Capítulo 06

121 9 22
                                    

Elisa Vitorino

Eu continuei deitada na cama, e era como se meu corpo implorasse para que ele me possuísse aqui mesmo.

Quando Gabriel se ajoelhou próximo a cama e afastou meus joelhos para que minhas pernas se abrissem, eu deixei. Eu não tive forças para mandar ele ir embora, e muito menos para fechar minhas pernas... Era como se meu corpo deixasse de ser meu e passasse a ser dominado por ele.

A pressão que eu estava sentindo estava cada vez mais forte e tudo que eu queria era ser dele!

Eu levantei um pouco a cabeça sem acreditar no fascínio com que Gabriel me fitava. Seus olhos brilhavam de desejo e tesão.

Ele abaixou a minha minúscula calcinha preta e minha buceta ficou exposta, a umidade se fazendo presente.

Ele cheirou o pequeno tecido e guardou em seu bolso.

Quando ele se aproximou e cheirou a minha intimidade sentindo verdadeira adoração, eu tive vontade de chorar.

Pensei em fazer uma prece silenciosa para que eu não tivesse sonhando com esse momento! Estava desejosa.

Minha deusa interior já estava puxando os cabelos e correndo de um lado para o outro, em completo desespero para que ele me devorasse com a boca.

- Lis, está pronta amor ? - Escuto a voz de Samuel me chamar ao longe e isso é como se um balde enorme de gelo tivesse sido jogado em minha cabeça.

Gabriel não se move, como se escutar a voz do irmão não tivesse abalado em nada seu desejo.

- O que você está fazendo?  Eu me levanto assustada e ele continua ajoelhado. Eu pego-o pelo braço e imploro para que se levante e se esconda atrás da porta.

Gabriel não se move e eu fico apavorada!

- Por favor, Gabriel ! - Eu imploro, não posso deixar que ocorra uma tragédia nessa casa. Finalmente ele se esconde.

Penso em pegar uma calcinha, mas não tenho tempo. Eu coloco a bolsa no ombro e quando escuto passos finjo que estou retocando o batom. Quando Samuel abre e porta e olha meu vestido faz uma careta, mas não lhe dou tempo de falar nada. O pego pelo braço e o levo para o mais longe possível daquele quarto.

Estávamos na boate, Beatriz, Samuel, Gabriel e eu. Agradeço mentalmente pelo ambiente escuro, assim não preciso encarar Gabriel e posso esconder a minha vergonha!

Por muito pouco, ele não me chupou naquele quarto e me fez dele e me sinto culpada, pois eu teria deixado e implorado para que não parasse mais.

Minha deusa está devastada!

Samuel ainda tentou discutir sobre meu vestido, mas como estávamos com os irmãos dele, ele não levou a discussão adiante.

Se ele soubesse que estou sem calcinha iria infartar. A minha peça íntima ainda deve está no bolsa de Gabriel e sinto vontade de sumir de tanta vergonha, mas agora não adianta mais chorar pelo leite derramado ou não!

Ficamos em uma área vip da boate e Beatriz se encarregou de pedir as bebidas para nós duas. Ela conhece os melhores drinks.

- Não é bom você beber muito - Samuel fala do jeito dele controlador.

- Estamos em uma boate Samuel, vamos nos divertir sem chateação - Falo e lhe dou a língua.

- Você não tem jeito, Lis - Fala e me abraça por trás.

- Por isso você é louco por mim - Falo sorrindo.

Eu o puxo para a pista de dança e tento manter Samuel lá comigo, pois não quero que ele perceba que o irmão dele está me fitando durante toda a noite.

A última noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora