Entre Brindes E Corações - Jk+Jm= Jikook MPREG

🍻É uma Boa Notícia🍻

💙Jeon Jungkook💙

Dezembro 2013

Conversamos por um tempo até chegar a hora de servir o jantar, todos se organizaram na mesa, Jimin se sentou em minha frente com azul em seu lado e Liam se sentou ao meu lado, diferente da sua casa a minha não tinha um milhão de garfos, era só um, então ele não entraria em desespero como eu entrei.

- Tudo bem, pessoal, podem se servir. - Minha mãe fala e eu concordo com a cabeça pegando o meu prato e começando a colocar a comida, minha mãe era uma cozinheira de mão cheia, sempre entregando os melhores sabores. - Jimin, querido, não vai pegar a salada? Faz bem para pele. - Minha mãe tinha um carinho muito grande pelo Jimin, desde pequenos éramos tratados como e fôssemos irmãos, sempre havia alguns presentes para ele embaixo da árvore e em seu aniversário ela sempre fazia uma de suas comidas preferida.

- Mamãe, esqueceu? Jimin não gosta de azeitonas. - Lembro a mesma e pulo a salada também, eu também não gostava.

- Aposto que não iria dizer isso se tivesse provado um vinagrete de azeitonas, eu provei uma vez em minha viagem para Roma e é espetacular, até fiz para o Jun uma vez, mas o paladar ele é muito infantil. - Liam falou e eu sorri balançando a cabeça, nada poderia ser mais nojento do que isso.

- Então, além de já termos compartilhado bandas, cuecas, e brinquedos, nós também compartilhamos o mesmo paladar infantil, desculpa, mas eu não consigo ver nada com azeitonas algo gostoso. - Ele responde e volta a dar atenção a azul, ele precisava jantar para dormir ou ficaria tarde.

- Vocês compartilhavam cuecas? - indagou Liam com uma cara de nojo.

- Ah, esses meninos só não compartilharam os casinhos na adolescência porque Jimin se assumiu gay primeiro e Jungkook tinha mais quedas pelas mulheres, chegou um momento que comprávamos as coisas para o Jungkook pensando se Jimin iria gostar. - Minha mãe nos entregava e eu não conseguia parar de rir com as lembranças que aquilo me trazia.

- Essa jaqueta era minha, ele pegou que eu nem senti, se apossou dela até hoje. - Completo.

- E fica muito melhor em mim do que em você. - Ele rebate. O jantar continuou com todos conversando tranquilamente, tínhamos muitas histórias e muitos assuntos, estava todos em um clima familiar ótimo.

[...]

- Chegou a hora das sobremesas, eu fiz brownie com calda de caramelo salgado, sorvete e gelatina colorida para o azul. - As bochechas do azul ficaram vermelhas, talvez ele estivesse envergonhado.

- Que foi azul? Não gostou? - pergunto vendo a sua carinha e o Jimin fazendo carinho em seu cabelo.

- Ele não gosta mais de gelatinas, a alguns meses o Taehyung falou para ele que gelatinas eram cartilagens e coisa assim, então parece que ele ativou o botão do nojinho. - Jimin explica.

- Vamos azul, relaxe, não funciona dessa forma, veja, não se parecem com cartilagens nenhuma, são uma delícia. - Tento convencê-lo, desde que passou a comer, que ele amava gelatinas.

- Desiste, eu já tentei, se ele tiver o contato com elas acontece o mesmo que com você quando tinha contato com slime. - Jimin abaixa seu tom de voz e então eu parei de insistir, eu já havia entendido o nível em que isso estava.

- Tudo bem, então, meu pequenino, vamos comer brownie então, e muito sorvete. - Levanto da mesa e pego ele no colo levando o mesmo para a cozinha. Estava tentando colocar o sorriso novamente em seu rosto, o que só consegui quando ele viu a bola de sorvete que coloquei em um copinho.

- Então Jimin, sua mãe me falou que você iria se mudar, quando isso vai ser? - ouço a pergunta da minha mãe e entro em alerta, pegando o azul e colocando na bancada da cozinha enquanto observava a conversa.

- Ah, eu não sei, na verdade, eu não sei nem para que parte de nova York eu vou ainda, estou esperando para ver se sou aceito em algumas das faculdades que me inscrevi, azul está crescendo e acho que agora é uma boa hora para começar. - Ele tinha um tom receoso na voz e pela forma que me olhava talvez estivesse com medo da minha reação, mas eu estava feliz que ele voltaria a estudar e nova York não é tão longe.

- Você vai voltar a estudar? - volto com azul para a mesa. - Jimin, isso é incrível, vai continuar na arquitetura ou tem outra coisa em mente? Que faculdades você se inscreveu? - eu estava animado por finalmente ver que ele não tinha desistido de seu sonho, que tinha voltado a ter esperanças.

- Sim, eu quero a arquitetura, mas não sei se vou passar e caso eu passe vamos em dois meses no máximo. - Ele responde. - Eu tentei para duas, ainda quero ficar perto dos meus pais, azul tem que ter contato com eles, por isso eu escolhi a Cornell e a Cooper Union, são boas faculdades para o meu curso e são perto, bom, consideravelmente. - Ele coloca o cabelo atrás da orelha, não estava confortável com esse assunto.

- A Cornell fica a quase seis horas daqui Jimin, não é muito longe? - meu pai perguntou e então eu entendi o motivo do desconforto.

- Está indo embora? - eu não sabia como me sentir, não queria ser injusto.

- Não Coelho, eu nem sei se vou passar, mas é uma instituição renomada, a cidade é tranquila e tem muito contato com a natureza para o azul, eu não queria arrastá-lo para uma cidade cheia de barulho e poluição. - Ele se justificava, me levantei me afastando tentando um jeito para raciocinar.

- Eu não quero perder você, não quero que nos afastemos mais do que já estamos. - Sou sincero, eu não conseguia esconder isso, eu sei que fui eu que fui embora primeiro e fui para muito mais longe, mas eu não conseguia parar de pensar que ele estava seguindo uma vida sem mim ou só na possibilidade de um dia não sermos mais tão amigos.

- Kookie, você tem uma vida em Londres agora, encontrou seu lugar, sempre conversamos que Cape May não era para nós dois e eu quero que o azul cresça e veja o mundo. - Ele me abraça. - Você poderá me visitar quando quiser, e eu não vou sumir, sempre trarei o azul para ver os milhares de avôs e avós dele. - ele olha para mim - aprenda a usar redes sociais e então nada vai nos afastar ok? Agora pare de fazer drama coelho. - Ele se afasta e dá um soco em meu braço.