Blooming Flowers

Delfino

Nota Inicial:

Quase que esse capítulo não sai hoje, mas consegui haushaus
Hoje ainda é quarta, sabem o que significa, né?

Esse capítulo de longe é o meu favorito dessa história inteira, não se assustem com a quantidade de palavras, confiem em mim que vale a pena ;) também é o maior capítulo (justamente porque gostei muito muito muito de escrevê-lo). Como bem sabem, a maioria dos capítulos já está escrito, após esse outros maiores virão, não tão grandes, mas na mesma intensidade xD

Fiquei indecisa entre os títulos, então coloquei a frase como subtítulo. Não esqueçam de pesquisar as flores referentes aos capítulos.

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Cativas-me, Alcance-me, então Apanha-me (se puderes)

Delfino
(Diversão, leveza, alegria)

Desde os eventos mais recentes, a convivência entre eles teve uma melhora esporádica.

Aquele nervosismo irritante e descontrolado que Deku vinha apresentando recentemente foi se esvaindo, não deixando mais Bakugou no limite ou incomodado, Deku parecia aliviado, normal até. Todavia, Bakugou sabia melhor, porque daí vieram os olhares constantes, novamente Deku parecia constipado ao ficar encarando-o sem motivo algum, na certa preocupado com o estado de saúde de Bakugou e não querendo perguntar por medo de ser taxado de um alfa grudento, e era aí que Bakugou entrava com a marcação de perfume. Tal novo acordo foi uma baita de uma mão na roda, se Bakugou soubesse que precisava somente disso para cessar os surtos de Deku, teria usado-o muito mais cedo. O nerd tinha muitas minhocas na cabeça e Bakugou sabia o quão autodestrutivo isso era para seu próprio bem, confortá-lo parecia ser o ideal, seja lá o que estivesse passando em sua mente. Deku ainda não havia contado o que tinha acontecido no acidente e deveria ser isso que estava o estressando, e tudo bem, Bakugou poderia lidar com isso por mais que estivesse curioso, só que não iria deixá-lo voltar a se fechar novamente. Toda vez que Deku se afastava de alguma forma, Katsuki o puxava de volta com um toque aqui e ali na marcação.

Como Deku estava o resto da semana afastado até toda a confusão se acalmar – seja ela qual fosse, porque o nerd se recusava a contar-lhe –, eles trabalharam melhor isso.

Com Deku constantemente em casa, foi fácil até não deixá-lo manter distância em seus devaneios.

Um dia, Katsuki viu Deku sentado mandando mensagens no balcão da cozinha, os ombros estavam tensos, então ele se aproximou e esfregou sua bochecha contra os cachos indomáveis segurando seus ombros. Deku ficou em alerta numa pose rígida só para desmanchar depois e até se entregar no carinho. Bakugou saiu logo depois deixando um Deku brilhante e confuso para trás.

Ou numa noite, quando eles estavam assistindo um filme qualquer e o nerd não parava de brincar com os dedos e morder os lábios, Katsuki esfregou seu punho contra as costas em círculos e ele relaxou suspirando.

A situação totalmente tinha se invertido, Deku parecia fugir dele enquanto Bakugou tentava perfumá-lo. Deveras, era cômico.

Atualmente, ao ouvir o barulho do trinco da porta sendo destrancado, Katsumi correu de onde estava sentado no tapete montando uma casinha feita de peças, para se esconder atrás da parede ao lado do corredor da entrada. Katsuki, que estava no sofá, arqueou uma sobrancelha duvidosa acompanhando o desfecho. Quando Deku pisou adentro trazendo consigo sacolas do mercado, Katsumi saltou de seu esconderijo exclamando da maneira mais espontânea possível: