No momento em que disse "sim" ao pedido de casamento de Samuel, Elisa foi surpreendida pela presença inesperada de Gabriel Alencar, o irmão mais velho do meu noivo.
Gabriel, meu primeiro amor e fonte de intensas emoções passadas, agora encara-me co...
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Elisa Vitorino
Eu desço a pequena escada do chalé e o ambiente está preenchido pelo cheiro maravilhoso do jantar que Gabriel está preparando.
- Meu Deus, que cheiro maravilhoso - murmuro e ele sorri abertamente. Os meus olhos percorrem o seu peitoral que está exporto e percebo que ele está usando apenas uma calça de flanela branca e o volume na sua calça está evidente.
- Precisa se vestir desse jeito Gabriel - Falo virando de costas e me afastando. Ouço sua gargalhada e sei que ele está amando perceber o quanto me afeta.
- Eu preciso de ajuda para finalizar o prato - Ele murmura alto para que eu possa voltar. Eu devia deixar ele fazer sozinho, vestido daquele jeito, pronto para me levar ao pecado.
- Não vou te ajudar se você continuar vestido assim - Falo e isso faz com que ele ria mais alto.
- Você não pode está falando sério - Ele diz me fitando e caminhando em minha direção. Eu ando para trás e bato na parede. Ele fica próximo e consigo sentir sua respiração.
- Eu te afeto tanto assim, Elisa? - Ele sussurra em meu ouvido. Eu já estou com a respiração pesada sem ele precisar fazer nenhum esforço.
- Passar a noite aqui será um erro, Gabriel - Consigo murmura toda trêmula. Eu tento afastar ele, mas não se move. Ele fita meus olhos e diz.
- Você quer que eu troque de roupa ? - questiona. Eu não digo nada, apenas engulo seco. Fico perplexa quando ele retira a calça diante dos meus olhos e vejo o seu pau saltar completamente duro e com liquido pré-ejaculatório na ponta, mostrando a sua excitação.
- Assim está melhor? - Fala com a voz carregada.
Não suportando nem mais um minuto, eu o empurro e corro em direção a saída. Ouço ele me chamar, mas eu ignoro. Uma chuva torrencial começa a desabar e nem isso me faz querer voltar.
Preciso ir embora o quanto antes!
- Elisa - Gabriel me grita e puxa meu braço em sua direção. Vejo que ele colocou novamente a calça e uma camisa branca. Ficamos os dois ensopados do lado de fora do chalé.
- Por qual motivo você está fazendo isso comigo? - Falo chorosa.
- Desculpe, isso não vai se repetir. Vamos entrar, por favor. - Fala e eu o acompanho.
É impossível não notar como a calça molhada abraça o seu corpo e o seu pau que agora está adormecido ainda é protuberante e isso me enche de desejo, mas entro no chalé e demoro o máximo de tempo possivel no banheiro.
Meu corpo está quente e a visão de Gabriel nu está tão vivida em minha mente. A vontade que tive foi de caí de joelhos e chupar o seu pau grosso, me lambuzar por toda minha cara e sugar até entalar na minha garganta... após descartar a roupa molhada me preparo para encarar ele novamente e ignorar os desejos obscenos que estão explodindo por dentro do meu corpo.
Quando desço novamente, vejo que Gabriel terminou de cozinhar, ele espalhou algumas velas na mesa de jantar, vinho e agora vejo que o prato que ele preparou é camarão internacional.
- Parece ótimo - Murmuro me sentindo um pouco desconfortável, pois ainda não consegui encontrar sentido para o que ele está fazendo.
- Você ama Samuel? - Após comermos um tempo em silêncio, Gabriel me pega de surpresa ao me questionar isso.
- Por qual motivo está me questionando isso? - Devolvo sua pergunta com outra pergunta.
- É uma pergunta simples, Elisa. Ama ou não ? - Fala e eu penso um pouco sobre isso, e quando vou responder, ele diz.
- Não ama, se amasse não pararia para pensar nem por um segundo como fez agora - Ele fala e isso me irrita, pois ele voltou após cinco anos para bagunçar minha vida e Samuel esteve comigo em uma das situações mais difíceis da minha vida.
- Quem você pensa que é para falar essas coisas comigo, você não pode dizer quem eu amo ou não - Falo.
- Realmente eu não sou mais ninguém na sua vida - Diz recolhendo os pratos e eu queria que suas palavras fossem verdade, mas não são. Eu fico abraçada ao meu joelho de frente para a lareira e Gabriel aparece alguns minutos depois com duas taças de vinho, mas eu prefiro recusar.
Quando o vinho entra na minha circulação sanguínea, as minhas pernas se abrem automaticamente.
Minha deusa interior está louca para aproveitar o momento, mas coloquei ela em modo silencioso.
Ele se senta e fica comigo olhando para as chamas da lareira. Eu observo uma fotografia que tem próximo e vejo que a assinatura da fotografia é G.A e não acredito que a fotografia foi feita por ele. A foto é de uma mulher com um vestido vermelho longo e ela está de costas, por isso, não é possível ver seu rosto. A mulher olha para o rio e um palácio a sua frente, é como se uma luz exalasse da mulher.
- Eu acho que sempre estive procurando por você, pela mulher do vestido vermelho - Diz admirando a fotografia.
- Vocês estão juntos ? - Pergunto me referindo a mulher da foto.
- Não - Ele diz apenas isso, mas sei que a mulher deve ter sido alguém que ele se envolveu.
- Vermelho se tornou a minha cor favorita desde que te conheci - Gabriel fala e percebo que ele está me fitando. Eu o olho cheia de emoções que ainda não sei descrever e que na realidade tenho medo de nomear o que estou voltando a sentir e acabar me machucando novamente.
- Melhor ir me deitar - Falo e me levanto fugindo para o quarto.
- Elisa - Ele me chama.
- Que foi? - Pergunto encarando ele. Nós nos olhamos e sei que há tanto a ser dito por ambos e essa tensão que está pairando entre nós dois está acabando comigo.
- O acordo que assinamos é apenas uma forma justa de me deixar lutar por tudo que perdi - fala fitando meus olhos, mas dou boa noite e me viro querendo fugir da intensidade que ele me fita, mas ele me chama novamente e quando o olho ele está de pé.
- Posso te dar um beijo de boa noite ? - pergunta me deixando sem palavras. Eu apenas balanço a cabeça dizendo que sim e ele vem na minha direção sem tirar os olhos dos meus.
Ao se aproximar, ele vem como se fosse beijar minha boca, mas no último momento ele se vira e beija a minha bochecha.
- Boa noite, Elisa - Diz me fitando e eu me afasto antes que faça uma grande loucura. Ao me deitar fico pensando nas frases enigmáticas que ele diz, como se está comigo fosse algo justo, como se não fosse culpa dele o fato de não termos ficado juntos... alguns minutos depois pego no sono, e minha mente é completamente preenchida por Gabriel e por uma noite de sexo quente em frente a lareira.
