08

1.1K 141 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

POV Aemond Targaryen

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


POV Aemond Targaryen

3 meses depois

Pouco tempo depois da estranha morte de Laenor Velaryon, minha meia-irmã se casou com príncipe Daemon. Ela e seus filhos bastardos estavam de partida para Pedra do Dragão.

Aelora estava desolada, sequer reagia as minhas provocações. O pai havia sido morto na mesma semana de seu 11° dia do nome. Ao menos eu não teria que vê-la mais depois que ela deixasse o Red Keep.

Mas, por algum motivo, eu fiquei o dia todo passando em frente à porta do quarto dela. Eu sentia uma estranha inquietação. Precisava vê-la, vê-la sofrer como ela merecia.

A hora de partirem estava se aproximando e, finalmente, tomei coragem. Pela décima vez naquele dia, passei pelo corredor em frente ao seu quarto e, pela primeira vez, decidi entrar.

Aelora estava jogando suas roupas desordenadamente dentro de um grande baú. Quando se virou e me viu, seu rosto expressava surpresa e desconfiança.

- O que lhe faz pensar que pode invadir meu quarto ? - ela me questionou aos berros.

- O destino está lhe dando exatamente o que você merece - comentei, começando a caminhar pelo lugar.

Por um breve momento, ela me encarou, mas logo me ignorou e voltou a arrumar suas roupas.

- Espero sinceramente que nunca mais ponha os pés em Porto Real - continuei.

Esperei por uma reação de sua parte, mas fui simplesmente ignorado. O silêncio dela começou a me irritar. Posicionei-me em sua frente e ela acabou esbarrando em mim, fazendo algumas de suas jóias caírem no chão.

- Que os deuses sejam bons e eu nunca mais tenha o desprazer de te ver novamente - dei uma risada, segurando-a pelos braços e aproximando meu rosto do dela.

Foi então que Aelora me empurrou com força, e pude ver em seus olhos a ira que eu despertei.

- O sentimento é recíproco, então por que você não some da minha frente? - disse ela, pegando as jóias do chão, mas sem perceber deixando um dos colares para trás - Vai embora antes que eu mesma te coloque para fora, e não descarto a possibilidade de ser pela janela.

Eu observei ela me dá as costas, tinha de concordar, eu sequer devia estar ali. Antes de sair, eu peguei o colar de cavalo-marinho que ficou para trás, esse era de prata e bem pequeno. Pensei em entregar a ela, mas quando percebi já tinha guardado-o em meu bolso.

Quando deixei o quarto, pude ouvir os soluços abafados de Aelora através da porta. Por um momento, fiquei parado com a mão na maçaneta, pensando em voltar.

- Devíamos comemorar - disse Aegon, meu irmão, que já estava com uma taça de vinho na mão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


- Devíamos comemorar - disse Aegon, meu irmão, que já estava com uma taça de vinho na mão. - Finalmente nos livramos deles.

Observávamos pela janela do meu quarto Rhaenyra e seus filhos deixando o castelo. Inconscientemente, apertei o colar em minha mão, quase perfurando minha pele. Não sabia exatamente por que havia guardado aquilo, mas pelo menos tinha tirado algo que era dela.

- Sim - murmurei - Finalmente... estamos livres dessas pragas.

Aegon me lançou um olhar curioso, se aproximou e me deu alguns tapinhas nas costas.

- Esperava que você estivesse mais contente, irmãozinho - seu hálito carregado de álcool invadiu meu nariz.

- O que eu deveria estar fazendo para mostrar o quão feliz estou? Saltitando ou bebendo como você? - afastei-me dele - E devo alertá-lo de que sua aparência não vai agradar a mamãe se ela te encontrar desse jeito.

Meu irmão resmungou e saiu cambaleando do quarto. Quando fiquei sozinho, segurei novamente o colar em minhas mãos.

Desde que Aelora chegara a Porto Real, eu a provoquei, a irritei, a ofendi. Busquei vingança pelo que ela havia feito comigo. O prazer que sentia ao vê-la ferida era quase doentio. Mas, naquele momento, eu não sabia definir exatamente o que eu sentia.

Eu deveria jogar o colar fora, o mais longe possível. No entanto, acabei guardando-o junto às minhas coisas, escondido de qualquer olhar curioso.

 No entanto, acabei guardando-o junto às minhas coisas, escondido de qualquer olhar curioso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sea, Fire and Blood - Aemond Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora