Capítulo quatorze

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Azriel~

     Acordo naquela caverna agitado após um pesadelo. Pesadelos que me perseguem desde aquela cela que meu pai me mantinha.

Congelo por alguns segundos quando sinto um corpo contra o meu. Na verdade, uma bunda contra minha virilha.

Observo ao redor percebendo que o fogo se foi e só algumas tochas permanecem acesas no lugar. E pelo jeito fui eu que busquei inconscientemente o corpo para me esquentar.

E não é que ele pode fazer o frio passar? Não totalmente, mas suficiente para mim não tremer mais.

— Espero que seja sua adaga que está tocando na minha bunda — Lucien resmunga.

Posso sentir o cheiro dele próximo de mim. Meu pau fica mais duro ainda ao escutar sua voz sonolenta.

— Você sabe que meu pau é maior que a minha adaga — rebato com um grunhido, não me afastando dele.

Não sei o motivo, mas permaneço ali. Sinto o cheiro da excitação do Lucien e tenho certeza que ele está duro por mim.

— Não lembro de nada disso — o mentiroso retruca, mas também não se afasta.

Meus quadris buscam aquela fricção e eu sinto quando ele trava e vira a cabeça na minha direção.

— Pensei que me odiasse — ele zomba com o cenho franzido.

Um pouco de luz ilumina seu rosto e as cicatrizes. Uma vontade de beijá-las me acerta me mantendo estagnado no lugar.

— Talvez meu pau não — provoco de volta, não me reconhecendo.

Odeio que ele me afete tanto. Logo eu que vivo em meu mundo de indiferença e solidão.

— Ah! — Lucien sorri sabendo muito bem que está me afetando. — Você quer me comer, espião?

Ele pergunta sabendo muito bem que sim. Eu agarro a cintura dele com força cravando meus dedos em sua pele mesmo que esteja vestido, consigo senti-lo perfeitamente.

— E pelo seu cheiro, posso saber que está louco para dar para mim — minha voz sai baixa e profunda.

Sinto Lucien estremecer e procurar por mais contato. Ele move o corpo para colar contra o meu e seus olhos avermelhados estão fixos nos meus; me perfurando quando meu coração acelera.

— Só uma vez. Só porque estamos aqui — ele sussurra, olhando para meus lábios.

Sua mão vai parar no meu pau sobre a calça de couro illyriano. Soltamos um gemido de prazer quando ele me aperta

— Está duro espião — ele ronrona e eu cravo meus dedos em sua cintura deslizando meus dedos por sua pele.

Seus dedos puxam minha calça o suficiente para liberar meu pau carente que está pulsando. Lucien solta um suspiro e eu gemo quando sua mão quente me agarra.

— Seu pau está babando por mim — ele geme enquanto passa o polegar no meu pré-sêmen.

Nossos olhos estão conectados mesmo com a escuridão quase completamente.

— Mais forte — rosno, sustentando o olhar de Lucien. Meus quadris se movem procurando alívio na masturbação.

Minha mão entra por dentro da roupa dele. Passo a mão por seu peitoral tonificado. Ele me masturba rapidamente da forma que eu gosto.

Apoio-me em um cotovelo e deslizo a outra mão do seu peito até sua calça deixando sua bunda de fora.

Eu gozo nos seus dedos com um gemido alto só com a visão da sua bunda gostosa exposta para mim. Continuo gozando afastando a mão dele e mirando minha porra na sua entrada.

Corte de Desejos Sombrios | luriel (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora