ainda em 11 de março de 1957

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ainda em 1957, ainda com Edwin newgate

o garoto desenhava algumas pessoas que passavam pela praça de Cardiff, as vezes desenhando, outra hora escrevendo e imaginando oque essas pessoas estavam fazendo naquela praça,por exemplo, uma moça com uma flor no cabelo que ia encontrar o namorado, ou um garotinho que estava correndo porque seu cachorro havia fugido. ele viu um gato siamês pela rua e simplesmente o desenhou em uma forma humana, sua mãe achava engraçado quando ele fazia isso, transformar animal em humano é humano em animal, as vezes apenas desenhava a praça em milhares de pesperctivas, ele sempre voltava para casa com os dedos manchados totalmente de grafite e sempre ganhava uma bronca de sua mãe no final do dia

Outra tarde pelas ruas de Cardiff. novamente sentado em um banco perto de uma árvore, ele sempre se sentava lá, apelidou o banco de benny e a árvore de cecil. Mas o dia não estava bom não havia nada que chamava a atenção dele, as pessoas não exalavam a criatividade que ele precisava, a única coisa que podia fazer era esperar tediosamente por alguém.

Edwin sentiu alguem se aproximar do seu banco, estranhamente,
foi como se aquela pessoa estivesse aparecido do nada, ele viu quem era, era um homem de meia idade com cabelos e barba cinza, tinha uma cicatriz em um dos olhos e usava óculos, o senhor se senta no banco e se vira para Edwin

-desculpe-me o atrapalhar poeta, mas temos que discutir algumas coisas hoje, se não se importa- poeta?, quem era aquele homem? Deveria sair da praça e voltar para sua casa?

-desculpe-me senhor mas deve ter se enganado, eu não sou a pessoa que esta preucurando- ele esperava que o senhor apenas se desculpa-se e fosse embora, mas parece que o destino não queria aquilo, edwin não conseguia manter uma conversa com pessoas muito velhas, algumas delas ficavam implicando com ele por causa de seu tom de pele, edwin naturalmente já não era muito sociável, um defeito dele era ser muito mal educado e grosseiro quando queria

- você se chama Edwin newgate certo? sou neil, não o neil Gaiman, nem o neil perry nem mesmo o neil Armstrong, sou apenas o neil- quem era este neil, e quem diabo era os outros neils

- bem, sim, eu sou Edwin newgate, mas de onde o senhor me conhece, eu nunca o vi na minha vida, o senhor gosta de incomodar os outros né

- ora garoto mal educado, eu o conheci nas pinturas e depois nos lagos, mas não vamos falar sobre isso agora, bom, vamos pular logo para o assunto principal, Edwin, infelizmente a uma anomalia acontecendo, não sei se poderei interferir no momento certo, temo que seu momento aconteça um pouco tarde, vou logo avisando que sera difícil, mas seja firme ate lá, mesmo que a dor seja muito forte jovem, não poderei ajudar, peço desculpas, isso não aconteceu com janel, ela se foi como uma flor que cai lentamente, você será queimado

-eu não entendo oque isso significa? Por acaso saiu de algum asilo, eu vou chamar alguma autoridade, o senhor deve ser um louco- edwin já se preparava para sair de perto do homem, se levantou, pegou os seus lápis e cadernos

- a muitas coisas neste mundo newgate que não existem explicação, hoje e 11 de março, faz bilhões de anos para um anjo e 100 para um humano, a coisas que agora você não ira entender, mas o lago lhe mostrara, ate mais newgate-edwin ficou paralisado quando aquele homem falou aquelas coisas, ele terminou de arrumar seu material e se dirigiu para sua casa. newgate para não esquecer o rosto do homem, fez um desenho dele e o guardou, no dia seguinte foi a praça novamente, e nunca encontrou o homem novamente lá

o lago dos poetas mortosOnde histórias criam vida. Descubra agora