Capítulo 5 - A ordem divina

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A noite chegou para os guerreiros.

Os habitantes já estavam todos dentro de suas casas; as ruas ficaram vazias e um vento invadia cada esquina. A lua iluminava a vila, junto dos postes espalhados por ela.

Os guerreiros ficaram separados esperando em lugares estratégicos até que os assassinos aparecessem.

Eles ouvem algo se movendo dentre os telhados e todos saem de suas posições para cercar os intrusos.

Jenny andava sorrateiramente por trás das casas, em busca de ouvir ou ver algo. Agwen ficou dentro de uma casa com uma família pequena; e fez amizade com a pequena filha que eles tinham. Sofia e Malkiur ficaram dentro de moitas próximas da entrada da vila.

Hermeas andava pelas ruas, sendo usada de isca pelos guerreiros para atrair os assassinos, sendo vestida, tipicamente, como uma habitante de Kastar.

No momento em que a deusa andava, emburrada, pelas ruas perto dos comércios da vila, foi ouvido um som de canalização vindo de cima. Olhando para o telhado de uma casa um pouco distante, nada foi avistado por ela. Entretanto, uma luz roxa começou a crescer de dentro do segundo andar da casa, sendo percebida através das janelas. Não demorando muito, a parede do segundo andar foi explodida, expelindo uma fumaça roxa no ar.

Todos que ouviram o som da explosão se assustaram.

De repente, um assassino desceu e pulou do muro da residência para o chão, indo em direção a outra casa - provavelmente estava a caminho de matar outro civil.

Os olhos da deusa brilharam em roxo e, ao erguer sua mão para frente, criou por meio de raios roxos: um grilo vermelho enorme. Os dentes da criatura eram afiados e a garganta profunda, além de extremamente aberta.

O assassino já estava na janela de outra casa. A criatura voou em direção a ele, enquanto estridulava eloquentemente. O som o desestabilizou, o fazendo cair da casa para o chão. A frequência sonora começou a destruir o muro e as poucas árvores que havia em volta. Além de explodir os vidros de algumas casas e rachar o solo.

- Ah - respirou - depois eu conserto isso - Hermeas, de imediato, virou a palma de sua mão para baixo, fazendo o grilo ir com os dentes afiados de encontro com o assassino. A criatura o abocanhou e uma fina pilastra de sangue subiu aos céus. As ruas e os destroços foram molhados pela chuva sanguínea.

Hermeas levantou o canto do lábio com uma expressão orgulhosa.

Uma rochinha foi ouvida caindo por trás de dela; seus olhos arregalaram-se.

Três em pé no telhado. Dois pelos lados. Um abrindo a loja e saindo para fora. Seis assassinos estavam escondidos em um comércio atrás da deusa.

- Deusa da Criação - murmurrou.

- Eu disse que era uma armadilha! A Lenna não avisou que ela estaria aqui!

- Já era óbvio.

- Esses guerreiros acham que somos o que? Burros?

A expressão de Hermeas alterou-se para a indiferença.

- Não achamos, temos certeza - disse, virando-se com os olhos brilhando em roxo. A deusa se assustou e deu um passo para trás. - Ze-Zebony?

Dos três assassinos que estavam no telhado, o do meio era Zebony. Entretanto, quando Hermeas olhou diretamente em seus olhos, o assassino mudou a própria aparência, virando outra pessoa; logo, transformou-se em Zebony novamente. Ele vestia uma armadura negra com detalhes em vermelho e um capacete que cobria apenas seu cabelo e orelhas. Seus olhos eram azuis escuros e segurava na mão uma katana negra.

Honrado: Além dos CéusOnde histórias criam vida. Descubra agora