Spring Fever

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Notas Iniciais:

Hoje é quarta, meus bacanas ✿~

O título dessa vez não é sobre flores, mas tem um trocadilho.

Há uma revelação nesse cap, vamos ver se vocês pegam ele.

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Febre da Primavera

(Trocadilho para cio, porque a época de acasalamento começa no início da primavera)


Ao menor barulho de descontentamento – que foi um rosnado ameaçador por parte de Kacchan –, Izuku não tinha mais controle sobre ele mesmo.

Antes que Izuku se desse conta, ele já tinha se movido. Em um instante, estava sobre Bakugou, e no outro possuía o paparazzi num aperto de imobilização. Os raios do One For All cintilavam e seu olhar queimava em vermelho. O homem abaixo dele grunhiu de dor com seu braço sendo puxado para trás, mas ele não lutou contra muito menos tentou fugir, pelo jeito era um beta.

Kacchan pisou logo atrás dele e pegou a câmera que foi jogada ao chão no impacto para verificá-la.

— Esse merdinha estava nos espionando?

— N-não! Por favor, deixe-me ir. Prometo que não vou publicar a foto! — implorou deploravelmente.

Bakugou conferiu a galeria de mais recentes achando várias fotos deles a cada movimentação, a cada mudança desde minutos atrás que chegaram ao parque, o maldito já deveria estar lá apenas esperando uma oportunidade. Rosnando, explodiu a câmera.

— Não! — exclamou o homem inutilmente. — Eu tinha filmes importantes nela!

— Que pena. — Katsuki rosnou desdenhoso.

A carcaça de metal caiu no gramado e, por garantia, Bakugou pisou forte em cima esmigalhando os restos mortais que tinham sobrado da câmera que a explosão não deu conta.

— Tem uma lei fodida para a privacidade quando não estamos no uniforme, inferno. Qual seu problema?

O homem se encolheu inteiro sem resistência e foi aí que Izuku o soltou, o homem caiu numa bola temendo de ser o próximo alvo. Izuku quase teve pena dele, ele sabia que nem sempre eram culpa dos paparazzi, algumas empresas exigiam demais e pediam as coisas mais absurdas para seus funcionários e eles queriam manter o emprego, mas ainda não deixava de ser revoltante serem pegos de surpresa toda vez ao terem sua privacidade sendo violada. Às vezes eles só sabiam quando a foto ou notícia já circulava, muitas das vezes sendo falsa ou com a verdade distorcida.

— Eu disse que nós atrairíamos confusão — argumentou Izuku com as sobrancelhas franzidas em preocupação, em parte tentava se manter sério, mas por dentro ardia em constrangimento.

— Eu imploro, deixem-me ir! — O homem se prostrou com a testa na grama e fechou as mãos em súplica. — Eu tenho filha pequena, não posso ficar sem emprego.

— Se manda — ordenou Kacchan com o polegar por cima do ombro. E se tratando de Kacchan, era generoso da parte dele.

 — Sim! Obrigado!

O homem ofereceu apenas um olhar antes de correr sem pestanejar para fora do parque, sumindo da vista dos dois.

Assim que ele se foi, uma aura aterradora caiu sobre eles como uma cortina grossa. Com o problema resolvido, todo o clima anterior que eles haviam criado foi arruinado.

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