Conto dos Lobos ↠ taekook

capítulo 13

eita que hoje eu estava inspirada, espero que vocês gostem do capítulo do mesmo tanto que eu amei escrevê-lo ❤️
notinha: o capítulo não foi betado, se tiver algum erro, por favor, relevem kkkkk

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Repouso o bebê ao lado de um Jungkook adormecido, sorrindo para os pequenos olhos escuros semelhantes ao do ômega e que me fitava com uma carinha de espanto. A criança, ao sentir o aroma do pai, começa a ficar sonolento e seus luzeiros aos poucos se fecham, caindo em um sono profundo e sem sonhos. Deixo um leve carinho na cabeça sem fios do filhote, observando o trabalho bem feito que o Jeon havia feito. O bebê era igual ao ômega, sem tirar e nem pôr.

Retorno os meus olhos para o Jeon, assistindo sua face pálida ainda banhada de suor recuperando aos poucos o corado de suas bochechas. Deposito um beijo em sua testa e vejo um sorriso imperceptível brotando em seus lábios, me fazendo suspirar de ternura por aquele ômega. Levanto-me com calma, tomando cuidado para não acordar os dois, e saio do quarto fechando a porta devagar.

Observo Irene e Alex conversando bem baixinho com as expressões preocupadas e respiro fundo, coçando a garganta para que os dois percebam que eu estava ali e desço as escadas. A beta me olha aflita, e percebo que ainda não havia cuidado dos meus ferimentos causados por aquele alfa desgraçado.

一 Algum de vocês tem medicamentos para eu passar nesse machucado? 一 pergunto, sem graça.

一 Está falando com o médico da cidade, Taehyung 一 Alex sorri docemente, gesticulando para que eu o seguisse e fomos em direção a sala de estar.

Ele pede que eu sente no sofá e sai do cômodo, indo em direção à cozinha. Irene se aproxima com um bandeja que continha uma tigela de sopa e uma xícara de chá, repousando os utensílios em cima da mesinha de centro e se aproxima de mim, fazendo um carinho em meus cabelos ondulados.

一 Tire a camisa, querido 一 ela diz. 一 Vamos dar uma olhada nesses ferimentos.

Lentamente, vou retirando o tecido do meu corpo e arfando de dor quando alguma parte grudava em meus machucados. Irene, ao reparar em minha dificuldade, tenta me ajudar cuidadosamente e pede mudamente para que eu fique somente com os braços estendidos deixando-a terminar o trabalho. Fico agradecido pela proposta e levanto os braços, sentindo suas mãos leves passando a camiseta por minha cabeça e deixando o tecido caído no chão.

Escuto um suspiro abandonando os seus lábios e reparo que estava feio.

一 O que aconteceu com vocês, meu filho? 一 A mais velha pergunta.

一 Estávamos fugindo do nosso passado, mas acho que ele conseguiu nos alcançar 一 sorrio amarelo.

— O passado sempre volta, Taehyung 一 ela diz, passando os olhos em mim. 一 Ele faz parte de nós, mas decidimos se somos fortes o suficiente para enfrentá-lo ou não.

一 Eu preciso ser forte, por eles. 一 digo, me referindo ao meu filhote, aos dois que dormiam no andar de cima e também os meus amigos que eram como uma família para mim. Estava cansado, muito cansado.

一 Você não precisa carregar esse fardo sozinho, querido 一 Irene afaga a minha cabeça. 一 Tenho certeza que há pessoas ao seu redor que também são fortes e que te ajudariam a carregar esse peso que você tem nas costas.