Capítulo 4

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Naruto sempre gostou de animais, desde os pequenos até os maiores e mais selvagens, mas sabia do perigo que alguns representam. Em seu ponto de vista, animais são as criaturas mais puras e verdadeiras que existem, e quando se conquista a confiança de um, é algo belíssimo e preciosíssimo; algo que não pode ser quebrado facilmente, um amor tão puro que nem os seres humanos entre si, são capazes de ter.

Naruto passou a mão no pescoço do cavalo branco, acariciando-o e sentindo os pelos bem escovados, assim como sua crina. O animal mantinha os olhos fechados apreciando a atenção que recebia do ômega.

— Gostou? — Sasuke perguntou atrás do loiro

— Sim, é lindo. — o animal balançou a cabeça espantando as moscas que insistiam em querer pousar sobre seu corpo

— Que bom que gostou.

O alfa passou a mão no cavalo e depois olhou para seu marido com os olhos cheios de ternura.

— Comprei ele para você. Escolha um nome para ele. — o alfa falou com um sorriso

O ômega com cheiro de morangos com laranjas arregalou os olhos e abriu a boca espantado.
Naruto abaixou os olhos enquanto suas bochechas esquentavam. Se sentia inebriado pelos feromônios, aparentemente, felizes de seu alfa ao ponto de seu interior revirar em apreciação. Reação que não passou despercebido pelo alfa.

— Hm... Chidori. — O loiro sussurrou desviando os olhos

— Chidori? Nome bonito. — elogiou se aproximando mais do ômega. — Suba,  iremos até a cidade.

Sasuke levantou o ômega até que ele estivesse em cima do cavalo e depois montou também, se posicionando atrás do loiro e puxando as rédeas do animal para que ele começasse a andar.

O caminho foi tranquilo, Naruto apreciava o carinho do alfa. Apesar do silêncio, não foi desagradável, foi perfeito, Sasuke cuidava pra que o loiro ficasse bem , se preocupava com o conforto e bem estar de seu esposo e isso aquecia o coração quebrado do pequeno ômega loiro.

A cidade estava cheia, o centro comercial então? Só se passava ali ou empurrando os outros, ou sendo empurrado. As pessoas andavam de um lado para o outro, mulheres carregavam cestos nas mãos, crianças corriam entre as pessoas, vivendo entre o vento e a velocidade, a infância que logo passaria.

— A cidade está tão cheia hoje… — divagou Naruto, sentindo-se desconfortável e acuado

•••••••

— Está, mas não se preocupe, não iremos demorar. - concluiu o alfa.

Sasuke parou o cavalo em frente a uma alfaiataria e desceu do animal, em seguida, segurou na cintura de Naruto para ajudá-lo  a descer com cuidado e muito carinho.

O alfa puxou seu esposo para dentro do estabelecimento, que prontamente os atenderam, especificamente, uma alfa de cabelos loiros compridos.

— Boa tarde, o que desejam? — disse a mulher se curvou para o alfa em sinal de respeito

Para a alfa loira, aquilo era bom, além do mais, a pessoa mais influente da cidade estava frequentando seu estabelecimento — um sinal de proteção, caso gostasse de seus produtos.

— Terno, eu quero um terno para o meu ômega. — Sasuke puxou o ômega para sua frente e a mulher analisou ele antes de torcer a cara em desgosto. — Tenho preferência por ternos pretos, ou azuis escuros.

A mulher concordou sem falar mais nada. Posicionou-se atrás do ômega que estava em cima do pequeno palco redondo, e faz-o abrir os braços para medí-lo.

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