Capítulo 23

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O tempo foi voando e as coisas foram fluindo e depois de 3 meses, eu ainda estava trabalhando na cozinha por opção e estava cuidando de Niko que estava cada vez mais lindo e esperto, eu e Ethan estávamos bem, mas tinha uma coisa muito estranha e eu não sabia o que era, já que ele não passa mais tanto tempo comigo, começou a mudar comigo, o celular tocava e ele atendia longe, um cheiro de perfume feminino e teve uma vez que o celular tocou e ele atendeu e só escutei uma mulher chamando ele de amor. Assim, eu não surto, mas só observo e fico com minha boca fechada porque se eu falar eu choro, pois estou sensível demais esses dias.

Eu estava andando pela casa quando dei de cara com o Doutor Hart, fiquei vermelho. Já faz um tempo que reparei que vive dando em cima de mim e não sei como reagir essa situação ou rejeitar.

- Olá, Doutor Hart – Disse e ele parou para me cumprimentar.

- Olá, Aquin. Me chame apenas de Allan – Disse arrumando seus óculos, realmente ele tinha uma beleza inimaginável que deixava qualquer pessoa apaixonada, mas fiz o favor de me apaixonar por Ethan – Eu estava pensando, poderíamos marcar de sair, gostaria de te conhecer melhor. Na verdade, desde quando te vi – Não o deixei completar.

- O Ethan está me esperando e você sabe como ele é - Disse correndo em direção ao nosso quarto e assim que entrei vi que Ethan tinha acabado de sair do banho e foi colocar umas de suas roupas mais novas que a empregada separou.

- Aonde vamos hoje? - Perguntei me incluindo no role e tentando esquecer o ocorrido.

- Eu tenho um jantar de negócios hoje e você?  - Ele disse entrando na brincadeira.

- Eu vou com você - Falei sério indo me arrumar – Ou tenho que pedir permissão para sair com meu namorado? - Soltei e nem percebi o que falei.

- Não, você não vai comigo e não sou seu namorado – Disse curto e grosso, cara isso foi de oito a oitenta muito rápido.

- Nossa, que babaca da sua parte – Disse indo para a cama, deitando e me cobrindo, deveria ter aceitado o convite de Allan.

- Desculpa pretinho, estou nervoso com esse jantar – Disse vindo em minha direção e fazendo carinho.

- Que desculpa merda pra justificar sua atitude – Afastei sua mão - Como não sou seu namorado, posso ficar com outras pessoas.

- Nem se atreva a isso – Ele disse revoltado - Você é meu bebê e meu homem.

- hahaha – Disse rindo de suas palavras – Queria sair – Disse tristemente.

- Você é livre, se quiser sair sempre temos motoristas em casa – Ele disse simplista.

- Queria sair com você.

- Está nevando lá fora, você vai adorar. Pega o Niko e sai um pouco. Quando eu estiver mais tranquilo vamos sair, ok?

- Quem sabe quando eu virar seu subordinado não me de mais atenção - Soltei, ele ficou bravo e saiu porta a fora. Eu acho que estava gravido novamente e não estava querendo acreditar, pois queria aproveitar mais as coisas, esperar Niko crescer um pouco mais, bom agora é aceitar e receber de braços abertos esse possível bebezinho. Pede para Wilma encomendar alguns testes de gravidez que já estavam no quarto, corri para o banheiro junto com Wilma.

- E aí? Preparado? - Perguntou com sorriso no rosto.

- Estou nervoso – Disse ofegante, abrimos os pacotes e urinei nos potinhos, coloquei os palitinhos lá e esperei.

- O Ethan está estranho né? Uma ignorância sem fim.

- Estou me sentindo pra baixo com isso

- Esse moleque viu – Ela disse chateada também, nem nos tocamos dos testes e quando olhamos o resultado, não sabia explicar o que sentia.

Ethan on

Estava indo todo muito bem até a porra da reunião de negócios que tive a um tempo a atras com os chefes das outras máfias, onde eles queriam que me casasse e passasse meus genes a diante, eu fiquei meio que passado pois não me meto na vida de ninguém, mas expliquei que já tinha um companheiro e tínhamos adotado uma criança, só que eles não aceitaram meu relacionamento, pois ele era negro e porque Niko não tinha meu sangue, eu fiquei tipo ...Oi e esse retrocesso? Só sei que eles passaram por cima da minha informação e começaram a ofertar vários pretendentes e eu recusei, só que não satisfeito o chefe da Máfia italiana ofereceu sua filha e eu disse não, tentei argumentar, mas não deu e desde então estou tendo que ir em jantares e encontros público para a impressa entenda isso como relacionamento e sem contar que não estou tendo tempo para ficar com Aquin e o mesmo estava chateado comigo e eu estava de mau humor.

Hoje estava em mais um jantar, Aquin queria vir, mas sem chances e ele nem sabia das coisas que estavam acontecendo e não tínhamos contado, pois ele não tinha celular, acho que vou comprar um celular novo para ele, eu não consigo vê-lo mais como escravo e já saímos dessa fase. Eu sou um babaca hipócrita, grito para todos que amo ele e estou saindo com uma mulher (cara, eu sou gay), vou acabar com isso, mas sai dos meus pensamentos com Francesca me chamando.

- Querido? O que foi? A comida não está de seu agrado? - Ela disse tocando minha mão sorrindo – No que tanto pensa? 

- A comida está maravilhosa, só estava pensando no meu namorado – Disse tirando minha mão de baixo da sua.

- Ah, você ainda está com ele? Deve ser um doce de pessoa e eu adoraria conhecer o concubino de meu marido – Disse sádica, eu ein que mulher estranha.

- Sim, ele é um amor de pessoa com que merece e ele sim é meu futuro marido, ele só não sabe ainda. Sua estranha.

- Veremos – Disse convencido e depois de jantarmos fui para meu carro e me dirigi a uma loja de celulares e quando cheguei, tinha várias opções de celulares, do mais barato ao mais caro.

- Boa noite senhor, como posso ajudar? - Perguntou simpático.

- Olá, estou à procura de um celular, para presente – Disse sem dar muitas informações.

- Que legal, você sabe do que essa pessoa gosta? Marca de preferência, cor, modelo? - Ele começou a perguntar diversas coisas para saber maiores informes e comecei a me questionar o que o Aquin gostava e o que ele merecia? Algo barato? Caro? Usado? Meia boca? Na verdade, ele merece do bom e do melhor.

- Me dá o celular mais caro que você tem, na verdade o melhor. Não adianta ser caro e ruim – Disse encurtando a papo, fui até o caixa ver o celular escolhido, era muito bonito, igual a ele e fiz questão de pegar na cor verde a sua favorita. Paguei pelo produto, pedi para embrulhar para presente e voltei ao meu carro e me dirigi a minha casa, estava muito ansioso para presenteá-lo, cheguei rápido em casa e subi correndo para nosso quarto e ao entrar fiquei surpreso ao vê-lo chorando no colo de Wilma enquanto Niko estava brincando no chão com os brinquedos e assim que me viu, veio correndo para o meu colo, o peguei e fui em direção ao Aquin. 

Meu PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora