Madressilva

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Nota Incial:

Ciao ciao ~ hoje além de quarta, é véspera de feriado. Aqui na minha cidade adiantaram o feriado e uma quarta nunca ficou tão agitada, parece domingo, isso me deixa desconfortável. Gosto das quartas porque são tranquilas e estão no meio da semana.

Com essa capítulo anuncio que estamos entrando na reta final dessa história. Não pretendo passar de 20 capítulos (Sab ficou bem triste com essa notícia, ela queria me bater [por isso e outros motivos também…]). E também é o segundo em que os POVs se misturam.

A flor escolhida é um pouco difícil de passar o sentimento em palavras, espero ter conseguido passar o sentimento no capítulo.

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Madressilva

(A possibilidade do amor e demonstração de devoção, seguido de uma melancolia de demonstrá-lo)


Algo mudou. A aura ao redor mudou para algo drasticamente arriscado e dubitável, porém não menos instigante, foi isso que fez Izuku não recuar além da curiosidade crua sobre o que seria esse "quente ou frio".

Talvez fossem as intenções mal contidas, porém antes que Izuku pudesse analisar, guardou um gritinho de susto quando Kacchan fechou a mão ao redor de sua garganta.

— Cale a boca e fique aí.

Com a curiosidade exacerbada, Izuku não ousaria desobedecer, embora o sorriso sádico que Katsuki deu quase fez Izuku se arrepender de sua ousadia por mandá-lo direto para a cova dos leões.

A mão grande de Katsuki envolvia seu pescoço fazendo Izuku engolir em seco, não ao ponto de machucar, mas com pressão o bastante para o alfa choramingar baixinho. Se fosse qualquer outra pessoa, Izuku a afastaria imediatamente por se sentir ameaçado e responderia agressivamente ao ato rude e violador, contudo, era Kacchan ali. Kacchan exercia um poder sobre ele, uma liberdade tamanha que Izuku não se importava em ser tocado por ele em qualquer parte do corpo. Seu alfa estava habituado demais com Kacchan para se importar em defender-se, portanto, quando Kacchan sustentou o aperto inofensivo, Izuku choramingou baixinho e levantou o queixo expondo o pescoço a ele. Satisfeito, Katsuki deu outro aperto rápido antes de liberá-lo tendo a total submissão e concessão de Izuku. Rude assim, arrancado dele. Kacchan que era decente o suficiente para pedir, mas grotesco nas ações, e Izuku frouxo demais para ceder.

Sendo assim, Katsuki não pegaria leve com ele por ser um merdinha intrometido. Começando por engrossar seu aroma de caramelo, canela e óleo de sândalo adicionando feromônios atraentes e levemente sexuais para apimentar um pouco mais a brincadeira. As pupilas nos olhos verdes triplicaram de tamanho à primeira inspiração. O rosto de Izuku ficou pateticamente confuso e seu aroma bastante interessado com os instintos alfa se dando conta da situação antes dele. Katsuki sorriu daquele jeito típico de causar calafrios na espinha, o que fez Izuku se remexer temeroso. Dando outro aperto na garganta lembrando-o de ficar quieto, Katsuki deu início ao jogo.

Levando em consideração todos os anos que eles se conheciam, escusado seria dizer que Katsuki estava curioso para saber o quão virgem Izuku ainda continuava sendo. Seria engraçado ver suas reações.

Primeiro de tudo, Katsuki sentou sobre o ventre de Izuku fazendo as pálpebras dele saltarem e os punhos se fecharem sobre o tatame, então Katsuki permaneceu quieto vasculhando com os olhos a figura abaixo de si.

Cada segundo era torturante. O coração de Izuku retumbava no tórax quanto mais tempo Katsuki levava para avaliá-lo. Na visão de Izuku, com aqueles olhos carmim traiçoeiros o encarando de cima, Katsuki parecia muito mais imponente, reduzindo Izuku a uma ameba nervosa.

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