As fases da vida são difíceis e imprevisíveis, nem sempre crescer é bom e nem todas as decisões que você toma é melhor para você.
Nesta história vamos acompanhar a vida de jimin e jungkook de uma forma diferente. Os dois tem uma amizade desde peque...
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❤️Park Jimin❤️
Julho 2011
Não era muito comum ver os olhos arregalados e desesperado de Jungkook, mas quando azul estava vindo ele estava com a mesma cara de quando eu o salvei do slime quando éramos crianças, eu estava calmo em relação ao nascimento do azul, mas nada feliz com a dor que eu estava sentindo no corpo todo, eu não consigo explicar o nível da minha dor, mas digo que eu conseguiria matar alguém com apenas uma mão.
- Tudo bem, Jimin, o que nós fazemos? O que eu faço? - ele parecia que iria ter um ataque cardíaco em algum momento. - Senhora Park. - gritou minha mãe enquanto me pegava no colo, não havia necessidade de tudo isso, eu estava muito gordo, provavelmente mais pesado do que ele.
- Eu não sabia que você já tinha chegado. - A mulher entrou no quarto ainda sonolenta, mas assim que me viu em seu colo seus olhos se arregalaram igualmente aos dele.
- Vai nascer, eu não sei o que eu faço. - Proferiu e a mulher tratou e ir procurar as coisas.
- Leve-o para o hospital, coloque no carro, eu vou pegar a bolsa do azul e a do Jimin. - Naquele momento fui atingido por uma enorme contração onde eu só conseguia esbravejar, mas nada ajudava.
Com a força de uns trinta leões, Jungkook desceu as escadas comigo, abriu e porta e me colocou dentro do carro, eu já estava suando frio de tanta dor, eu tinha certeza de que não era mais um alarme falso, Azul pareceu perder a paciência comigo e meu mau-humor e então resolveu sair antes da data prevista.
De um jeito nada delicado minha mãe jogou as bolsas em minha cara, eu estava nos bancos de trás prestes a ter um bebê, ela iria logo atrás, minhas irmãs não podiam ficar sozinhas e meu pai havia ido trabalhar, seria apenas eu e Jungkook nessa situação dolorosa e assustadora. Narrar como foi o dia em que o azul nasceu ainda é meio difícil, quando se estar sentindo a pior da dor mundo você acaba não lembrando de muitas coisas que ocorreram até essa dor passar, principalmente quando eles te colocam para dormir feito um bebê.
Enfim, o hospital mais perto demorava alguns minutos, Jungkook tentava ser um bom piloto de fuga, mas para um garoto que vomitava vendo um slime eu tenho certeza de que essa situação não está nem um pouco confortável. A emergência tratou logo de me colocar em uma maca, eu era um pai solteiro de primeira viagem que estava sentindo que iriam o rasgar por dentro, eu não queria ficar sozinho, estava apavorado.
- Tudo bem, Jimin, eu estou aqui, eu não vou desmaiar, eu juro. - Ele tentava me acalmar, mas como Jungkook me passaria calma se ele mesmo estava tremendo feito vara verde.
- Oi senhor, você é o outro pai? - a doutora perguntou assim que fui colocado na cama.
- O quê? Dele? - apontou para mim. - Não, o pai dele foi trabalhar. - respondeu, os cabelos arrepiados combinavam muito com aquela cara de desespero.
- Do bebê senhor. - A doutora não parecia muito disposta e se eu não estivesse em uma situação como essa eu riria muito, Jungkook engoliu seco e balançou a cabeça em afirmativo.
- Sim, eu sou o pai, meu Deus. - Esfregou o rosto em sinal de nervosismo. - O que eu tenho que fazer? - perguntou, estava que nem uma barata tonta.
- Primeiro precisamos que faça a ficha dele, vamos prepará-lo para a cirurgia, se o senhor quiser presenciar poderá acompanhá-lo, mas no momento precisamos muito do histórico médico e dos exames para podermos fazer tudo em segurança. - Ele andou por todo o quarto até lembrar da minha bolsa e buscar dentro dela os exames.
- No bolso grande Jungkook. - Sussurrei, fechei os olhos por um minuto apenas para aproveitar a pausa entre as contrações.
- Certo. - Quando abri meus olhos novamente vi cuecas espalhadas pelos sofás, roupas nada sensuais, ele havia jogado tudo fora apenas para achar uma pasta de documentos. - Me espere aqui, eu vou fazer tudo isso. - A barata tonta nem para esconder minhas boxes rasgadas, céus, eu nasci para passar vergonha.
Ele não sabia o que fazer, não sabia se ficava comigo ou fazia a ficha, se dizia alguma coisa motivacional ou apenas iria resolver, eu vi todos os neurônios que Jungkook preservou esses anos todos para a faculdade de medicina, derreterem naqueles poucos minutos antes dele sair e bater à porta.
- É ele está uma pilha. - A mulher comentou enquanto vinha até mim para examinar e entender toda a situação. Como estão as contrações? - indagou.
- A escala de dor está entre um oito, as contrações estão ficando frequentes, Jungkook está em ponto de ebulição, não vai pensar direito, sempre foi assim desde que éramos crianças, então vou atualizar você, não sou alérgico a nenhum medicamente, muito menos anestésico, minha pressão estava boa em todos os momentos da gravidez, não foi constatado nenhum problema que merecesse muita atenção, apenas o fato de o bebê não ter atingido o tamanho ideal. Por favor, eu quero uma anestesia geral que me faça dormir feito um bebê, primeiro porque eu não durmo há meses e segundo porque se eu vir muita gente mexendo em mim eu vou entrar em pânico, se Jungkook for entrar o mantenha longe de onde estiverem trabalhando porque ele é estudante de medicina, mas ainda tem nojo de vômito e meleca, possivelmente ele vai desmaiar. Enfim, retire o azul de mim o mais rápido possível antes que ele consiga me rasgar ao meio. - Passei a ela todas as instruções, mesmo que rápido, porque eu tinha muita coisa para falar e as dores não pareciam querer dar um tempo significativo.
A mulher parecia estar no meio de uma série de comédia, ela coçou a testa nervosa, respirou fundo e começou o exame para ver a posição do azul e ver se tudo estava bem. Em seguida, um enfermeiro entrou com uma ficha na mão.
- Tudo pronto, senhora, podemos prepará-lo? - acho que era algum enfermeiro cirúrgico.
- Sim, Claro, deixe em alerta um pediatra neo Natal, e peça ao anestesista a anestesia geral, vamos colocar esse bebê para ver o mundo.
