Entre Brindes E Corações - Jk+Jm= Jikook MPREG

💙Alerta Vermelho💙

💙Jeon Jungkook💙

Outubro 2010

Era aniversario dele, 13 anos comemorando essa data, treze anos que o dia 13 de outubro se tornou uma data especial que eu não podia esquecer, eu não conseguiria esquecer, na verdade nada que envolva o Jimin eu consigo esquecer, lembro de cada diálogo, de cada momento por mais bobo que seja. Crescemos juntos e estávamos prestes a encerrar mais uma etapa da nossa vida e então entrar com o pé direito na vida adulta.

Ele estava lindo apesar de realmente parecer que seria sacrificado por uma seita a qualquer momento, mas o Jimin sempre foi assim, até quando tinha uns quilinhos a mais e bochechas tão grandes e fofas que parecia um esquilo, tínhamos tanta intimidade que ver ele de toalha não me incomodou ou me envergonhou, mas me causou um sentimento estranho e não era a primeira vez que ele apareceu, eu não consigo decifrá-lo de jeito nenhum então a minha única opção é apenas ignorar.

Entramos no táxi a caminho de sua comemoração de aniversário, ele havia mudado tanto desde que éramos crianças, do garoto que gostava de ser invisível para o menino comunicativo que recebia olhares pela escola, suas notas não eram mais as melhores, nesse ponto eu passei ele, eu vi todas as fases do Jimin e ele viu as minhas, eu sou transparente para ele muito antes de sermos amigos, acho que hoje em dia eu posso agradecer por vomitar na torta dele.

- Eu não vejo a hora para tomar o meu primeiro porre, eu não quero cerveja, isso é coisa para adolescente, eu quero qualquer coisa que me faça ficar louco, se não for assim não será nada divertido. - Proferiu e eu ri concordando com a cabeça, meu aniversário foi composto por uma festa do pijama, minhas comidas preferidas, filmes, séries e ele, isso por um final de semana inteiro.

- Tudo bem, então vai gostar do que consegui para você. - Baguncei os meus cabelos, estava levemente nervoso e não sabia por quê.

- Tem certeza de que eu estou bonito o suficiente? Sabe, eu preciso estar perfeito para caso eu encontre o amor da minha vida nessa boate. - Ele falava com tanta convicção que eu realmente me perguntava se isso era brincadeira.

- Você está maravilhoso, mas, que história é essa? Quer arrumar um namorado bem na boate onde ninguém consegue conversar sem ficar surdo? - indaguei com as sobrancelhas arqueadas.

- Sabe, imagine que sonho seria eu entrar na boate e dar de cara com um cara muito gato, ele ficar obcecado por mim, me pagar várias bebidas e então a gente se beija na pista de dança e acaba a noite de uma forma bem quente. - Ele divagava e eu me segurava para não rir, igualmente ao motorista.

- O seu sonho é encontrar um estranho psicopata disposto a foder você? Não sabia que estava tendo problemas com a sua autoestima, isso é preocupante. - Franzo minha testa. - Devemos mudar de rota e irmos até uma clínica psiquiátrica? - perguntei e ele me deu um soco no braço, por sorte já havíamos chegado e eu não escutaria mais as doideiras do Park porque a parte boa da boate era que o som não deixava a gente conversar.

[...]

Eu não era muito adepto a ficar em baladas a vida toda, gostava da praia (a parte boa de morar no fim de mundo em que moramos), de qualquer forma eu estava gostando da festa de aniversário do Jimin, não é como se muita coisa fosse desagradar duas pessoas visivelmente bêbadas, porque depois de uma garrafa de vodka, drinks coloridos que eu não faço ideia do nome e mais uma garrafa de vodka barata, eu já não fazia mais ideia de como estávamos em pé, tudo parecia alegre demais e nesse momento toda má ideia se torna uma boa ideia.

- Não encontrou seu príncipe encantado? - com a voz arrastada demonstrando o meu nível de bebida, eu falei no ouvido do Jimin.

- Não, acho que você e seu tamanho todo assustaram eles. - Cutucou meu peitoral se jogando para cima de mim.

- Oh meu deus, será que eu estou com pose de namorado e não de melhor amigo? - brinco e nós dois rimos, a pista de dança era o pior lugar para a gente conversar, mas isso não estava nos impedindo de nada, na verdade as pessoas ao nosso redor esbarrando na gente fazia com que ficássemos cada vez mais próximos.

- Não seria a primeira vez, estou fazendo aniversario, eu não posso zerar o placar no meu aniversário. - Ele reclama em um tom bem indignado, rio e seguro seu rosto aproximando o meu de sua orelha.

- Não seja por isso, escolha alguém e ataque, estarei no banheiro. - Deixo um selar em sua testa e caminho até o banheiro, estava muito louco, mais um pouco e minhas pernas esqueceriam como faz para andar.

Estava no banheiro lavando meu rosto e tentando me manter acordado, ainda tínhamos que ir embora e do jeito que estávamos acabaríamos sendo sequestrados ou então dormindo em uma lata de lixo. Tomo um susto quando sou lançado contra a parede, estava prestes a gritar quando vejo que era o Jimin, não fui capaz de dizer muita coisa também porque em poucos segundos olhando em seus olhos castanhos claros ele me beijou, meu cérebro não estava em alerta o suficiente para entender que estávamos ultrapassando um limite, o meu corpo respondeu de forma involuntária, eu retribuí o beijo.

- Não há ninguém aos seus pés aqui. - Jimin proferiu e então segurou no colarinho da minha blusa para voltar a me beijar, parecia que havíamos acendido uma fogueira entre nós dois, sem pensar muito, na verdade a única coisa que pensei naquele momento foi em pegá-lo no colo e apoiá-lo em cima da pia. As coisas pareciam muito lentas para que eu conseguisse manter ele em meu colo sem que parássemos no chão logo em seguida.

Ele começou com as mãos dentro da minha camisa e então dentro de minha calça, não fazia muito tempo que perdi minha virgindade, isso com toda certeza me deixava apavorado, uma proximidade assim com alguém me faz entrar em desespero, mas não nesse caso, não quando o nível de álcool no sangue já havia ultrapassado todo o limite do aceitável pela saúde, com isso, eu parecia a pessoa mais confiante do mundo.

Ele queria muito mais do que eu já dei a alguém, sempre foi muito mais experiente do que eu, sou um famoso nerd ensinado pelos filmes pornôs. Ele desceu da pia e abaixou as minhas calças, em seguida abriu as suas e virou de costas para mim, apoiando todo o seu corpo na pia.

- Vamos Kookie-ah, antes que nos peguem aqui. - Sussurrou de forma manhosa, estávamos na mesma sintonia, com a música abafada do lado de fora me curvei em cima de seu corpo tentando me lembrar de como fazia aquilo, estava com tesão, mas nada além do meu membro parecia querer funcionar. A sua voz me guiou e isso me ajudou a me movimentar, tudo parecia completamente errado, era possível imaginar a luz vermelha indicando o fim do mundo.

E então mais um estrondo foi ouvido e o corpo do Jimin deu um tranco, isso me assustou fazendo com que eu me afastasse, por que tudo parecia acontecer em câmera lenta? Eu só vi Jimin caído no chão com os pedaços da pia em volta de si, ele caiu de cara.

- Eu estou bem, vamos continu...- ele se sentou no chão antes de simplesmente não conseguir terminar a frase e apagar.

O sangue escorrendo de sua testa fez meu corpo entrar em alerta e assim eu acordar o suficiente para checar se ele estava bem, ligar para uma ambulância e ajeitá-lo, as únicas coisas que consegui fazer antes de colocar tudo o que bebi para fora e escorregar no chão, sem saber o que fazer, preocupado com Jimin, mas também sem força alguma para me mexer.