Pedro, jogador do Flamengo, e Mariana, sua noiva, estão ansiosos para o casamento, mas suas atuais rotinas agitadas tornam difícil encontrar tempo para planejar o evento dos sonhos. A situação se complica ainda mais com a recente demissão de Dorival...
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Mᴀʀɪᴀɴᴀ Sɪʟᴠᴇɪʀᴀ
De volta ao Rio de Janeiro. Apesar da frustração no Mundial de Clubes, tenho estado ansiosa por hoje. Eu e o Pedro vamos ao primeiro ultrassom do nosso bebê. Nosso filho.
— Tá ansiosa? — Ele se revira na cama e me abraça por trás.
— Um pouco. — Confesso, acariciando a mão dele.
— Eu também tô. — Ele beija meu pescoço. — Quero ver nosso filho.
— Falta um pouco ainda, sabe? É só de tarde. Devia ter marcado de manhã. — Dou risada pelo nariz.
— Que horas vai ser?
— Três e vinte da tarde.
— A gente sai daqui umas duas e quinze. Trânsito hoje tá péssimo.
— Uhum. Obrigada por ficar e querer ir hoje comigo.
— Não vou perder nada. Nenhuma consulta. Quero ir com você em todas, amor. Todas.
— Tô com fome.
— Vamos tomar café, hm? Cheirinho lá de baixo tá ótimo. Acho que a Vivi fez panqueca com Nutella, você ama.
— Hmm... agora eu vi vantagem.
Levanto da cama na maior naturalidade. Eu gosto de saber que antes morria de vergonha de aparecer na frente da Vivi com as coisas dele, mas agora nem ligo. To com minha calcinha e uma blusa do Flamengo dele que vai até metade da minha coxa.
— Bom dia, Vivi. — Falo sorrindo e esfregando o rosto.
— Bom dia, srta. Mariana!
— Bom dia, Vivi. — Pedro vem logo atrás de mim.
— Bom dia, sr. Pedro.
— Fez o café da manhã preferido da Mariana. — Ele ri. — Tá mimando demais essa aqui, hein?
— Ela tá esperando neném, meu filho. Tem que ter as comidas que gosta.
— Eu nunca tive essa mamata.
— E você já ficou grávido, por acaso? — Rebato a resposta e dou risada.
— Não. — Ele faz bico.
— Então pronto.
Sentei pra comer as panquecas. E são realmente um dos meus pratos favoritos. Aquela panqueca mais grossinha com Nutella e morango... não tem nada no mundo que eu goste mais do que isso. Umedeço os lábios quando começo a comer.
