Capítulo 08

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Gabriel Alencar

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Gabriel Alencar

Puta que pariu!

O destino só podia tá de sacanagem comigo!

Quando fui embora do Rio de Janeiro há anos não imaginava que aconteceria tantas coisas ruins em minha vida!

Logo que cheguei a São Paulo acabei usando cocaína em excesso e se não fosse por Amanda que foi ao meu apartamento eu poderia estar morto.

Ela me levou ao hospital e fiquei internado por causa da overdose que tive e nesse meio tempo soube que Amanda cuidou de tudo em relação ao que eu precisava.

Ela falava frequentemente com meu pai e como ele se sentia muito culpado por tudo que aconteceu, ele vinha para São Paulo ocasionalmente.

Porém depois que tive alta, eu tive uma recaída de raiva e frustração por não lembrar mais o rosto da menina de vestido vermelho que esteve comigo no Rio de Janeiro.

Tenho fragmentos da nossa noite em minha memória, o que não me ajuda muito. Eu queria encontrar-lhe, mas não sabia como e nem tinha possibilidade de mandar um investigador procurar. Queria falar com Samuel, mas tenho muita vergonha, pois sei que meu pai deve ter contado do meu estado em São Paulo, por isso, tenho evitado contato com o resto da família.

Sentia vergonha por não ser um bom filho como meu irmão.

Eu não queria que minha mãe me visse naquele estado, por isso, quando meu pai me internou em uma clínica dizendo que eu ficaria por três meses, eu aceitei, mesmo odiando aquela situação, mas eu tinha consciência que precisa buscar uma solução para meu estado.

Eu achei que era uma forma do meu pai me ajudar, mas acabei descobrindo com o passar dos meses que a internação na verdade, foi uma forma de me passar para trás e assim fazer com que meu irmão assumisse o cargo de presidente na empresa.

Após mais de dois anos internado e não aguentando mais aquela situação, decidir abrir mão da presidência e assinar todos os papeis necessários para minha desistência definitiva e assim após alguns meses Antônio Alencar assinou os papeis para me liberar da clinica que estive internando por quase três anos. 

O que me alimentou durante o período que estive internado foi o desejo de vingança que alimentei e jurei que faria Antônio Alencar e Samuel se arrependerem da traição. Eu esperava o pior de Antônio, pois ele nunca foi um bom pai, mas a traição do meu próprio irmão foi uma surpresa extremamente desagradável e decepcionante!

Antonio nunca fez questão de esconder a sua preferência por meu irmão, como se eu não fosse o seu filho.

Lembro que um dia questionei a minha mãe o motivo do meu pai gostar mais de Samuel, e minha mãe desconversou completamente, dizendo que isso era imaginação minha, mas lembro-me perfeitamente de alguns momentos que ficou claro que ele nunca me quis como filho.

A última noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora