Rosa Selvagem

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Nota Incial:

Buongiorno ~ È un bellissimo mercoledì, non?

Hoje é quarta, abores ✿

Os capítulos estão ficando muito grandes, não sei como acontece, quando vejo já passou dos 10k

Admiro que havia várias flores que combinavam com o capítulo de hoje, mas a rosa selvagem coube perfeitamente aqui e o significado se estende até o próximo cap apesar de a flor mudar.

Fizeram suas apostas com o Kirishima?

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Rosa Selvagem

(Abertura à fragilidade e suas consequências)


O apartamento de Kirishima não ficava tão longe de onde Bakugou estava, e por algum motivo o alfa ruivo ainda não tinha respondido as mensagens conforme Katsuki foi chegando ao seu destino. Não importava, Katsuki tinha a chave reserva do outro herói, assim como Kirishima tinha a sua. Mesmo que fossem uma matilha, Katsuki não confiava nos outros membros para abusarem de seu território ao bel-prazer quando ele não estivesse lá – ele não sabia que nenhum deles ousaria sequer bagunçar o seu apartamento –, a parte instintiva dele não ficava contente de que seu apartamento poderia ser invadido a qualquer momento mesmo que os invasores fossem sua matilha, e muito menos em tê-los mexendo em suas coisas com ou sem permissão e Katsuki sabendo ou não disso. A única que possuía a chave de cada um era justamente a alfa-líder: Mina, mas restritamente acessíveis quando sob emergência. Ainda assim, Katsuki foi imparcial na decisão de deixar sua chave somente com Eijiro, por questão de confiança e proximidade.

Katsuki apenas ia devolver as roupas que todos tinham emprestado já que o seu cio terminou um dia atrás, era a tarefa que ele se ocupou para o dia. Eijiro foi o primeiro da lista por uma feliz coincidência de que Katsuki queria vê-lo.

Chegado ao seu destino, Katsuki puxou as chaves do bolso e abriu a porta só para ver que o ruivo já estava em casa com os sapatos no genkan, porém acompanhados de um par de sandálias cheias de purpurina. Esse foi o primeiro aviso que Bakugou não deveria ter ignorado.

— Oe, Eijiro, onde raios você enfiou seu celular? — praguejou depois de retirar seus calçados. — E se fosse um vilão de merda…?

Ao virar o corredor, ele se deparou com a cena impossivelmente nojenta.

Mina tinha ambas as mãos em cada lado da cabeça bem ruiva no encosto do sofá enquanto sentada em seu colo, ela foi a primeira a encará-lo com espanto, depois Kirishima se virou para ele o quanto seu pescoço podia, o rosto competindo com o vermelho do seu cabelo. Quase que imediatamente Bakugou redirecionou o olhar para o chão, praguejando:

— Tsc! Mas que porra?!

— Ba-Bakugou?! — Kirishima balbuciou sendo o mais delicado que a situação requeria para afastar Mina de si e não simplesmente jogá-la de seu colo o mais longe possível. — O-o que você…?

— Não me vem com essa! Eu contatei você! Se fizesse o favor de olhar seu celular!

— Eu não esperava te ver ainda essa semana!

— Ok, ok, meninos. Muita calma nessa hora! — induziu Mina já de pé no meio da sala balançando as mãos. Apesar da silhueta bagunçada, assumiu seu posto de alfa com seu aroma tentando enviar ondas apaziguadoras. — Desculpe, Baku. Eu o distraí um pouco. Mas, poxa! Você chega como um gato! Use um guizo!

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