Capítulo 29

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- Cadê o motorista e o segurança? - Perguntou Aquin e olhei com cara de não era o momento e pisei no acelerado e sai em alta velocidade – ETHAN CUIDADO, TEMOS CRIANÇA NO CARRO – Ele gritou e com razão, então diminui a velocidade.

- Me desculpa – Disse e voltei minha atenção na estrada, Droga, eu odeio meu pai, ele sempre estraga tudo e nunca liga pra como vou me sentir. Detesto isso, sai dos meus pensamentos quando vi já estávamos em casa, desci primeiro e fui abrir a portas para os meninos descerem – Entrem, vamos – Disse correndo para dentro de casa.

- Senhor o que aconteceu? - Disse um dos meus seguranças.

- Mataram dois de nossos homens, preparem o funeral e avisem as famílias, Entre com a papelada do seguro funerário – Disse passando pelos meus homens, levando Aquin e Niko para o quarto e quando entrei:

- Não estou bem – Disse Aquin, me preocupei.

- Vou chamar o médico - Disse indo em direção da porta.

- Não precisa, o que estou sentindo é mais ansiedade – Explicou.

- Quer conversar? - Perguntei e ele assentiu – Vou colocar o bebê para dormir e conversamos, ok? - Disse indo até o Niko, o levei para seu quarto, preparei para o banho.

- Papa Aquin doente? - Perguntou enquanto dava banho nele.

- Não filho, ele só está ansioso por causa do seu irmão - Disse pegando a toalha e o tirando da banheira – Mas ele vai ficar bem, não se preocupe – O enrolei na toalha e o levei para o quarto, como já tinha separado a roupa o sequei, passei creme e coloquei a roupa. Tudo isso quem me ensinou foi Aquin, pro Niko não tomar tanta friagem, roupas quentes e sempre conversar para ajudar ele a desenvolver a fala, Niko se mostrou muito promissor, ele está falando muito, come bem e já está até andando sozinho, mas que ele seja atrasado em algumas coisas. O coloquei na cama, li uma história e ele dormiu.

Fui para meu quarto e Aquin já estava de banho tomado, as roupas que ele estava o mesmo colocou dentro de um saco.

- Eu matei alguém – Ele disse olhando pra mim, já estava acostumado a matar e torturar, mas ele não estava e com nosso relacionamento, ele teria que aprender a se defender caso eu não esteja.

- Eu sei que é difícil, mas você tem que enquadrar como lei da sobrevivência, se você não atirasse pra matar, o morto seria você e os bebês - Expliquei.

- Não quero estar envolvido com as coisas que você trabalha – Ele disse – Sei que tenho a opção de não me envolver.

- Tudo bem, mas o básico de defesa pessoal você precisa ter, ok? - Disse e ele assentiu.

Depois desse ocorrido, estávamos tentando levar como se nada tivesse acontecido, o De Luca achou que Aquin morreu, então ele estava mais tranquilo e eu estava traçando uma fuga para que o pretinho ficasse mais à vontade para fazer suas coisas e sair. Ele já estava de 4 meses e eu o levaria ao jantar com Francesca para darmos um ponto final a isso, que estava pensando no casamento com Aquin.

- Já está pronto? - Perguntei saindo do closet e dando de cara com Aquin com uma roupa social, ele está cada vez mais lindo e eu cada vez mais apaixonado.

- Sim, tive que pegar uma de suas camisas, já que as minhas não servem mais – Ele disse me olhando e se sentando.

- Ficou lindo – Disse – Na verdade você é bonito de qualquer jeito.

- Vamos? Estou com fome – Levantou-se e foi sando do quarto e eu fui atrás. Nós não passamos mais no médico, por conta dos ataques então não sabemos como está o desenvolvimento do feto, mas o Aquin não teve sangramento. Sai dos meus pensamentos com Aquin entrando no carro, entrei e começamos a conversar - Já pensou em um nome?

- Sem ideias, mas se for menina ...- Não o deixei terminar.

- É menino, não se preocupe – Ele me olhou – O que foi? - Perguntei querendo entender a encarada.

- Não me importo o que venha, desde que tenha saúde. Deveria pensar assim – Ele disse e quando ia revidar.
- Senhor chagamos – Disse o motorista, Aquin desceu rápido.

Meu PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora