capítulo 13

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- Senhor Sharapova, você tem tempo para foder seus funcionários, mas não tem tempo para pagar suas dívidas? Bravo – disse batendo palmas, ele se assustou e correu para se vestir - Não se preocupe, para onde você vai não precisara de roupas.

- E-ethan, você por aqui. Quanto tempo – Ele disse com medo, eu gosto disso, do medo que causo nas pessoas, menos no Aquin, odeio quando ele me olha com medo.

- E aí, vai pagar o que deve ou não? - Já fui direto ao ponto, não preciso desse dinheiro já que sou podre de rico. Porém, tenho que fazer a pose de mafioso fodão e agiota sem paciência.

- Eu não tenho dinheiro – Ele disse simplista. Que filho da puta, a empresa dele lucrando rios de dinheiro, ele comendo nos melhores restaurantes, usando as melhores roupas e ele me vem com essa.

- Oi? - Disse ofendido – Sai daqui putinho do chefe, preciso conversar com esse merda – disse me dirigindo ao secretário que pegou suas coisas e vazou.

- Quem você pensa que é para entrar na minha empresa, invadir minha sala, e me interromper? - Ele disse bravo.

- Tá putinho, ta? - Debochei - Você pede meu dinheiro e não me paga, o que você espera? Que eu apareça feliz da vida? - disse na ironia para não usar a força.

- Já falei que não tenho dinheiro, o que você quer que faça? O dinheiro foi usado para pagar os funcionários que estavam com os salários atrasados e o restante eu investi para o crescimento da empresa para gerar lucros – Ele disse simplista. Cansei de ser bonzinho, fui para cima, o agarrei pelo pescoço e o joguei na parede.

-Você vai me testar? Não estou com paciência – disse lhe desferindo um  soco, o jogando no chão, mas não estava satisfeito, peguei um de seus dedos e torci para trás, quase o quebrando.

- Ahhh, solta, você vai quebrar – ele gritou desesperado – eu juro, não tenho dinheiro - ele suplicou.

- Não tem? Você está luxando, gastando dinheiro, tem mais do que eu te dei, seu filho da puta – disse sádico, puxando seu dedo mais ainda e escutando o creck, ele gritou e esperneou. - Não se esqueça que se você não pagar, sua empresa passa a ser minha – Disse olhando para ele e quebrando mais um de seus dedos.

- Arggg.. Como? - ele disse confuso e com dor ao mesmo tempo.

- Você não leu o contrata antes de assinar, né? Não viu as letras miúdas informando que, na ausência de pagamento, os bens no nome do titular seriam recolhidos, incluindo a empresa – disse com sorriso maléfico, já que estávamos ali o chutei no estomago.

- Senhor Górki, por favor aumente o prazo de pagamento que darei um jeito. Eu realmente não tenho, gastei tudo pensando em meu próprio benefício. - Ele disse desesperado, ele lembrou quem eu sou e vou a seu devido lugar, me respeitando.

- Então já sabe o que vai acontecer, não sabe? - Disse vendo um desespero surgindo em seu rosto velho – Trouxe um contrato para que seja passado seus bens, seu advogado já está ciente do caso – Disse me levantando e indo até a pasta que trouxe comigo, peguei os as papeis.

- Por favor, não faça isso. Tenho meu filho para cuidar e eu não quero deixá-lo sem nada. Tenha piedade, você deve entender o que é ter um filho e que sempre queremos o melhor para ele – Disse chorando. Realmente eu saberia como é se eu tivesse um, mas, não é um problema meu e ainda sim isso me afetou.

- Hahaha, eu não sei o que é isso e infelizmente não posso fazer nada – Disse sem demonstrar remorso – Se apresse a assine.

- Piedade Górki, por favor esse é meu único ganha pão - Ele ficou de joelhos e implorou por piedade.

- Não me faça perder a paciência de vez, por favor. Se adiante a assine o contrato – Disse perdendo a paciência que não tenho.

- Desculpas, não posso assinar – Ele disse me olhando, perdi totalmente a paciente dei uma voadora e o senhor de meia idade saiu voando, não perdi tempo e dirigi ao mesmo e desferi diversos socos, ele gemia e gritava. Só parei quando achei que ele estava mais obediente, o levei até sua mesa e o sentei entregando o contrato.

- Assine ou será pior, não estou com saco – Disse o sacudindo. Assim ele fez, pegou a caneta e assinou sem ler, gosto da burrice das pessoas. Poderia ter terminado ali, sem morte, mas o bonito não pode mantar e língua dentro da boca, o infeliz soltou algo que fez eu perder a cabeça.

- Por isso você é sozinho, sem amor, sem filhos e sem nada e pelo visto morrerá sem isso e principalmente sem piedade – Ele realmente cuspiu essas palavras em minha cara, fique mais puto ainda e peguei minha arma e sentei o dedo no gatilho, já havia pegado o que eu queria.

- Cala a porra da sua boca, você não sabe de nada – fala enquanto atirava no corpo já sem vida do velho. Depois que estava mais calmo, desci o elevador e saiu pela porta da frente mesmo, a recepcionista me viu e deu um grito, eu estava coberto de sangue, nem me preocupei, já que a polícia trabalha a favor da Máfia, nada que propina não ajude. Ignorei-a e entrei no meu carro, acendi um cigarro e comecei a refletir, um sou um grande babaca, fiz o Aquin sofrer e acabei de matar um homem que era pai solteiro, mas eu também estou sofrendo. Assim como o Aquin eu queria um bebê e se fosse com ele eu teria vários, ele me faz sentir vivo, animado e tudo com ele é incrível. Decidi fazer algo que nunca pensei, peguei meu celular e liguei para meu secretario que por sinal já tinha transado também kkk.

- Senhor Górki, o que deseja? - disse seco, eu gostaria de saber o que eu faço com esses homens que me cercam.

- Preciso de sua ajuda, matei o Sharapova – disse na maior paz.

- Você o que? Você quer começar uma guerra? - perguntou nervoso – Vou morrer antes de 30.

- Fiquei sabendo que ele tem um filho de um ano, o único herdeiro de tudo que ele tinha – Disse pensativo.

- Sim, o que pretende? Matar a criança também? - Disse debochado.

- O que? Não. Que tipo e pessoa você acha que eu sou? É só uma criança. - Retruquei bravo – Vou dar em entrada na papelada de adoção e quero que resolva isso pra mim – Suspirei.

- O que? Você está bem louco, né? - Ele disse entrando em parafuso – E quem vai cuidar dessa criança? Você? Ela vai te chamar de papa? Hahaha- ele disse rindo muito e eu fique bravo. Poxa, matei o pai de alguém, ele vai crescer sem ninguém, pelo que fiquei sabendo a mãe sumiu, ele vai para um lar de adoção, sofrer e eu não quero isso e sei que Aquin cuidaria muito bem do bebê, já que ele queria um.

- Olha, vou cria-lo junto com uma pessoa, então preciso que você resolva isso, por gentileza. - disse.

- Entendido senhor, quando tiver mais informações passo a você - ele disse e eu desliguei, mas nem deu tempo já que meu celular começou a tocar de novo era minha mãe, será que aconteceu algo com Aquin?

Meu PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora