Lucien ~
Fazia dois dias que Azriel havia aparecido na minha cabana. Foi também a última vez que tivemos aquele beijo devastador e que ele gozou na minha boca.
Eu seria um mentiroso se dissesse que não senti falta da sua presença caótica. Azriel tinha uma aura sombria e uma inocência cativante.
Sabia que ele era um macho violento que havia presenciando coisas terríveis, no entanto, quando ele estava ali exposto e com a expressão mais suave do que nunca, ele parecera tão inocente...
E eu era um diabo. Meu pai me disse isso quando matou meu amante na minha frente por eu me envolver com inferiores e me deitar com machos, aquilo não era absurdo para Prythian, de forma geral... mas, para cortes tradicionalistas como a nossa era algo ridicularizado.
Nunca me importei com isso porque eu gostava de me divertir e estar com quem eu queria. Agora sentado em meu sofá, fiquei pensando na forma que Azriel gemia gostoso enquanto era chupado.
Meu pau ficou duro quase arrebentando o fecho da minha calça. Aquele pau enorme e grosso enterrado dentro de mim seria minha perdição.
Giro os olhos só de lembrar do macho sentado no mesmo lugar que eu em toda a sua glória me fazendo prometer não estar com outros machos.
Será que ele ficaria com outras pessoas?
Ele parecia ser tão possessivo, e eu também era. Se ele ousasse foder com algum macho ou fêmea, ele receberia o troco.
Olho por olho. Dente por dente.
Levanto do sofá indo até meu quarto para preparar minhas malas antes de ir embora. Preciso retornar para a Corte Primaveril com certa urgência.
Deixei Tamlin muito tempo sozinho com seus pensamentos após aqueles dias péssimos na Corte Estival. O lugar não era problema, mas sim as pessoas da minha corte e de outras que insistiam em se aliar ao inimigo.
Depois que organizei as minhas coisas, tomo um longo banho de banheira e visto uma calça confortável de tecido cinza-escuro.
Começo a fazer uma janta simples para mim. Aquele tempo na cabana sendo apenas eu e a natureza foi um belo tempo para relaxar.
Uma batida na porta chama minha atenção quando termino de servir meu prato. Franzindo o cenho, pego minha faca de caça de cima do balcão que está perto da porta.
Inalo o ar tentando sentir a presença de quem está na porta nesse horário. Por mais que o lugar seja protegido, sempre terá o risco de alguém ter descoberto o meu esconderijo.
Quando abro a porta pronto para atacar quem seja, uma mão se ergue para bater novamente.
Azriel está na parado na porta com roupas escuras casuais e uma garrafa de vinho apoiado no braço musculoso. A tensão some do meu corpo enquanto eu relaxo e abro mais a porta para ele.
— Desde quando você bate na porta? — pergunto, quando ele passa por mim e entra na cabana.
Fecho a porta e solto a faca novamente no lugar. O cheiro dele invade meus sentidos me deixando muito alerta sobre a presença dele.
Um sorriso divertido se abre nos meus lábios notando a tensão que ele exala. Azriel não diz nada quando solta a garrafa na bancada da cozinha.
Acompanho o movimento das coxas dele e a forma que a bunda fica deslumbrante em qualquer calça ou couro que ele vista.
Ele se vira para mim e cruza os braços encostando o quadril na bancada da cozinha.
— Estou tentando ser educado. Nas últimas vezes eu já estava em cima de você — a voz grave sai de forma irônica.
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Corte de Desejos Sombrios | luriel (CONCLUÍDO)
FantasíaAzriel, um mestre-espião, é enviado para espionar o filho mais novo do Grão-Senhor da Corte Outonal. Ele acaba descobrindo algo sobre o macho feérico que não deveria. Azriel terá que lidar com os seus próprios sentimentos em relação a esse segredo. ...