Entre Brindes E Corações - Jk+Jm= Jikook MPREG

💙Eu Vou Encarar Essa💙

❤️Park Jimin❤️

Abril 2017

A mãe do Yoongi parecia ansiosa para o casamento, eu já não estava me importando, em um encontro com os advogados entramos no seguinte acordo, eu não sairia de Ithaca, poderia me casar com ele, mas minha rotina permaneceria a mesma, além disso, em dois anos eu poderia me divorciar e o Azul receberia em uma conta poupança, uma quantia o suficiente para ele pagar toda a faculdade de medicina em Harvard, também com um toque do Taehyung eu deixei bem claro e por escrito que ele não dormiria comigo no quarto, e não haveria nada de amoroso em nosso casamento. Se ele precisava de mim e do meu filho para ter o dinheiro de merda dos pais dele, ele precisaria abdicar um pouco, e faria Azul estudar nas melhores escolas e melhores cursos depois que nos casarmos.

Não pensem que me entreguei assim tão facilmente, seu show todo é para fazer um teatrinho para os pais dele e eu consigo fazer isso, as regras são minhas, o filho é meu.

Estava levando isso como um contrato, fiquei muito mais tempo sem ter um relacionando para me preocupar com isso, aliais eu acho que eu precisava um pouco de uma pausa, tive um término difícil com o Alex, logo minha cabeça não estava para ficar com ninguém, e vai ser divertido fazer o inferno na vida do Yoongi.

Estávamos em uma quinta-feira, amanhã iríamos seguir para uma viagem de carro até Cape May onde estava marcado o casamento, eu ficaria na casa dos meus pais até lá e depois de toda aquela festa, voltaríamos para casa onde ele me mostraria onde iríamos ficar por um tempo.

- Azul, o que você acha de fazermos uma coisa diferente hoje? - me jogo em sua cama vendo ele resmungar.

- O que papai? Eu tenho escola. - Ele virou para mim com os olhinhos ainda fechados e abraçou minha cintura.

- Vamos faltar hoje e amanhã, e fazer um piquenique. Está sol, o dia está aberto, vamos lá, aproveitar a primavera. - Começo a fazer cosquinhas nele. - Vou fazer sanduíches, biscoitos, chocolate, você gosta de chocolate. Podemos passar e comprar batatinhas-fritas. - Ele se sentou e abriu um sorriso.

- Eu quero papai. - Ele olhou para mim e sorriu, seus cabelos estavam todos para o alto, baguncei e me levantei.

- Vamos tomar banho, então, e colocar uma roupinha fresca. - Me levanto. - E arruma esse cabelo, está parecendo seu dindo Jungkook quando tinha a sua idade. - Arrumei sua cama e peguei sua mochila para colocar algumas roupas, caso esfrie ou caso ele queira tomar banho.

- Papai, mas eu gosto do meu cabelo assim, acho radical. - ele puxou ainda mais para cima, rio e vou até ele, era como se eu estivesse tendo um deja-vú.

- Tudo bem menininho, fique do jeito que gosta, eu vou lá preparar as coisas e assim que você descer, toma seu café e nós vamos. - Ele foi para o banho e eu deixei tudo arrumado para apenas tomar café e ir.

Fomos a uma das piscinas naturais mais perto, por ser dia de semana não tinha muita gente, eu forrei o lençol no chão e coloquei a cesta me sentando logo em seguida. Azul brincava e se divertia com os seus bonecos dos vingadores, ele era apaixonado pelo homem de ferro. Uns minutos depois eu deixei que ele entrasse na água, mas ele não ficou muito tempo, a água era fria e se tem uma criança que foge da água fria é Park Jungmin, por isso preferiu vestir sua roupa de novo e brincar comigo na grama.

- Filho, eu acho que a gente precisa conversar sobre uma coisa. Você lembra do moço perdido que estava na nossa porta? - pergunto e ele apenas balança a cabeça em positivo.

- Então, ele precisa da nossa ajuda por um tempo, vamos morar juntos na mesma casa, como um casamento. - Ele levantou a cabeça para prestar atenção. - Talvez, em algum momento, as pessoas falem que ele é seu papai, mas é só porque vamos ficar juntos por um tempo. Tudo bem, para você? - pergunto acariciando seu rosto.

- Tá tudo bem para você papai? Porque você não parece feliz. - Ele colocou suas mãozinhas na minha.

- Tudo bem, sim, filho, se você estiver bem, porque vamos ficar juntos... - estico meu dedinho e ele agarra.

- Até no inferno, papai. - Completou e me abraçou.

[...]

Infelizmente chegou o dia, se me perguntar o que eu estava sentindo, eu não conseguiria explicar, para falar a verdade eu não estava triste de fato, mas ainda assim, tinha algo que me incomodava dentro de mim. Eu não contei aos meus pais o motivo de eu estar me casando com o pai do meu filho de forma tão abrupta, eu acho que se eu contasse, meu pai seria capaz de acabar com Yoongi, mas a verdade é que tive tempo suficiente para pensar e deixar a ficha cair, só que achei que a primeira vez que eu entrasse na igreja que cresci a minha vida toda seria para me casar com alguém que eu amasse e talvez esse seja o motivo do meu incômodo.

Yoongi cuidou de tudo e enviou o terno para minha casa, a verdade que eu acho que todos viram a minha indiferença porque eu sempre fui muito expressivo, eu odiava esconder as coisas, então quando eu estava nos fundos da igreja vendo atrás das Cortinas as pessoas chegarem e vendo o quanto de gente que não sabia de nada que estava acontecendo, mas estava ali para simplesmente presenciar esse show de horrores, contudo originalmente o casamento era feito com base em negócios e era dessa forma que eu queria pensar. Negócios, apenas negócios.

- Está na hora filho. - Meu pai bateu em minhas costas passando para mim a coragem.

- Vamos lá. - Respiro fundo, colocando pesadamente as mãos no meu bolso, não entraria com flores como uma noiva feliz.

- Filho, eu só quero dizer que se você não quiser fazer isso ainda dá tempo de fugir, podemos alugar um barco, colocar você e azul dentro e viajar pelo mar até um lugar aonde ninguém vai te achar. - Ele brincou e Ajeitou minha gravata. - Só me diga que está feliz e eu te deixarei entrar e se casar com esse desconhecido. - Eu acho que por mais que tentamos é impossível esconder algo dos nossos-pais, eu nunca consegui.

- Eu sei, papai, você é o melhor em me tirar de situações ruins, mas eu pensei muito, é melhor encarar isso do que passar a vida fugindo, não é mesmo? - Sorrio para ele e beijo sua bochecha. - Agora falem para tocar a marcha nupcial e vamos encarar essa.