Capitulo 02

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Elisa Vitorino

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Elisa Vitorino

- Elisa, elisa... - Escuto a voz de Beatriz me chamando. Eu abro os olhos e percebo que estou nua e os olhos de Beatriz brilham de felicidade.

- Quero o nome dele agora! - Ela fala praticamente gritando. Eu me visto rapidamente e fico um pouco envergonhada, pois não posso falar que tive a minha primeira vez com Gabriel.

O irmão da minha melhor amiga!

Voltamos para a festa e percebemos que o som foi interrompido, e descobrimos que os vizinhos fizeram denúncias por causa do som alto.

Por isso, Beatriz e eu decidimos sair da festa antes que a polícia chegasse e quisesse levar vários jovens bêbados presos.

Eu olhava ao redor a procura de Gabriel, mas não o via em lugar nenhum. Por sorte, Beatriz me chamou para ir dormir na casa dela e com toda certeza eu veria Gabriel pela manhã.

Ao tomar banho na casa da minha amiga, estava sentido um pouco de dor na minha vagina e não sei explicar o motivo, mas me deu vontade de chorar.

Eu noto o anel que ele colocou no meu dedo e vejo que tem um G gravado e isso me emociona.

Claro que eu queria que ele fosse o primeiro, mas me culpo um pouco por ter cedido tão fácil e principalmente por não vê-lo depois. Não era exatamente assim que imaginava a nossa primeira vez.

Na verdade eu apenas sonhava com esse momento, mas não acreditava que se tornaria real algum dia.

Termino o banho e afundo no quarto de hóspedes dormindo no sono profundo e torcendo para esbarrar com Gabriel pela casa e quem sabe me tornar sua namorada e futura mulher... ao menos, naquela noite esse foi o desejo de Elisa, jovem e apaixonada demais para enxergar a realidade diante dos seus olhos.

Gabriel Alencar

Eu estava de partida após aquela maldita noite em que mais uma vez discutir com meu pai. Ele não admitiria jamais, mas ele prefere Samuel para assumir a empresa de investimentos. E como o testamento do meu avó diz que quem deve assumir é filho primogênito, exceto se esse não quiser ou for comprovada incapacidade.

E mesmo que eu não quisesse, jamais deixaria para Samuel assumir a empresa, pois com isso, seria feito a vontade do meu pai, e isso está fora de cogitação. Meu pai de forma amargurada, já murmurou várias vezes que Samuel será um homem de sucesso, coisa que jamais serei, segundo ele!

Eu apenas ri ironicamente!

Meu pai é o típico homem de "família", machista e narcisista. Ele quer manter as aparências de boa família e bom pai, mas a verdade é que crescemos em um ambiente onde ele vivia maltratando a minha mãe e tinha várias amantes fora de casa.

Mas hoje foi a gota d'água!

Eu não moro com meus pais desde os vinte anos, quando me mudei para São Paulo após mais uma discussão com meu pai, mas eventualmente venho para o Rio de Janeiro, e por causa da minha mãe acabo ficando na casa dos meus pais, mas evito meu pai como o próprio diabo foge da cruz.

A última noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora