Prólogo

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Prólogo

Elisa Vitorino

Quando Gabriel se ajoelhou próximo a cama e afastou meus joelhos para que minhas pernas se abrissem, eu deixei. Eu não tive forças para mandar ele ir embora, e muito menos para fechar minhas pernas... Era como se meu corpo deixasse de ser meu e passasse a ser dominado por ele.

A pressão que eu estava sentindo estava cada vez mais forte e tudo que eu queria era ser dele!

Eu levantei um pouco a cabeça sem acreditar no fascínio com que Gabriel me fitava. Seus olhos brilhavam de desejo e tesão.

Ele abaixou a minha minúscula calcinha preta e minha buceta ficou exposta, a umidade se fazendo presente.

Ele cheirou o pequeno tecido e guardou em seu bolso.

Quando ele se aproximou e cheirou a minha intimidade sentindo verdadeira adoração, eu tive vontade de chorar.

Minha deusa interior já estava puxando os cabelos e correndo de um lado para o outro, em completo desespero para que ele me devorasse com a boca.

- Lis, está pronta amor ? - Escuto a voz de Samuel me chamar ao longe e isso é como se um balde enorme de gelo tivesse sido jogado em minha cabeça.

Gabriel não se move, como se escutar a voz do irmão não tivesse abalado em nada seu desejo.

- O que você está fazendo?  Eu me levanto assustada e ele continua ajoelhado. Eu pego-o pelo braço e imploro para que se levante e se esconda atrás da porta.

Gabriel não se move e eu fico apavorada!

A última noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora