𝙳𝚊𝚗𝚐𝚎𝚛𝚘𝚞𝚜 𝙲𝚑𝚎𝚖𝚒𝚜𝚝𝚛𝚢

i want you so bad.

EITA QUE EU VOLTEI :)

Esse capítulo é um presentinho por vocês terem feito DC chegar a 3K, obrigada, aproveitem.

AVISO: este capítulo contém cenas explícitas e se você não gosta, é melhor não lê-lo.

ESPERAMOS TANTO POR ISSO, POR GENTILEZA NÃO PASSEM MAL!!

Boa leitura, nos vemos nas notas finais (se alguém sobreviver)
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Engfa Waraha Point Of View.

O calor é a primeira evidência do fogo, mas o que entrega tudo são as chamas, assim que puder vê-las saberá exatamente como e por onde o incêndio começou, Charlotte tinha chamas em seus olhos quando cruzamos o corredor e a porta do quarto foi aberta de supetão, quando colocou suas mãos nos meus ombros e levou minhas costas para a porta, pressionando seu corpo contra o meu, não me dando saída, porém, dessa vez eu realmente não tinha a mínima pretensão de fugir.

A verdade que nunca falamos em voz alta agora ecoava pelo quarto escuro, éramos nós duas e todas as sensações, isso era tudo com o que aquelas quatro paredes iriam lidar esta noite, não havia terceiros, não haviam câmeras, não haviam opiniões, e o único som estalando vinha dos nossos corações batendo desenfreadamente, as alças das bolsas escorregaram lentamente pelos nossos ombros e se perderam no chão, assim como as mãos dela entre os botões da minha camisa, tudo acontecendo rápido demais como em um sonho que a qualquer momento poderia acabar, essa hipótese me causando desconforto, segurei seu queixo e puxei seu olhar para mim.

A nossa conexão me assusta na mesma intensidade que me instiga, muitas vezes precisei tocar, sentir sua pele, seu calor, para ter certeza de que ela era real, pois uma projeção da minha mente facilmente teria aquele rosto, aquele corpo, aqueles olhos, e mesmo que ela não seja uma invenção da minha cabeça, se fosse, seria exatamente assim, com todos os traços que consigo contemplar, com cada faísca dela que me atinge em cheio.

Ela tirou minha camisa, e de repente estávamos no sofá, como alguma noite em Roi Et quando quase ultrapassamos a barreira, de repente ela estava no meu colo como no carro a uns dias atrás, quando chegamos tão perto, de repente nossas bocas conhecem uma à outra como amantes de longa data, e não se desgrudam porque esperaram tempo demais para finalmente se pertecerem, de repente suas mãos passeiam pelo meu abdômen, subindo e alcançando as alças do meu sutiã, arrastando-as pela minha pele, arrepiando onde quer que seus dedos toquem, de repente Charlotte não tem mais fôlego, mas corta o beijo e move seus lábios para o meu pescoço, como se não pudesse tirá-los de mim não importa o que aconteça, de repente sua língua quente encosta na minha pele e meus sentidos saem de órbita.

Segurei-a com força o suficiente para deitá-la no sofá e encaixar meu corpo sobre o seu, ela suspirou, abriu a boca para contestar mas eu a calei com outro beijo, nossas línguas roçando e o calor insuportável aparentemente incomodando ambas, o cheiro dela invadiu minhas narinas quando desci com beijos molhados pelo pescoço, colo, minhas mãos arrancaram sua blusa imediatamente para que meus lábios continuassem o caminho entre o vale dos seus seios, o momento exato em que ela enfiou os dedos entre os fios escuros do meu cabelo e murmurou algo inaudível, sua barriga lisinha onde fiz questão de espalhar beijos, mordidas leves, ela se mantinha aguentando, mas a verdade era que estava longe demais de dar o que ela realmente queria.

Parei o que estava fazendo para apreciar a visão, e céus, essa com certeza é a visão que eu quero ter ao chegar no paraíso, Charlotte Austin de olhos fechados, lábios entre abertos, respirando com dificuldade enquanto o peito sobe e desce, uma mão segurando a guarda do sofá onde sua cabeça estava apoiada, a outra em meus cabelos, ela abriu os olhos e me encarou, umedecendo os lábios quando fiz questão de lamber a região abaixo do umbigo, seus dedos espremendo o meu couro cabeludo.