Capítulo 12

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Oiê!

Olha quem ficou pronta Hoje! Isso mesmo, acabei de dar uma arrumada básica, desculpem se encontrarem muitos erros 🤭

Meus amores esse capítulo ficou grande, bom eu achei, entre dividir e postar inteiro, está aqui, kkkk inteirinho da Silva( opa! Sou eu) 🤣

Mais um mistério revelado a frente, ou bomba como preferirem kkkk

Boa leitura meus amores!


Capítulo 12
Quando por fim o nó desatou, Wangji pegou um adormecido ômega nos braços e levou ao banho

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Capítulo 12

Quando por fim o nó desatou, Wangji pegou um adormecido ômega nos braços e levou ao banho.

Banhou seu corpo, vestiu e pela primeira vez na história de um rei,  levantou tarde aquele dia, deitou ao lado do marido, não queria que quando ele acordasse, sentisse que  não  foi importante para ele.

Porque foi, o melhor sexo que o rei Hanguang-Jun já teve em toda a sua vida. Abraçado ao ômega dormiu novamente.

E como as paredes tem ouvidos, logo a notícia que o rei e seu primeiro marido, depois de cinco anos de casados, consumarão o casamento, já passeava de boca em boca.

Para uns, felicidade, para outros, raiva intensa. A segunda consorte, quando ouviu, quase destrói todo seu quarto de ódio. Piorou quando a notícia que o primeiro consorte era um ômega virgem até aquele dia chegou ao seu ouvido.

Ela não era mais virgem quando casou com o rei, teve que inventar uma desculpa para Wangji. Quando ocorreu as núpcias, e o rei percebeu que ela já não tinha virgindade. Deu-lhe uma explicação lógica e foi só.

Contudo Wangji, não se importou. Su She que veio depois dela, também não era virgem. E sua majestade pouco se importou. O casamento com su She, foi mais aliança de reinos. Igual ao dela mesmo, a única vantagem que ela teve, é que estudaram juntos desde a adolescência.

Agora, a peste, se guardou todos esses anos? A importância desse fato, era falado de boca em boca por todo o palácio. Os servos que recolheram os lençóis manchados de sangue, a prova da pureza do ômega, falavam pelos corredores do palácio. Chegando aos ouvidos dela.

E isso não era o pior! Como ela ficou dias sem sair de seu quarto, de repouso por ter sido presa, do rei ter mandado espancar ela. Os boatos que o rei e o primeiro consorte se marcaram foi a gota, para ela sentir-se humilhada. Ela quem devia carregar a marca do rei,  não o traste do primeiro esposo de Hanguang-Jun.

Saiu do quarto como um furacão! Andando em direção a sala do trono. Nas costas  os repuxões do machucados ainda sendo curados. Sem bater entrou. No trono, o rei e Wuxian trocavam beijos apaixonados.

—Mas o que é isso Mian?  Não sabe bater?

O rei perguntou vendo a mulher entrar. Wuxian sem sair do colo do alfa, fitou a fêmea com olhar debochado, vitorioso.

— Perdão majestade! Eu precisava falar urgentemente com sua excelência.

— O que tem a dizer que a impeça de ter um pouco  mais de educação? — O primeiro consorte Ironizou.

— Não é da sua conta! — Irritada respondeu.

— Mian! — Advertiu o rei.

— Amor! — Wuxian se voltou para o rei, todo manhoso, fazendo a fêmea travar a mandíbula de raiva. — Eu vou procurar Sang, para descermos a vila. E deixarei vocês conversar.

— Hum! — Lan Wangji beijou seu amado demoradamente, sem se preocupar com a audiência que tinha. — Tenha cuidado.

Aproximando a boca de seu ouvido, Wuxian sussurrou para ele.

— Se deixar ela encostar em você! Juro que te castro. — Lambeu seu ouvido. Hanguang-Jun se arrepiou.— Se eu sentir o cheiro fedorento dela em você. Vai se arrepender.

O rei arregalou as orbes, o peito pulsando. Amava o ciúmes do ômega. Viu seu marido se afastar depois de mais um encostar apaixonado de lábios.

Passando pela segunda consorte, o ômega deixou sua marca bem visível para ela ver. E sem cerimônia, chutou a canela dela. A fêmea saltou em um pé só.

Mian bufou de ódio com dor.

— Aí! O que é isso?

— Isso é por me enganar, e enganar meu marido. — Debochou o ômega.

— Majestade Hanguang-Jun! — A segunda consorte reclamou.

— Está com medinho, sua cobra peçonhenta. — Wei cruzou os braços em sua frente. — Aí dele se interferir!

Calmamente Wangji os fitava, ele não era louco, de nenhuma interferência, eles que eram ômegas que se entendessem. Ameaçador, o ômega saiu para sua aventura pela vila.

— Diga o que quer segunda consorte? — O rei perguntou assim que seu ômega saiu.

— Você realmente o marcou!

O rei ergueu a sobrancelha.

—  Não que isso seja da sua conta. Mas sim princesa Mian! Estamos  marcados, Definitivamente Wei Ying é meu ômega.

— Não pode fazer isso comigo. — Ela fez cara de choro. — Estivemos juntos todos esses anos Wangji. E você nunca quis me marcar.

— Eu não amo você! — A verdade nessas palavras, fez a fêmea estremecer.

— Antes você odiava Wei Wuxian! O que mudou?

— Não é da sua conta, mas vou te dizer. Eu me apaixonei por ele, e meu lobo o escolheu.

Mian deu um passo, na direção do rei. Que lembrando das palavras do seu ômega disse.

— Não se aproxime!

A mulher parou, o gelo da voz do rei, a fez recuar. Mas quando viu a marca do ômega em Hanguang-Jun, ferveu de raiva e ciúmes.

— Aceitou a marca dele! — Ela tremeu de raiva, não acreditou quando ouviu os boatos, mas era verdade, a prova se encontrava no pescoço de Wnagji.— Alfas não aceitam marcas de ômegas.

— Princesa Mian, não que seja também dá sua conta mas vou te explicar. Receber  ou não a marca do ômega, depende do alfa. — O rei a encarou. — Estou disposto a ser submisso ao meu ômega, e por isso me deixei marcar. — Orgulhoso levou os dedos na marca, o peito cheio de amor. — Eu amo Wei Ying, e não me importo em carregar sua marca, isso não me faz menos alfa, pelo contrário só mostra que eu o amo acima de qualquer  coisa.

Ela se engasgou, com a fala dele, tudo o que sempre quis foi a marca de Wangji. E em todos  os anos junto, nunca teve nada, poderia perguntar para ele se deu um nó no ômega durante os momentos íntimos.

Mas aquela resposta do rei, por si só já respondia qualquer outra que fizesse. Vendo ela calada Hanguang-Jun continuou.

— Soube que seus parentes virão. Darei a liberdade de você escolher voltar com eles. — A ômega congelou, ser devolvida? — Su She também, poderá retornar para seu povo.

— Não pode me devolver Wangji! Serei mal falada por todos.

— Princesa, se ponha em seu lugar, quem é você para me dizer o que posso ou não fazer! — Disse  frio. — Eu descidi que vou devolvê-los e é isso que farei.— Lan Wangji suspirou. — Darei uma grande compensação a você e o terceiro consorte. Mas não os quero mais como consorte.

Tremendo a fêmea, caiu de joelhos.

— Majestade! Se me devolver, serei morta pelo meu pai, pois não cumpri bem meu dever de esposa.

Wangji a fitou, conhecia a fama do pai dela, mas o que ele tinha com isso?

— Muito bem! Poderá ficar aqui no palácio das nuvens até que seus parentes cheguem, então explicarei o porque está sendo devolvida a eles, para que não aja mal entendidos. Então depois partirá com eles. Mas que sua permanência  aqui fique clara. Não  seremos mais um casal.

— Como sua alteza permitir.

— Agora saía! Tenho mais o que fazer.

— Sim majestade!

Fervendo de ódio, a ômega saiu mancando do chute na canela que ganhou. Wuxian já estava tomando tudo dela, tinha que fazer algo rápido.

{...}

Procurando pelo servo, Wuxian perambulava, quando ouviu seu nome.

— Consorte Wuxian?

Girou nos pés, o príncipe ômega Zewu-jun vinha sentado em uma carriola, empurrada por um servo.

— Alteza! — Wuxian se curvou educado.

— Me chame de Xichen, deixe de formalidades, somos cunhados.

— Xichen, em que posso te ajudar?

— Eu queria te agradecer por salvar a vida de meu marido. — O príncipe disse. — Sei que Cheng foi grosseiro com você e eu queria aproveitar em nome dele e te pedir desculpas também.

— Está tudo bem Xichen! — O ômega sorriu. — No fim tudo saiu bem!

— Verdade! Graças a você. Só não descobrimos quem me empurrou da escada. — Frustrado o príncipe Zewu-jun olhou suas pernas. — Ou quem tentou me matar, me deixando assim.

Tocou suas pernas. Curioso Wuxian se aproximou.

— Você não sente nada nelas?

— Sinto sim! Só não consigo andar novamente.

— Posso? — O ômega consorte do rei perguntou, fazendo menção de tocar as pernas do ômega na carriola.

— Sim!

Tocando em suas pernas. Wuxian foi erguendo elas, massageando, sentindo na palma os movimentos.

— Confiaria em mim para tentar te ajudar?

Xichen o encarou espantado.

— Como me ajudaria? Já estive com os melhores médicos, e nenhum conseguiu me ajudar.

— Agrediria que conheço um bom método? — Wuxian disse acanhado. — Faremos fisioterapia, e também massagem com medicamentos de ervas. E prometo que você poderá voltar  a andar.

Os olhos de Xichen brilharam de esperança.

— Gostaria de tentar?

— É claro que sim! — Disse afoito. — Já tentei vários médicos e nada, se houver uma mínima chance  de voltar a andar eu topo tudo.

Wuxian sorriu.

— Vou a cidade com  Huaisang, comprarei tudo que me lembro, e amanhã começaremos sua fisioterapia.

— Seja lá como é essa tal fisioterapia,  eu não vejo a hora de começar. — Disse empolgado. — Vou agora mesmo contar ao meu irmão e meu marido.

Vendo ele sair, empurrado por um servo. Wuxian teve outra ideia. Uma cadeira de rodas, uma que tivesse um pequeno motor, sentando no chão enquanto  aguardava para descer a cidade, pegou um caderno que sempre tinha consigo.

Rapidamente se pôs a desenhar uma cadeira, seria bem mais confortável para Xichen, se não dependesse de ninguém para se locomover.

E Wuxian jurou, usar todo conhecimento que adquiriu no futuro, para ajudar o irmão de Wangji a andar.

Passeando pelas barracas na vila Cayi. Wuxian acompanhado de vários guarda, pulava de tenda a tenda. Comprando todo tipo de bugigangas que ele gostava. O rei deu a ele uma bolsinha, contendo muitas moedas de prata e ouro, para ele gastar. E ele como um bom consumista que era, faria questão de voltar com o saquinho vazio.

Com isso, comprou primeiro remédios para fazer um emplasto, para serem aplicados nas pernas de Xichen. Cada guarda com uma enorme sacola nas mãos.

O único que se recusou a carregar uma, foi o chefe da guarda Wen Ning. Como ele protegeria o esposo de seu rei, se tivesse com as mãos ocupadas?

Com a compra dos medicamentos, o general Ning fez uma descoberta interessante. Descobriu que extrato de hamamelis, misturado com essência de melaleuca, as duas juntas, eliminava qualquer cheiro forte, seja de ômega ou alfa. O vendedor explicou, diversas maneiras delas serem usadas.

Inclusive, descobriu  que juntos, o odor não era possível se perceber, e que colocado em um lamparina, ou feito um incenso, bloqueava o odor de qualquer lobo.

Ali estava a resposta, por que Hanguang-Jun não sentiu o odor de sua Alteza Wuxian no heat. Restava ele descobrir onde usaram e o mais importante, quem!

Não queria nem pensar se suas suspeitas estivessem corretas e fosse a segunda consorte. Já que ficou provado que ela usou as ervas que aceleravam os heat. Hanguang-Jun precisava ver essas ervas.

Sem o primeiro consorte ver, comprou uma porção para levar e mostrar ao rei.

Por onde sua alteza o primeiro consorte passava, cativava os súditos. Seus sorrisos, sua simplicidade, conquistava todos por onde andava.

O ômega falava com todos, comia  em quase todas as tendas de alimentos, todo ambulante que passava,  bebia o que lhe era oferecido. E isso foi motivo do povo o amar.

Para eles, era maravilhoso ver um príncipe, tão simples e os tratar tão bem.

Os outros consorte, certa vez que desceram a vila. Foram esnobes. Maltratando o povo com palavras e até mandando chicotear os que chegavam mais próximos, alguns numa tentativa de ser agradáveis aos esposos de seu rei.

Porém! O primeiro esposo, mostrou-se, totalmente diferente. Ele mais parecia uma criança, correndo e comendo tudo que via pelas ruas de vila Cayi.

Os boatos que o primeiro consorte era um ômega frio e calculista, aos olhos do povo que o via parar de barraca em barraca comendo, eram mentira. Tudo bem que em cinco anos de casados, aquela era a primeira aparição pública do primeiro esposo do rei. E o povo estava amando o jeito descontraído e comilão do príncipe.

Seu espírito de gula, ativado. Para Wei Ying, as comidas diferentes eram novidades, e ele como amava novidades. Provava tudo que via.

Para os ambulantes, um prazer ter o marido do rei comendo e elogiando suas culinárias. Após se empanturrar, o pequeno ômega queria comprar.

Felizes os vendedores, davam ao ômega poções para ele levar. Era um prazer ser agraciado com esse detalhe.

Saltitando, Wuxian ia pulando em direção a outra barraca, quando um Voz conhecida se fez ouvir.

— Vejo que está muito feliz, meu jovem!

Girou sobre os pés.

— Vovó? — Contudo, não era uma idosa que estava em sua frente.

Girou a cabeça para o lado, procurando a idosa que o mandou para aquela época.

— Procurando alguma coisa Wei Wuxian do futuro?

As íris azul se arregalaram, fitando a bela e jovem mulher a sua frente. Ela sorriu. Mostrando uma boca cheia de dentes.

— Você? Mas como? — Confuso o ômega se aproximou. — Era uma idosa quando me mandou para cá!

A jovem mulher gargalhou. Os guardas a fitaram, uns fascinados com sua beleza, outros desconfiados.

— Posso ser quem você quiser meu jovem! — Ela sorriu, e diante  do ômega e sua comitiva se tornou a velhinha desdentada.

Os guardas cercaram o consorte, assustados mas prontos para proteger o marido do rei.

— Saiam da frente! — Wuxian se irritou.

— Alteza! É uma bruxa. — Ning disse, a mão na espada.

A velhinha os olhava, sorrindo.

— Ning se não sair da minha frente, vou dizer a Lan Zhan que você me desobedeceu, e ele vai te castigar. — O general vacilou, mas obedeceu.

A velha gargalhou, voltando a sua aparência original. Uma linda mulher, ômega, de pele clara, cabelos castanhos e olhos pretos.

— Vejo que já é amado pelo rei, e seu povo.

— Vovó! — Fez careta. — Você nem é velha! — Riu sozinho. — Nem sei mais como chama-la.

— Me chame  de BoSaren. Sou uma deusa e não uma bruxa, como seu guarda disse. — Ela caminhou para a entrada da tenda. — Deixe-os aí fora, e venha falar comigo.

— Fiquem aqui! — Pediu o consorte.

— Alteza! Pode ser perigoso! — Huaisang choramingou com medo.

— Não é, confie em mim!

Deixando todos para o lado de fora, Wei Wuxian entrou. Sentada em uma almofada grande a mulher o esperava. A sua frente uma outra almofada o aguardava.

— Por que me mandou para essa época? Sabe o que já passei ocupando  o lugar do outro Wuxian?— Perguntou se sentado.

— Querido! Esse é seu tempo. E há coisas que só você poderia passar, seu eu de agora, se passasse pelo que você passou. Um banho de sangue rolaria no palácio das nuvens. Só você com seu coração puro e meigo para conseguir superar.

— Eu não entendo! Por que eu vim?

— Deixe-me te explicar. Ouve um erro nos céus e sua alma foi dividida. E assim cada metade sua nasceu em um século diferente. Sem saber como juntar as metades, nos os deuses decidimos que assim seria a melhor forma. Então me deram a responsabilidade de juntar suas metades.

— Mas por que não no meu tempo? — Quis saber angustiado.— Aqui  é primitivo, sem conforto.

Se lembrou do episódio com o urinol e fez careta. A deusa gargalhou alto.

— Meu querido ômega, fui mandada ao seu tempo, para verificar sua vida, e ao ver o estado que vivia, decidi que traria você para esse espaço de tempo.

— Se somos um só! Por que não tenho as lembranças do eu de agora?

— Tudo no seu tempo meu jovem! Tudo no seu tempo! — A deusa abriu um sorriso. — Quando chegar a hora, suas duas metades se fundirão , e serão  uma só alma, e você terá todas as memórias do passado e as do seu futuro, tudo junto nessa cabecinha sua.

— E onde está o outro Wuxian?

A deusa gargalhou, e levou a mão ao peito do ômega.

— Dentro de você meu jovem. — O ômega do futuro arregalou as vistas.

— Como? — Wuxian  levou a destra ao próprio peito. A deusa continuo sorrindo.

— Ele está aí! — Apontou para ele de novo. — Só que ele se encontra adormecido. Mas ele nunca saiu de você.

O ômega, então lembrou dos sonhos que teve, em seus sonhos as duas vidas se misturaram e ele sonhava com sua vida no futuro, e com as coisas que o Wuxian ali viveu. Por isso acordou confuso.

Como era isso? As coisas estavam tornando muito complicadas para ele entender.

— Se ele está aqui dentro de mim! O que ouve com o meu corpo quando caiu no rio em  meu tempo?

BoaSaren sorriu.

— Esse é um detalhe que não tem necessidade de saber. — Ela não diria a ele, que seu corpo afundou, e ela apagou sua existência da outra época. Ali era o lugar dele.

Wuxian pensou um pouco, fazendo  um breve silêncio, os dedos tocando a ponta do nariz. Até que ouviu a voz da deusa perguntando.

— Ama seu marido? — BoSaren, perguntou de repente.

— É claro que sim!

— Ele também te ama muito, mesmo que ele tenha feito escolhas erradas, não duvide do amor dele por você. E na hora certa, esse amor deverá falar mais alta que qualquer coisa que possa  vir a acontecer.

Wuxian tinha um sorriso no rosto, agora que ele lembrou, a vovó do futuro, disse que ele seria amado, e ele era.

— Vá criança! Na hora certa, você terá toda suas lembranças, não se decepcione quando elas chegar. Siga firme, e lute com o lado sóbrio que há nesse tempo. — Ela sorriu. — Seu alfa te espera!

Curvando para ela, Wuxian saiu. Quando Olhou, Lan Zhan se aproximava, com passos rápidos, quem o olhasse, não imaginava que seu rei, estava aflito. Sentindo a angustia do ômega pela marca, largou tudo e correu até ele. Nada era mais importante que Wei Ying em sua vida. Já foi suficiente errar com ele uma vez, não repetiria os erros. Nunca mais.

Parou, quando viu o menor, a poucos passos dele. Abriu seus braços e o ômega correu para eles. As bocas se encontraram em um beijo de saudade e muito amor.

— Você está bem? — Hanguang-Jun perguntou, quando se separaram. — Senti você em angustia.

— Não é nada! — Wuxian preso dentro dos braços amado, se voltou.

A tenda tinha sumido, arregalou as orbes.

— General! Viu onde a tenda da senhora foi?

— Tenda Alteza? Não vi nenhuma não! — Confuso o general olhou onde o consorte olhava.

O ômega, se surpreendeu, a vovó, apagou as mentes dos guardas?  Ainda dentro dos braços de Lan Zhan, ouviu dele.

— Está gostando do passeio? — Perguntou o alfa, respirando aliviado, ao ver que seu marido estava bem.

— Adorando! — Respondeu saltitando dentro dos braços do amor de sua vida. — Venha Lan Zhan, tem tanta coisa gostosa aqui!

O alfa riu ao ser puxado pelo ômega pela mão, o espírito de gula, já possuindo o menor. O povo se emocionou, ter o rei e seu marido provando suas culinárias, fez  o coração dos plebeus saltar no peito .

Aquela era a primeira vez na história de Gusulan, que um rei passeava pelas ruas de vila Cayi, ainda mais comendo e bebendo de seus alimentos. Tudo isso graças ao primeiro Consorte de sua Majestade.

Um ômega que por onde passava, encantava todo povo, esbanjando alegria, trazendo paz, aos súditos de todo o reino.

A tarde passou rápido. E sua Majestade o rei Hanguang-Jun, voltou ao palácio em uma carruagem com seu belo marido dormindo em seus braços.

Wei Wuxian cansou muito, e na volta dormiu aconchegado ao rei. Feliz! Esse era o sentimento que Wangji transbordava em seu peito. Em poucos dias que o ômega acordara do coma. Um amor sem fim borbulhava em seu peito. Sentimentos pelo menor, que nunca achou que sentiria.

Estremeceu, ao lembrar do acontecido que levou Wuxian ao coma. E estreitou o ômega em seus braços. Angustia, dor e arrependimento apertou suas entranhas. Já alguns dias que tentava falar, confessar ao ômega seu erro, e a voz não saía, o medo o tomava de uma tal maneira.

Que sentia-se sufocar. E com isso, ainda não havia aberto a boca para falar.

O que faria se o ômega, retornasse as memórias? Perderia ele? Que Xian Ling o perdoasse, mas pedia aos deuses que seu primeiro esposo nunca recuperasse a mente.

Era errado, desejar isso? Desejar que aquele ômega, não o olhasse com raiva? Ou tivesse o mesmo olhar frio e calculista de antes?

Uma gota pingou em seu olhar, e uma tristeza apertou seu peito. Ele foi provocado por Wei Wuxian, mas nada justificava ter o empurrado no rio. Como rei, devia ter se controlado, prestado atenção em seu primeiro esposo.

E quem sabe teria descoberto que tudo que o ômega queria era seu amor e sua atenção.

“— Xian Ling, permita que meu ômega não volte a memória!”

Com esse pensamento, Hanguang-Jun apertou o ser que resmungou algo em seus braços. Chegando no palácio, os outros consorte, viram sua Majestade descer da carruagem, com o primeiro consorte em seus braços dormindo.

Indo em direção ao novo jigushi. Um lugar que eles estavam proibidos de entrar.

Mais tarde em seu escritório Hanguang-Jun assinava uns documentos, quando o general pediu permissão para entrar.

— Majestade, creio que descobri como meu rei não sentiu o perfume de sua alteza o primeiro esposo no heat.

Interessado, Wangji fitou o general, que jogava sobre a mesa uns saquinhos com plantas.

— Essas são ervas meu soberano, que bloqueiam odores de alfa e ômega. E elas foram usadas no quarto de seu primeiro esposo.

— O que? — Hanguang-Jun se colocou em pé, pegando os saquinhos na mão. — De que forma elas podem ser usadas? Como não percebi?

— Meu soberano, segundo o vendedor é impossível sentir o odor delas quando são misturadas, e nem mesmo um lúpus como sua Majestade, conseguiria passar por elas, são fortes bloqueadores.

— Como elas foram parar no quarto de Wei Ying?

— Senhor! Ao que leva a crer. Alguém  Colocou no quarto de sua Alteza Wuxian, se me permite a ousadia, eu estive no quarto em que o seu primeiro marido dormia e investiguei. Os bloqueadores sumiram de lá, já que sua Majestade no dia que terminou o calor do seu ômega pode sentir seu aroma lá. O que me leva a crer que alguém, colocou no início  do cio e os retirou logo que acabou. Resta saber quem.

Não poderia acusar diretamente a segunda consorte.

— Mian! — Hanguang-Jun travou os dentes. — Se ela teve ousadia de dar chás a Wuxian, ela seria capaz disso também.

Esmurrou a parede.

— General, vá buscar a segunda consorte e sua serva.

Pouco depois, desconfiada Mian e sua serva estavam novamente na presença do rei.

— Como explica isso! — Jogou para elas as ervas.

Reconhecendo as plantas, Mian empalideceu.

— Eu não sei o que são meu rei! — Mentiu.

Hanguang-Jun as fitou, a palidez de ambas denunciaram que mentiam.

— Se me disserem como essas ervas foi parar no quarto de meu ômega. Bloqueando seu perfume no heat, eu as deixo vivas. — O gelo em seu timbre, estremeceu as fêmeas. — Agora se ousarem mentir para mim de novo, vou mandar enforcar as duas por  traição.

As duas mulheres caíram de joelhos, chorando, implorando por misericórdia.

— Majestade, minha senhora que me mandou colocar elas nas lamparinas do primeiro esposo, só fiz o que fui mandada a fazer. — LingJiao a serva particular de Mian entregou.

— É mentira dela majestade. — Desmentiu a consorte.

— Eu não estou mentindo! — Chorou alto a serva.

Hanguang-Jun as observava, o peito fervendo de irá.

— Você deu ervas a Wuxian para adiantar o calor, bebeu das mesmas. E agora isso?

— É verdade que ofereci as ervas para ele beber, mas não é verdade da serva que eu coloquei esses bloqueadores lá.

— Estão indo longe de mais, poderia mandar matá-las agora mesmo. — As fêmeas tremeram. — Pelo tempo que me serviu, ficaram presas em seus domicílio até seus familiares chegarem, partirá com eles, e farei um comunicado ao seu pai, contando tudo que fez aqui princesa Mian.

— Por favor majestade, meu pai me matará.

— O que prefere, morrer por ele ou por minhas mãos? — Ameaçou. — Só saíram do seu quarto, acompanhada de um guarda de minha confiança, e somente quando eu der permissão.

— Wangji...

— Saiam da minha presença, antes que eu esqueça que são mulheres e arranco eu Mesmo a cabeça das duas.

Novamente a segunda esposa se viu presa, dessa  vez com mais conforto, mas encarcerada, tudo culpa de Wuxian. Seu pai a mataria, ela não conseguiu o título de rainha e ele nunca poderia ser chamado de o pai da soberana.

Estava perdida, as coisas só dando errado de um tempo para cá, desde que Wei Wuxian  acordou do coma, que poucas vezes, alguma coisa dava certo para ela.

Novamente o anúncio de sua prisão, que seria devolvida viajou pelo palácio, aliviando  o coração dos serventes, que finalmente se veriam livres da cascavel da segunda esposa.

Nesse meio tempo, Wei Wuxian, passou a fazer exercícios nas pernas do príncipe ômega Zewu-jun, duas vezes ao dia, além de servi-lo, chás que se lembrava dos nomes em medicamentos.

Sem os aparelhos necessário para a fisioterapia, o ômega se virava com o que tinha. Desenhou uma cadeira de rodas, com um motor, e pediu ao rei que fosse mandado fazer.

Outra surpresa dos engenheiros, ferreiros quando  virão a nova criação, do ômega. Os moradores  do castelo se assustaram com o príncipe que agora se movia sozinho pelo palácio,  sentado em sua cadeira.

O primeiro consorte, jurou fazer o impossível, para ajudar o príncipe de Gusulan, a voltar a andar. Essa era sua missão.

No início jiang Cheng, teve receio que seu irmão adotado, quisesse se vingar dele através de seu marido. Depois relaxou. Wuxian e Xichen sobre o olhar vigilante do alfa herdeiro de Píer lótus, se tornaram bons amigos.

A alegria era geral no palácio recanto das nuvens. Gargalhadas altas eram ouvidas sempre que os dois ômegas estavam juntos para a fisioterapia, como o primeiro esposo do rei chamava.

Um mês se passou, sua Alteza o príncipe Xichen. Já andava com o auxílio de muletas, outra invenção do ômega do rei. Era coisa de mais uns dias e logo ele estaria andando pelo castelo.

O rei, e o ômega. Viviam em lua de mel. Beijos e transas em qualquer horário do dia, ou em qualquer lugar do palácio. O amor transbordando para todos ver.

A raiva das consideradas ex consortes, se multiplicando, nunca mais nenhum dos dois foi chamado para o leito do rei. Su She se já era pouco convocado, agora então! Perdeu em absoluto para o primeiro esposo de Hanguang-Jun. Mian perdeu todo sua regalia, e não mais tinha direitos de procurar pelo rei em seu jigushi ou em qualquer lugar, seguindo presa e vigiada por guardas. O que para ela era humilhante. Vez ou outra, só para irritar, Wuxian a obrigava a sair do quarto para servir ele e Lan Xichen, como serva.

O ômega se divertia vendo a ex consorte atender desde pequenos pedidos a grandes pedidos dele. Como Lan Xichen não tinha ainda um banheiro, suas necessidades fisiológicas, ainda eram feitas em urinol.

Sendo assim, o ômega e seu servo fiel, assistiam  muito divertido ela carregar as fezes do príncipe Zewu-jun para derramar fora. Wuxian encarava isso como uma vingança.

Somente ele sabia que foi ela quem aleijou o príncipe ômega, que foi ela quem jogou ele das escadas, como não tinha provas, se divertia vendo ela fazer atividades pertencentes aos servos. Mian tentou  ir reclamar com o rei, sendo totalmente ignorada.

Com um chaqualhar de mão , Hanguang-Jun se recusou a ouvi-la. E frio disse para ela.

— Meu ômega é livre para mandar e desmandar em todo castelo. — As íris clara a encaravam sem piedade. — Se não está bom. Pode adiantar sua ida aos seus parentes.

Sem querer ir, com o pensamento que Choo chegasse ela reverteria os acontecimentos, engoliu seu orgulho. E praticamente virou a nova serva do Consorte do rei e seu irmão Xichen.

Os servos se divertiam, e ainda zoavam dela e de sua serva LingJiao, e humilhada, as duas ômegas ficaram caladas, servi-los, ainda era melhor que a morte.

Com isso, dias iam passando, uma manhã enquanto faziam a refeição matinal. Um guarda entrou pelo salão. Que concidentemente, aquela  manhã Hanguang-Jun autorizou a fêmea a pedido de um manhoso ômega a descer para o café matinal. Colocando a ômega para servir a mesa  principal do salão. Envergonhada, com ódio no coração, Mian Mian e sua serva. Serviam Wuxian e os demais na mesa, jurando vingança.

— Majestade, uma comitiva dos Jins e Wen, se encontram nos portões do palácio.

— Receba-os no salão principal. — O rei pediu.

— Yanli! — Cheng se ergueu apressado, feliz. — Até que enfim ela e o marido decidiram vir nos visitar.

Disse deixando um selinho na cabeça de Xichen.

Wuxian não disse uma palavra, não conhecia nenhum dos visitantes. Talvez o Wuxian anterior conhecesse mas ele não.

Mian comemorou,  naquela comitiva, seu primo Wen Choo estaria. Era com ele que ela pretendia desmoralizar, o primeiro consorte do rei. E tomar  de volta seu lugar. Ao mesmo tempo se preocupou, se não conseguisse, voltaria com eles para sua terra e isso ela não queria.

Todos caminharam para o salão principal. Wuxian de lado com Wangji de mãos dadas.

— Majestade!

O príncipe Jin Zixuan, se curvou graciosamente, ao seu lado, sua bela esposa Jin jiang Yanli. Essa se soltou de seu esposo e se aproximou dos irmãos.

Cheng, foi o primeiro a se aconchegar em seus braços, escondendo a pequenina mulher em seus braços. O primeiro consorte, como não tinha as lembranças do Wuxian dessa época.

Os encarou curioso, até que foi arrebatado das mãos do esposo pela ômega com cheirinho gostoso de flor de lótus. Atordoado, Wuxian aspirou aquele odor com cheiro de casa. Seu lobo ronrou, gostando.

— A-Xian, meu irmãozinho! Por que ficou aí parado? E não veio me abraçar logo. — A pequena ômega disse apertando as bochechas do primeiro consorte.

— Eu...eu não sei quem é você! — Yanli o olhou espantada. — Desculpe!

Wuxian encolheu os ombros. Yanli soube do dia que seu irmãozinho caiu no lago, entretanto! Não sabia que ele tinha perdido a memória.

— Majestade? — A mulher se virou para o rei.

— Madame Jin! — Wangji se aproximou deles, abraçando seu esposo, causando mais espanto.

Era do conhecimento de Todos que sua Majestade Hanguang-Jun, odiava o primeiro esposo. No entanto, o amor que brilhou em suas íris ao abraçar o ômega, dizia outra coisa para quem viu.

— Wei ying! Perdeu a memória! — Disse carinhoso, dando um selinho na cabeça do ômega, que se abraçou a ele.

A jovem esposa de ZiXuan, arregalou as orbes surpresa.

— A-Xian meu bem! Está tudo bem. Eu sou sua irmã mais velha.

Wei Wuxian a encarou, mas não se soltou do abraço quente de seu marido.

— Vamos, venha! Me dê um abraço! — A princesa Jin pediu de braços abertos.

Hesitando, o ômega  Olhou para Wangji, o sorriso confiante de seu esposo o fez se desprender dele e se jogar nos braços da fêmea.

Ser apertado por ela, beijado nas bochechas, apertado  de todas as maneiras, encheu seu peito de um calor fraterno. Ele que nunca teve carinho de mãe. Receber os afagos daquela fêmea que dizia ser sua irmã. Aqueceu seu peito.

Felicidade! Preencheu seu coração, seu lobo como um filhotinho ronrando dentro dele. Entretanto, esse calor, esse sentimento de pertencer a uma família acabou assim que ouviu a voz.

— Ora! Ora! O primeiro consorte está mais belo ainda.

Pálido Wuxian se voltou para aquela voz. Saltando da carruagem que acabava de chegar o príncipe da cidade sem noite, descia dela.

Suas vestes pretas e vermelha balançando com a brisa. Acostumado a flertar com o ômega, ou melhor, a dar em cima dele e o rei sua Majestade Hanguang-Jun nunca ter se importado já desceu da carruagem elogiando o ômega.

Wuxian tremeu, medo, angustia e dor ultrapassaram seu corpo. Assustado deu um passo para trás. O cuidador abusador estava nessa época?

Sentindo tudo que o ômega sentia, Wangji se aproximou dele. Remorso, culpa roendo ele por dentro. O medo de seu ômega era visível pelo  primo de Mian.

— Se quiser ficar com sua cabeça em cima de seu corpo. Sugiro que controle sua língua, e respeite meu ômega.

A voz gelada do rei de Gusulan, ecoou assustando todos. Wen Choo esbugalhou os olhos. Surpreso. Sua carruagem teve um pequeno problema, e ele se atrasou, não vendo a primeira demonstração de  amor e carinho do rei com o primeiro consorte.

— Seu ômega?

— Isso! Meu esposo e meu ômega! — a frieza na voz, arrepiou o outro alfa.

Passeou as orbes no local, só então percebeu que sua prima Mian Mian, estava a quatro passos atrás do rei e o primeiro esposo. Ao lado dela o terceiro consorte. Estava claro que sua priminha, perdeu as regalias de privilegiada que tinha.

— Me perdoe majestade Hanguang-Jun! Não sabia que estava nesse nível com sua Alteza Wuxian!

Sarcástico, dilatou um pouco de veneno, não era segredo que o rei de Gusulan, nunca se importou com seu primeiro marido. E Wen Choo, sempre que vinha alí, perseguia o ômega.

Afinal! Era apaixonado pelo ômega com cheiro de jasmim e rosas. Contudo, o ômega nunca deu bola para ele, irritando o alfa príncipe. No entanto, Choo nunca desistiu, seu desejo por ter o ômega só aumentava.

Quando a prima o convidou, viu de novo a oportunidade de perseguição. Conquistar e transar com aquele ômega. Ele querendo ou não.

Veio com uma só finalidade. Ter o primeiro esposo do rei, embaixo dele. Só que, não contava com o rei  todo apaixonado pelo ômega. E ainda mais tendo sido ameaçado por Hanguang-Jun.

— O nível de meu relacionamento com meu marido não é da sua conta príncipe Wen Choo! E eu acho que para o bem de sua vida, mantenha suas palavras para você mesmo. Não se dirija ao meu ômega como um qualquer.

— Está me ameaçando Hanguang-Jun? — Mesmo com medo, o príncipe da cidade sem noite falou.

— Entenda como quiser, mas não tolerarei nenhum tipo de desrespeito pelo meu ômega — Deu um passo em sua direção. — Fui claro?

— Claro como a neve! — Escondeu seu medo em um deboche, só que tudo piorou.

Aproximando mais do outro alfa, Hanguang-Jun ameaçou .Yanli abraçou Wei Wuxian, sem entender por que o irmão estava tão pálido.

— “ Fique longe do meu ômega! Ou vai morrer aqui em Gusulan!”

A voz grossa do lúpus fez o alfa Wen Choo cair de joelhos, em sinal de respeito e submissão. Os recém chegados, os moradores do palácio se curvaram. Lan Wangji era o rei, e o único lúpus em toda a terra.

— Lan Zhan! — A voz trêmula de Wuxian chegou ao lúpus.

Rápido, o rei se acercou do seu ômega. Sentindo seu medo, pela marca. Wangji se amaldiçoou.

— Jiang Cheng! Você e meu irmão cuide de acomodar os visitantes, vou levar meu ômega para a jigushi.

Sem esperar resposta, levantou o marido no colo, caminhando para o novo jigushi. Sussurrando palavras de amor em seu ouvido.

Humilhado, Wen Choo, se ergueu do chão, com a ajuda de Mian. Enquanto jiang Cheng e Xichen acomodava os demais. Os dois primos se esgueiraram.

— Por que não disse que seu marido estava com o meu ômega?  — Irritado Choo perguntou.

— Não deu tempo! — A fêmea respondeu. — Você precisa me ajudar. Wuxian desde que acordou do coma que é outra pessoa e Wangji se apaixonou por ele.

— Inferno! — Praguejou o alfa com cheiro de goiaba podre, chutando um pedra.

— Eu mandei uma mensagem para você á alguns meses, e só agora que você veio. — Acusou ela.

— Estava ocupado.

— O que vamos fazer? Hanguang-Jun marcou o infeliz, agora eles são marcados. Não vai demorar para ele anunciar que vai fazer do traste rainha. Eu virei serva desse maldito ômega. Precisa me ajudar!

Wen Choo, andou pelo lugar.

— Me deixe pensar!

— Pense rápido! — Ela olhou para os lados e disse baixo. — Eu estou grávida. Não aguento mais as humilhação que ele me faz passar.

— De Hanguang-Jun? — O alfa quis saber, mas viu a mulher balançar a cabeça.

— Não! Do carcereiro que ele arrancou a cabeça.

— Filha da puta!  Transava até com um carcereiro?— Choo parou em frente prima. A mulher deu de ombros.— Não diga ainda que está grávida, de todo jeito o rei não sabe que o filho não é dele. Vou dar um jeito em Wuxian, e você usa essa gravidez para virar rainha. Precisamos por a mão na fortuna que tem aqui em recanto das nuvens.

Mian concordou, ela faria de tudo para ser rainha. Não sabia como explicaria a gravidez, já que Wnagji nunca deu um nó nela.  Depois que fosse coroada  rainha, mataria o rei se tornando a única a governar Gusulan. Claro, coroaria seu primo Wen Choo como rei, e juntos teriam tudo que era de Hanguang-Jun.

— Ainda está com LingJiao como serva?

— Sim!

— Mande-a a meu quarto, preciso de diversão.

— E eu? — A ômega com cheiro de ameixa reclamou, era apaixonado pelo seu primo. — Eu posso ir ao seu dormitório.

— Não seja idiota! Quer ser pega? Antes de conquistarmos o palácio?

— Mas Choo, eu estou com saudades! — Fez um bico para o amante, seu primo era o alfa para quem ela entregou sua virgindade anos atrás, por quem era verdadeiramente apaixonada.

— Querida! Tenha paciência, logo estaremos juntos. — Tocou seu rosto. — Não fique com ciúmes de sua serva. Sabe que eu amo você.

Mentiu descarado, assim que tivesse de posse do recanto das nuvens, eliminaria ela de sua vida para sempre. Cada um foi para seu canto. Mais tarde Wen Choo transava com LingJiao em seu quarto, possuindo a fêmea sem um pingo de delicadeza, exatamente como ela gostava.

Em seu quarto, Lan Zhan deitava Wei Wuxian em sua cama.

— Me perdoe amor! — Pediu ao ômega, beijando seus cabelos.

— Do que está pedindo perdão Lan Zhan?

O rei, se amargurou, sentindo a amargura do ômega. Wuxian o encarou.

— Lan Zhan?

As orbes triste do rei, fitaram seu desmemoriado marido. Como explicar que a última vez que o príncipe Wen Choo esteve em Gusulan. Wuxian o acusou de tentar agarrar ele.

Disse que o alfa, tentou dopar ele, e forçar a ter relações sexuais,  porém o ômega foi mais esperto e não se deixou enganar. Todavia ao ser acusado, Choo desmentiu o ômega e como Hanguang-Jun ainda  tinha antipatia pelo primeiro esposo, ao em vez de acreditar em Wuxian, acreditou no alfa.

Castigando Wuxian por mentir e difamar o primo de Mian. Seu peito doeu.

— Querido, eu vou te dizer. Só peço que me ouça e me perdoe.

Wuxian ouviu as explicação de Lan Zhan, seu coração doeu pelo seu outro eu. Ao mesmo tempo, pensando que até ali naquele mundo o maldito alfa tentou se aproveitar dele.

Dizer que não ficou chateado com o marido, estaria mentindo, ele ficou.  Ele só queria entender o que de fato tinha entre o rei e Wei Wuxian daquela época.

Então né! A pedido de alguns leitores, introduzi a parte que Mian virou serva de Wuxian no testo

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Então né! A pedido de alguns leitores, introduzi a parte que Mian virou serva de Wuxian no testo. Deu um pequeno trabalho, por que o capítulo já estava escrito, espero que tenha ficado do agrado kkkk

Choo finalmente apareceu, mas posso disse um pequeno spoiler, ele não fará nada ao nosso Wuxian. É só o que posso dizer.

E Lan Wangji segue sem abrir a boca e confessar a verdade.

Bem talvez o capítulo seguinte, também seja um pouquinho grande, bom não sei.

Só sei que espero ver vocês na próxima atualização.

.bjsss meus amores e. Até lá!😘

Em Outra Vida   ( Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora