o que eu faço é incentivar. - O sorriso pervertido surgindo. - E ela é muito bem recompensada.

- Na minha cabeça a relação de vocês é resumida a sexo e massas. - Marima fala com uma expressão esquisita.

- Chega, eu não quero ouvir sobre isso.

- Não fale como se não estivesse transando horrores também.

- Eu não estou. E isso não é assunto para vocês duas, diferente de você Jensen, eu prefiro manter a minha privacidade.

- Amiga, desculpa, mas todas nós sabemos das travessuras entre você e a sua namorada, vocês não são nada discretas.

- Marima, você como hetero não deveria estar tentando evitar o assunto também? - Sugeri, tentando me livrar do tópico atual da conversa.

- Minha sexualidade não tem nada a ver com ouvir as fofocas, e disso eu gosto.

- Tragam minha filhote, vamos nos retirar deste lugar antes que nos afundem em tanta promiscuidade.

As risadas altas preencheram o ambiente, algo que não acontecia a um bom tempo, nós três, rindo juntas e nos provocando como sempre fora, éramos inseparáveis no começo de tudo isso, e divido o mérito de todas as minhas conquistas atuais com elas, pelo carinho e a rede de apoio que construímos e na qual nos escoramos para nos manter firmes. Todas as coisas precisam de um início, que nem sempre é fácil, mas precisa partir de um ponto, um pequeno risco que acrescentando mais alguns rabiscos já é algo, e sendo elaborado aos poucos torna-se mais que simplesmente algo, torna-se uma obra legítima.

A minha trajetória pelo Miss Grand Thailand havia começado despropositadamente, e mesmo com o tempo se passando, ainda me surpreendo com o rumo para o qual isso me levou, assinando contratos importantes e promissores para a minha carreira, arquitetando os próximos passos a seguir, conforme minha agenda mensal continua repleta de compromissos, é gratificante que as coisas sejam como são, apesar do preço a ser pago, nada simplista.