Capítulo 15

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Oiê! Olha eu aqui!

Finalmente né? Kkkk

Estavam muito ansiosas(os)?

Meus amores, esse é o último capítulo! É isso mesmo amores, finalizando mais uma obra! 🥺

Depois de hoje. Darei um tempo, não sei quanto tempo, mas vou dar.  Essa última fanfic, tive uns altos e baixos aí, nada com vocês, sou eu mesma, mas fiquem tranquilos, estou escrevendo três ao mesmo tempo.

Falei que meu cérebro vai dar um nó, qualquer hora dessas kkkk.

É isso, vamos ao último capítulo?

Boa leitura meus amores!

Capítulo 15
No palácio,  o rei nu correu até Wuxian

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Capítulo 15

No palácio,  o rei nu correu até Wuxian. Que ao vê-lo pelado na porta do quarto, ergueu a sobrancelha.

— Lan Zhan! Quando vai parar de ficar pelado por aí, todo mundo vendo. — Ciúmes brotando dentro dele.

O alfa sorriu, se aproximou mas não o tocou. O fedor do sangue do alfa que matou em seu corpo.

— Você está bem? — Perguntou. — Eu senti você me chamar.

— Estou sim! Só com saudades. — O descaramento era grande. — Demorou muito.

Fez bico, arrancando nova onda de risos do seu alfa.

— Eu vou tomar um banho meu amor, depois vou deitar bem agarradinho a você, e lamber esse corpinho gostoso inteirinho.

O ômega gemeu. E o alfa riu, correndo para o banheiro. Horas depois, cumpriu o que prometeu, beijou, lambeu, sugou cada pedacinho do seu amado, levando ele as alturas, sexo com penetração, só quando a doutora Quin autorizasse.

Gritos se ouvia pelo sala do trono, arrastado pelo braço, Lan QiRen vinha amaldiçoando todos.

— Wangji, eu exijo respeito. Sou seu tio.

— Me respeitou, quando me drogou? E quando fez eu acreditar que foi Wuxian?

Levantou se de seu trono.

— Teve respeito da sua parte, quando transava com a Consorte Mian? — O velho arregalou as íris. — Quando ajudou ela a tentar matar meu irmão?

— Eu não sei o que ela te falou, mas não pode acreditar nela. É tudo mentira.

— Tragam a acusada. — Ordenou.

Uma ômega esfarrapada, suja de sangue, foi jogada aos pés de QiRen.

— O que disse ao meu sobrinho, sua desgraçada. — Chutou ela. — Disse a ele que você jogou meu sobrinho Xichen da escada? E deixou o ômega dele ser preso.

Lan Wangji, travou o punho.

— Eu já sei! — QiRen e fêmea, se virou para o rei. — Wuxian me contou tudo.  Ning encontrou servos que assistiram a crueldade de vocês dois. Por todos os crimes que são acusados. Os condeno a forca.

— Wangji, Xichen eu sou seu tio!

— Isso não o impediu de tentar nos matar. — Xichen disse triste. — Sinto muito, não é nosso tio, é um monstro.

— Majestade Hanguang-Jun! Se poupar minha vida, farei uma outra confissão. — ferida a ex consorte caiu no chão de joelhos.

Wangji a encarou.

— Diga! —Ordenou frio, sem prometer se ela ficaria viva.

— É sobre seu tio!

— Lan Wangji, não ouça essa cobra! — QiRen tentou alcançar a fêmea, e silenciá-la.

Mas foi retido pelo general Wen Ning.

— Fale Mian! — Exigiu sua majestade.

— Sabe por que sempre teve ódio de Wei Wuxian? — Ela continuou a boca sangrando.

— Cale a boca maldita! — QiRen Gritou. Wangji encarou o tio.

—General Ning! Coloque-o uma amordaça.

Sem perca de tempo, o general amarrou a boca de Lan QiRen.

— Diga! — Já estava perdendo a paciência com a ex consorte, mas queria ouvir.

Ouvir o que ele mesmo não sabia, do porque ele odiar Wuxian antes dele acordar do coma a primeira vez.

— Majestade deve lembrar que quando eram crianças, você e Wuxian se encontraram em Píer lótus.

Sim! A mente de Hanguang-Jun deu um estralo, e ele se lembrou. Lembrou mais ainda do dia que se declarou ao menor. Da rejeição dele. É claro que achou ao longo dos anos que era por esse detalhe que odiava o ômega.

— O que sua majestade não sabe, é que seu tio, usou os serviços de uma feiticeira, embaralhando sua mente, para que você não amasse Wuxian. Odiando o ômega quando ele interferiu em sua morte. QiRen conhece uma bruxa no extremo norte. Que ele pagou para que nunca você enxergasse Wuxian com olhos amorosos. E sempre odiasse ele. E até o matasse. Antes de Wuxian! O feitiço era para que nunca se casasse, para impedir que nascesse um herdeiro ao trono. Assim todo ômega que se aproximava, sua Majestade se mostrava neutro, sem sentimentos, até os  repudiando e nunca se casando. Ele conseguiu, até certo ponto, até que Wei Wuxian interferiu. Só então mudou, dessa vez, o feitiço voltado para que sua Majestade odiasse o seu primeiro marido. E ele sofresse por impedir os planos que ele tinha feito.

QiRen se debatia, tentando se soltar. Os punhos do alfa se apertavam de irá.

— Esses anos todos, que ele viajava, dizendo que estava visitando parentes, era mentira. Ele ia até a feiticeira com suas vestes e ela fazia o feitiço.

— Filho da puta! — Um chute jogou o velho no canto.

— Só que a última vez, que ele foi ao norte. A feiticeira disse a ele que não dava mais. Que os deuses estavam interferindo. E era impossível ela ir contra eles.

Wangji, se lembrou, a última viajem de seu tio, Wuxian do passado acordou no corpo do outro dessa época. Sendo mandado ali pelos deuses. Trazido para ele por BoaSaren.

— Já que vocês dois vão morrer hoje! — Ele riu com escárnio. — Tenho algo a dizer.

— Wangji você prometeu que não me mataria! — Mian rastejou no chão.

— Eu não me lembro de abrir minha boca, para dizer isso. — A íris brilhava escurecida de raiva, seu lobo querendo estraçalhar seu tio, e a fêmea. — Quando Wuxian acordou, se você se lembra ele era diferente.

A mulher com sangue vazando do corte da espada de Choo, se assustou.

— Aquele dia! Meu Wei Ying veio de outra época, trazido para mim pelos deuses. — Se voltou para QiRen, que tinha os olhos arregalados, a boca ainda amarrada. — Por isso sua feitiçaria não mais funcionou.

Lutando para tirar a mordaça, o velho  quando conseguiu gritou.

— Mentira! Isso é impossível.

— Eu não preciso que você acredite. De toda forma vai morrer hoje.

Com uma calma que ele não sabe de onde veio, Chamou.

— Guardas! Levem os dois, amanhã bem cedo serão enforcados. Lado a lado como dois lindos amantes e comparsas.

— NÃO! NÃO PODEM FAZER ISSO, SOU SEU TIO.

— MAJESTADE! PERDOE-ME, SÓ DESSA VEZ! EU TE CONTEI TUDO QUE SABIA!

Com esses gritos os dois foi arrastado. E na manhã do dia seguinte, enforcados. Lan Wangji se prostrou perante seu ômega, pedindo perdão, ele não sabia que seu tio, estava sempre armando para ele. E descontou em seu amado muitas das vezes.

Quando os traidores foram mortos. O rei estava em seu trono, ele procuraria a feiticeira  nos Confins da terra, mas ela morreria por sua espada. QiRen, até a hora de sua morte, recusou a dizer onde encontrá-la, contudo não descansaria até matar essa peste. Estava tão distraído que quando uma voz o interrompeu seus pensamentos se assustou.

— Hanguang-Jun!

Se virando, o alfa deu com uma bela mulher parada no meio de sua sala. Por onde ela entrou?

— Quem é você? Como entrou aqui? — Essa era a feiticeira?

— Meu jovem! Portas não podem me segurar! — A deusa sorriu para o alfa. — E eu? Eu sou BoaSaren.

— A deusa que mandou meu Wei Ying para cá! — Com muito respeito, ele caiu de joelhos em frente a deusa. — Obrigada! Obrigada por cuidar dos meus dois Wei Ying, o do futuro e do meu presente, eu amo os dois.

BoaSaren, sentiu a sinceridade do alfa, seu neto estava em boas mãos. Esse era um detalhe que a deusa não disse, Wuxian era seu neto de sangue, filho de sua adorada filha. E esse era um detalhe que os humanos não precisavam saber.

— Cuide dele com muito amor, e carinho, e estarei agradecida. — Suavemente ela tocou na cabeça do rei. —  Faça aquela criança feliz, essa é sua missão.

— Eu prometo! Prometo com a minha vida.

— Bom isso é bom! — Ela sorriu suave dando tapinhas na cabeça curvada dele. — Levante-se, tenho algo a te dizer.

Se erguendo, Wangji aguardou paciente.

— A feiticeira que seu tio pagava, ela é nosso problema. Quero que deixe de se preocupar com isso. Os deuses já estão cobrando dela, por interferir em um assunto que não podia.

— Minha vontade é de transpassar minha espada nela. — O alfa rangeu os dentes, e a deusa se divertiu.

— Não se preocupe! Ela também terá o que merece. Se ocupe em amar e cuidar de seu marido, o que você como rei, humano e alfa podia fazer já fez, agora o resto é comigo.

— Obrigada!

Agradeceu novamente, e diante dos seus olhos, com um sorriso, a mulher sumiu. E uma paz ocupou o coração do rei de Gusulan.

Depois da morte dos traidores, da aparição da deusa, a paz reinou em Gusulan, e um ômega muito manhoso, desfrutava dos carinhos do marido, que redobrou os carinhos e os cuidados por seu ômega. Wuxian contou ao esposo tudo que viveu em outra vida. Constrangendo o coração do rei, ouvindo os sofrimentos do amado.

O dia da coroação estava chegando. O ômega com três meses de gestação, mas parecia estar com cinco. Mimado pelo marido, por todos os servos do palácio das nuvens.

Wei Wuxian, se sentia amado. Quando precisou descer a vila, a multidão se estendia para elogiar o amado consorte do rei. Que conquistou o coração de todos os súditos de Gusulan.

A médica Quin, acompanhava a gestação do consorte, nessa gravidez, tinha coisas que ela não entendia, o ômega estava muito grande, para apenas três meses de gestação.

Quin recorreu a livros, e se sua desconfiança, fosse certa, o marido do rei, não tinha só um bebê no ventre.

Com esse pensamento, observou sua Majestade imperial, se aproximar, guiando um ômega para seu consultório. Wuxian era manhoso, porém triplicou a manhã. Se enjoasse, chorava como um bebê. E o gado do rei. Colocava ele no colo o dengando.

Era bonito de se ver. O famoso e temido rei Hanguang-Jun, fazer todas as vontades do ômega.

— Alteza Wuxian! Como amanheceu hoje? — Ela perguntou vendo o rei sentar o grávido na cama. Onde fazia os exames.

— Eu ainda estou muito enjoado. — Fez bico. — Não consigo comer nada. Só o cheiro do meu Lan Zhan que me acalma um pouco.

— É normal, e logo passa essa faze, bom Majestade Hanguang-Jun, deve estar sempre perto é muito importante o papel do alfa durante a gravidez.

— Eu estou Quin! — Lan Zhan disse beijando a cabeça de seu ômega. — Cuido deles direitinho.

— É verdade Quin! Lan Zhan tem sido um amor!

— Deixe-me ver como nosso futuro rei está hoje!

Lan Zhan ajudou seu ômega a deitar, a doutora pousou a mão em seu ventre, fechando os olhos, silêncio se seguiu.

Quin abriu as vistas rápido, olhando admirada para a barriga exposta do ômega.

— O que foi? Está tudo bem? — O rei se assustou com a expressão dela. — Quin?

— Eu não sei como dizer isso mas! — Ela encarou os dois. — Parece que tem mais de um bebê dentro dele.

— Ah! Isso! — Wangji Ajudou Wei Wuxian a sentar.

— É, pensei que fosse outra coisa. Mas Lan Zhan e eu já sabemos que tem mais de um bebê aqui.

— O quê? Como?

— Eu os senti há alguns dias, e disse a Wei Ying.

— Não pensaram em vir me dizer? — Indignada a médica andou até sua mesa.

— Você sabe com a preparação para a coroação de Wei Ying, acabei esquecendo. — Wangji deu de ombros.

— E de quantos filhotes estamos falando? Dois?

— Há não são dois não. São quatro!— O ômega ergueu os dedos com os números, mostrando a ela.

— Quatro? — Quin arregalou as orbes.

— É! Não é maravilhoso? Quatro  filhotes ao mesmo tempo?

O ômega, falou sorrindo feliz, queria uma família grande, e já de primeira os deuses estavam abençoando eles com quatro lindos bebês.

— Meu rei! Creio que terá que delegar suas tarefas ao seu cunhado e irmão. — Ela suou. — E eu contratar ajudantes. Sua Alteza Wei Wuxian não poderá ficar andando por aí. São muitos filhotes para um ômega carregar, muito peso.

— Não se preocupe Quin. Wei Ying e meus filhotes, são minha prioridade.

— Espera! Por onde vai sair esse horror de criança? — Wuxian perguntou se lembrando.

— Como por onde Majestade, pelo mesmo lugar que elas entraram.

— Oh! Céus, vai me rasgar todo! — Choramingou, a mãozinha alisando a barriga. — Quin, você vai  ter que fazer um cesárea, para tirar minhas crianças.

— Cesárea alteza? O que é isso? — A médica se interessou, seria bom aprender outro método de ômegas ter filhos que não fosse o normal, muitos morriam durante o parto.

— É bem simples! Você abre minha barriga com uma faca!

Mostrou o lugar que a médica cortaria. Hanguang-Jun e a médica arregalou as orbes.

— Amor! Isso mataria você! — Assustado Wangji o abraçou.

— Sim sua Alteza, isso seria assassinato.

— Aí! Como vocês são burros! — Quin estreitou os olhos ao ser xinganda, mas não disse nada. — Há anestesias, você aplica em mim, quando eu estiver anestesiado da cintura para baixo, você pega a faca, espere!— Tocou o nariz com os dedos. — Não é faca, é bisturi, aí abre a barriga e tira os bebês.

— Anestesia? Bisturi? — Confuso Wangji e Quin questionou.

— Isso! — Com os dedinhos tocando o narizinho, gesto que Wangji amava observar, ele disse. — Eu vou estudar, lembrarei o nome de ervas que anestesiam e mandarei fazer um bisturi.

Satisfeito com seus pensamentos, bateu palmas empolgado. Quin curiosa e Lan Zhan preocupado, abrir a barriga e tirar seus filhotes.

Que os deuses os ajudassem. Mas ouvir as loucuras de seu ômega que ele trazia de sua época, era de arrepiar os cabelos.

Porém,  eles não contavam, é que um arteiro ômega fosse dar tanto trabalho. Subindo em árvores, ou correndo pelo palácio. Isso quando não estava ajudando a médica a descobrir como se faz uma cesárea.

Pobre de Nie Huaisang, e o general Ning que agora estavam de casamento marcados, pensavam quando Hanguang-Jun precisava resolver algo e deixava os dois cuidando do ômega.

Com a promessa que se alguma coisa acontecesse ao seu amor, os dois pagariam com o pescoço. Com medo de perderem as cabeças, os dois se descabelavam para cuidar de um ômega  que era como uma criança, esperando por mais criança.

O dia que Wei Wuxian entrou no 5° mês de gestação, foi o dia de sua coroação, a pedido do ômega, os portões do palácio abertos para toda a população de Gusulan.

Claro que a segurança foi reforçada, mas o ômega do futuro, conquistou o coração do povo gusulence. Todos amavam o jeitinho falador, o jeito sapeca de criança.

Para o povo de Gusulan, o ômega era como uma criança no corpo de um adulto e eles o amavam.

Para o rei imperial de Gusu, ele era único, o ômega amado, desejado por ele. A coroação  de Wei Ying era mais que uma cerimônia de coroação, era  declarar ao mundo seu amor a Wei Wuxian, seu Wei Ying.

No pátio principal do palácio, num palco alto, outra invenção de seu ômega, se encontrava Hanguang-Jun, vestido um hunfu branco, com dourado, na cabeça uma linda coroa cravejada de ouro e diamantes reluzia ao sol. A decoração toda em branco e vermelho, rosas espalhadas desde a entrada do arco, ao palanque Erguido, onde seria a coroação.

As cornetas soaram, anunciando que o rei ômega chegava. O peito do rei alfa saltou, felicidades definia o alfa naquele momento. Suas íris caramelo, viajou para a entrada do arco.

Seu coração errou uma batida, andando lentamente, já por conta da gravidez, carregar 4 filhotes não era para qualquer um. Wei Ying caminhava, sua barriga bem destacada pelo hunfu vermelho que ele vestia.

Os pés descalço apareciam por baixo da roupa, pois foi assim que ele quis entrar, o ômega com seus cinco meses, gingava lentamente em direção ao rei, seu marido. Seu rosto sorridente, encantava o povo.

Com as mãos, ele cumprimentava a multidão , que gritava e jogavam flores nele. Alegremente e muito lento ele andava até Hanguang-Jun.

Lan Zhan sentia o palpitar do seu coração, seu ômega estava lindo, belo e muito desejável. E ele o amava em demasia. Seria de praxe esperar a rainha no altar.

No entanto, como nada era praxe para eles, Hanguang-Jun desceu os degraus e apressado caminhou ao ômega. Arrebatando ele com um beijo. O povo gritou. Os conselheiros revirarão os olhos. Jiang Cheng bufou, Yanli deu uma risadinha junto a Lan Xichen. Nie Huaisang debulhou em lágrimas, era tão bom ver que seu mestre agora era feliz, amado. O servo, agarrado ao seu agora oficial namorado chorava litros.

Ning estava em serviço, porém o beta que era seu namorado, não queria nem saber, agarrado ao general Ning, molhava toda a farda dele.

— Eu te amo! — O rei murmurou alto o suficiente para que os mais pertos ouvissem, logo que seus lábios se desprenderam.

— E nós a você! — O ômega respondeu, com uma mão no ventre.

— DEIXE O NAMORO PARA DEPOIS! VAMOS A COROAÇÃO!

Jiang Cheng gritou, arrancando risos da multidão. O rei de Gusulan sorriu e ergueu Wei Wuxian em seu colo. Novo espanto se seguiu.

— Lan Zhan! Era para eu ir andando, até você! — Wuxian encostou a cabeça no ombro do alfa.

— Eu sei! Mas você está carregando meus filhotes, e não posso deixar ir sozinho.

Deu um selinho em seu cabelo, e subiu as escadas. O sacerdote esperava no topo.

— Majestade! Poderia se sentar em seu trono? — Pediu um conselheiro aborrecido, pelo comportamento do soberano.

— E se eu não quiser?— O rei olhou feio para quem disse isso, fazendo ele se encolher.

— Lan Zhan! Não seja malcriado, sente-se em seu lugar!

— Só vou por que você tá falando.— Bufou de má vontade, chateado por se separar de Wei Ying.

E contra a vontade, se sentou, aguardando a cerimônia. O sacerdote ergueu a voz, com as mãos sobre o rei ômega. Abençoava seu reinado.

A coroa do ômega, era uma tão linda quanto a do rei alfa, que brilhava ao sol. O próprio Hanguang-Jun, depositou a jóia na cabeça de seu ômega, do novo rei ômega de Gusulan.

Em seguida, se dobrou de joelhos, assustando e alegrando a multidão que assistia, na história, um rei que se ajoelhou para sua rainha. Mostrando que ambos eram iguais, e que o amor enchia seus  corações. O rei,  beijou a grande barriga, que carregava o fruto de seu amor.

E assim ficou marcado na história de Gusulan, a coroação mais estranha. Todavia, a que foi demostrada mais amor entre os soberanos, em todos os reinados de Gusu.

Meses depois. O ômega rei pariu quatro filhotes, com  Quin como sua médica e muitos ajudantes, que foram contrastados.  A médica, realizando sua primeira cesárea na historia do mundo, e assim trazendo para ele, os filhotes dos seus soberanos. Um alfa macho, Lan Yuan. Uma alfa fêmea, Lan Ziyi. E dois ômegas machos, Lan Jingyi e Lan Zizhui. Para alegria e felicidade do casal. E para desespero de Nie Huaisang.

Os filhotes eram chorões e barulhentos na opinião dele. Mas ele amava ver a felicidade que a família real tinha conquistado.

Lan Zhan chegou a porta de seu quarto. Olhou seu belo marido dormindo, no canto do quarto. Quatro berços, onde o fruto do amor dormiam após encherem a barriguinha.

Com passos suaves se aproximou, Wuxian abriu os lindos olhos azuis, o fitando.

— Lan Zhan!

— Hum! Estou aqui!

Se deitou ao lado dele, beijando seu rosto, Wuxian se arrumou em cima do alfa.

— Obrigada pela linda família que me deu.

O ômega murmurou em seu peito.

— Eu que agradeço, por ter me amado, pelos filhotes que me deu. — Fugou em seu pescoço, a emoção tomando seu coração. Depois, cheirou o ômega em sua glândula, junto a isso libertando seu perfume, banhando o ômega com ele.

— A vovó não mentiu! — Disse o ômega sorrindo, se aconchegando no calor dos braços do alfa.

— Como assim meu amor?

— Ela me disse que eu encontraria alguém que me amaria, e eu seria muito amado.

Outra risadinha feliz.

— Nesse caso! Pura verdade, eu te amo com minha vida! — O alfa o apertou em si.

— E eu com a minha! — Encostou os lábios no pescoço do alfa. — Eu te amo Lan Zhan! Amo muito!

— E eu te amo Wei Ying, como nunca imaginei ser capaz de amar alguém.

Aconchegados um no outro, dormiram. Nada importava só o amor que os uniu.

{...}
5 anos depois!
Lá estava o Amado rei ômega, fugindo para vila Cayi, ele e seu fiel servo Nei Huaisang. Aquele dia o ômega estava aborrecido com seu marido o rei. Ele queria outra rodada de sexo quente.

E o marido negou a ele, alegando que ele precisava de descanso. Descanso o cassete! Deixando os filhotes em companhia de uma ômega que no decorrer do tempo tiveram que arrumar para ajudar Huaisang.

O rei ômega e seu servo fugiam para a vila. Lubriando os guardas. Nie era mamã de dois filhotes, um beta e um alfa. A três anos ele e Wen Ning casaram-se.

Mas não deixaram seus postos ao lado do rei. Eram mais amigos que servo e senhores. Com isso, os filhotes de Nei Huaisang, também ficaram na supervisão da babá contratada pelo rei.

Confortáveis na taverna, os dois secavam botijas e mais botijas de sorriso do imperador. Wuxian já se encontrava bêbado.

Como ele era muito querido pelos moradores da vila, e também muito encrenqueiro quando bebia. Tendo em vista toda a encrenca do ômega.

O dono do estacionamento, mandou alguém de sua suma confiança avisar sua majestade imperial que seu marido, o rei ômega, se encontrava em sua taberna. Como se isso fosse necessário, o alfa  encontrava o ômega pela marca. Mas o dono do estacionamento se sentindo responsável por seu querido rei ômega. Mandou servos ao palácio.

Forasteiros, observavam tanta beleza em um ômega, cobiçando o que não era para eles.

— Ei docinho! Deixe-me beber com você! — Pediu um, sentando ao lado dele.

O consorte deu um empurrão no alfa, jogando ele no chão.

— Fique longe de mim, ou meu marido Handebol vai cortar sua cabeça! — A voz grogue falou, se apoiando na mesa.

— Quem? — O alfa se ergueu do chão.

— Handebol imbecil! — xingou. — Meu marido Hangulin! O rei.

— Sim, não toque em sua alteza! — Um Nie, igualmente bêbado concordou.

— Estão falando de sua Majestade Hanguang-Jun?

Ouvindo o nome o peito do ômega saltou, e ele riu feliz em sua embriaguez.

— Esse mesmo! Meu lindo e gostoso marido! Handebol!

— Ata! Sei! Duvido que o rei de Gusulan deixaria seu marido na vila desacompanhado. —Gargalhadas altas eram ouvidas pelos forasteiros. — Ainda mais, nem sabe falar título certo de sua majestade.

O dono do estabelecimento se aproximou.

— Senhor! Por favor, ele é realmente sua Alteza, o rei ômega.

— E eu sou sua segunda consorte! — Debochou um deles.

— Não é não! Handebol aboliu todas elas. — Wei cambaleou. — Só tem eu no palácio. E se ele sonhar em outra consorte, eu castro ele! Vai ficar sem aquele pilar delicioso que tem entre as pernas.

Satisfeito com o que disse. O rei ômega gargalhou. Imagina, handebol sem seu brinquedo favorito.

Opa! Mas como ele brincaria. Ah! Porra! Tinha que pensar em outra punição. Arrancar o pilar de Lan Zhan, faria falta para ele também.

— Tá certo docinho! — O forasteiro, levou a mão para passar ela no rosto de Wuxian.

— Toque nele, e ficará sem essa mão! — Uma voz grossa anunciou da porta.

O alfa forasteiro se virou, reconhecendo o comando lúpus.

— Ma... majestade!

Gaguejou ele , caindo de joelhos com a força dos feromônios lúpus.

— Lan Zhan! — Wei abriu um sorriso, se jogando nos braços do marido.

— Wei Ying! Eu disse para você não sair sem proteção, sem guardas.

O ômega fez um bico, Manhoso.

— Você não queria transar, e eu estava expressado, nesse lugar primitivo, além de você, só o sorriso do imperador para me alegrar.

O assunto era desconfortável, e muito íntimo de se ouvir, fazendo os presentes abaixarem a cabeça envergonhados.

— Mas amor! Já tínhamos feito três vezes!

Três vezes? Muitos arregalaram as vistas, os forasteiros ainda se joelhos.

— Mas eu queria de novo! — Reclamou o ômega, se pendurado no pescoço do rei.

— Vou te levar para casa, e juro por Xian Ling que amanhã você não vai andar! — Rosnou o rei.

— Obá! — Wei Ying gargalhou feliz.

Os presentes, desviaram as vistas, isso lá era assunto? Discutir quantas vezes transavam num lugar cheio de gente! Como se estivesse só os dois.

E aquele ômega? Que fogo no cu era aquele? O forasteiro ousou levantar a cabeça e olhar o moreno lindo nos braços de sua Majestade.

— Ning! — Chamou o general que tentava segurar seu marido.

— Sim majestade!

— Pegue esse alfa, fure os dois olhos dele por estar olhando meu ômega com cobiça, e sua mão por ter tocado em meu Wei Ying.

— Sim majestade.

O alfa em que teria os olhos furados, caiu de cara no chão.

— Majestade Hanguang-Jun, me perdoe, não sabia que era seu esposo. Se soubesse não teria nem me aproximado.

— Isso não é motivo! Deve aprender a respeitar todo ômega.

— Perdão! Perdão majestade. — O alfa chorava batendo a cabeça no chão. — Ele disse seu título errado, achei que estava mentindo.

— Que te importa a forma que chamo meu marido? — Wei se voltou para ele. — Amor não precisa furar seus olhos, só de uma boa surra nele, depois o liberte.

— Como quiser meu amor! — Concordou o rei. — Agora vamos para casa! Tenho uma promessa a cumprir, e um ômega para satisfazer.

E saiu com o ômega no colo, direito para a jigushi. Lá fora os guardas depois de uma boa sova nos forasteiros, despachou eles de Gusulan.

Eles tinham que agradecer, se o rei ômega não falasse por eles, todos teriam seus olhos e mão cortados, ou até mesmo o pescoço separado de seus corpos.

Na jigushi, handebol como o rei ômega Wei Ying o chamava cumpriu sua promessa. Passou a noite amando seu gostoso ômega. Resultando em um ômega sem andar no outro dia, e dias depois, grávido de sabe-se deus quantos filhotes!

Para surtos de felicidade do rei Hanguang-Jun, e alegria dos criados do palácio.

O amor e carinho reinava, em um lugar onde antes era só tristeza e brigas. O amor de Wuxian salvou seu casamento e seu marido.

Uma alma dividida em duas, um só ômega amando loucamente o mesmo alfa!

Fim!


Uma alma dividida em duas, um só ômega amando loucamente o mesmo alfa!
Fim!

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E então? O que acharam?

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E então? O que acharam?

Espero que tenham curtido esse fim. Pode até ser o que muitas(os) não queriam, mas paciência eu gosto kkkk

Obrigada a todos pelo carinho, pelos comentários por votarem, enfim eu agradeço a todos vcs de ❤️.

Esses últimos dias não tem sido muito fácil para mim, com problemas de saúde, física e até psicológica. Mas o apoio, o carinho que recebi de vocês, foi e como sempre digo é importante.

Como disse lá em cima, estarei dando um tempo, mas não desistindo. Assim que tiver algo, estarei por aqui se novo.

OBRIGADA MEU AMORES!

Vejo vocês em uma próxima fanfic!
. bjsss 😘😘😘




















































Em Outra Vida   ( Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora