jealous girl.

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Boa noite englotinhas, terça-feira é um ótimo dia para uma atualização, não concordam??

É um capítulo bem delicinha, aproveitem...

AVISO: este capítulo contém cenas explícitas e se você não gosta, é melhor não lê-lo.

Boa leitura e perdoem qualquer erro (não foi corrigido)
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Engfa Waraha Point Of View.

Não existem noites frias em Chiang Mai, principalmente quando dois corpos emitem uma única onda de calor que os envolve, e nada era mais quente que o olhar dela sobre o meu corpo, é diferente de qualquer coisa que já experimentei, todos enxergam alguma coisa em mim, mas ela é a única que me vê.

- O seu plano era me atrair para a sua armadilha esse tempo todo?

- Não vou confirmar isso, mas também não devo negar.

A lingerie preta que escolhi mais cedo foi um golpe certeiro, Charlotte suspirou pesado quando chutei o tecido para longe dos meus pés e sentei na beira da piscina, tirando meus saltos e os largando pelo chão também, os lábios cerrados não deixavam nenhum som escapar de sua garganta.

- Você não vem? - Digo, encostando os pés na água. - A noite está ótima para nadar um pouco.

- Eu não vou nadar com você.

- Nós já fizemos isso antes...

- Na sua casa, na sua piscina, não na piscina de um hotel, e aquilo nem foi nada demais.

Seus gestos mais lentos à medida em que escorreguei meu corpo pela beirada da piscina até estar totalmente dentro d'água, me surpreendendo por não estar tão fria quanto parecia.

- Eu reservei a piscina para você essa noite, seria um desperdício não usufruir dela.

- Ainda estamos falando da piscina?

- E do que mais você quiser usufruir.

Uma risada baixa, provocante, escapou dos seus lábios, ela andou até a cadeira um pouco mais distante, e começou a se desfazer das roupas, observei cada movimento ansiosa pelo próximo, ficando apenas com a calcinha e o sutiã tão brancos quanto o seu tom de pele, cobrindo-a.

O sorriso no rosto não era inocente, ela mergulhou e nadou, chegando perto o suficiente para me fazer arrepiar quando seus braços cruzaram o meu pescoço, seus olhos queimavam o meu ser por inteiro, beijou meus lábios delicadamente, um roçar quase nulo, exceto pelo toque aveludado que me deixava em êxtase.

- Eu nem devia fazer as suas vontades agora. - Sussurrou em meus lábios.

- Não? - Segurei seu corpo contra o meu, me certificando de que não escaparia.

- Não... Você não merece.

Usei uma mão para subir, traçando os dedos pela sua nuca e segurando-a, pronunciei as palavras quase que soletrando-as.

- Então me dê o que eu mereço.

O desejo é como a arte, jamais se toma de uma única vez, é preciso apreciar aos poucos para que seja consumida, para que possa saciar. Havíamos construído uma galeria com tudo o que sentíamos, dispostas a passar muito tempo apenas contemplando uma à outra, ela era a obra de maior valor. Em suas mãos, eu poderia perder completamente a compostura, poderia me render e adorar a sensação de estar submissa, ela não precisou de muito para entender que era fácil tomar o controle sobre mim.

Suas mãos percorreram pelo meu corpo com sede, ultrapassando o tecido fino do sutiã, a palma quente em contato com o meu mamilo enviou uma onda de arrepios que percorreu por toda a extensão do meu corpo, cada pedaço que pudesse ser atingido, era como uma corrente elétrica que me fez estremecer, ela segurou com certa pressão, encaixando o meu mamilo entre os seus dedos para voltar a pressionar, nossas bocas degustando o sabor de um beijo carregado de desejo e saudade.

𝙳𝚊𝚗𝚐𝚎𝚛𝚘𝚞𝚜 𝙲𝚑𝚎𝚖𝚒𝚜𝚝𝚛𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora