01 | Alba

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Estou dentro do carro com meu pai dirigindo até Londres

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Estou dentro do carro com meu pai dirigindo até Londres.

Não sei porquê ele achou que seria uma ótima ideia fazer uma mudança de um dia para o outro sem nem ter me falado nada antes, meu pai sabe muito bem que detesto mudanças drásticas.

Eu estava muito feliz em Liverpool, com a minha escola, com os meus (nem tantos) amigos, com a cidade em si...

Me mudei para Liverpool quando eu tinha nove anos, por conta de uma proposta de trabalho que meu pai recebeu, antes, eu morava em Londres. Detesto aquela cidade, onde de madrugada, principalmente nos fins de semana, há tantos vômitos nas ruas que é difícil acreditar que aquela cidade não seja tão insalubre quanto Paris. As únicas vezes que voltei para lá, foram para visitar parentes. Meu pai, Dio Brando, é um advogado que estava prestes a ter o próprio escritório de advocacia, só que isso tudo foi jogado no lixo quando ele me falou que precisávamos voltar para Londres o mais rápido possível, ele nem sequer quis me explicar o motivo!

Como a mudança foi muito de repente, meu tio Jonathan ofereceu a casa dele para podermos morar lá. Acontece que... serei obrigado a morar com o insuportável do meu primo George.

Juro, não sei como que alguém consegue sorrir o tempo inteiro, ninguém é tão feliz assim! Meu tio Jonathan também é outro que está sempre sorrindo, meu pai também não gosta dessa felicidade toda dele.

Pelo menos pensamos em alguma coisa em comum...

Tenho sorte do meu pai ser conhecido na área de direito, então não será difícil para ele se reestabelecer.

Sei que estou falando "meu pai isso", "meu pai aquilo" e talvez até alguns se perguntem onde está a minha mãe.

Eu também quero saber.

A desgraçada me abandonou quando eu tinha seis meses, desde então, nunca mais a vi. Não tenho tanta figura materna na minha vida, as únicas que tive foram a minha tia Erina (a única pessoa que se salva dessa família), minha vó e uma amiga do meu pai, chamada Anne, que já foi presa várias vezes, mas ela sempre a única que conseguia passar mais tempo comigo, mesmo morando em Londres.

Ou seja, eu nunca tive uma figura materna decente na minha vida.

Fora que a Anne consegue ser completamente insana quando quer, não pensando nas consequências do que vai acontecer e age como uma adolescente impulsiva, mesmo tendo quarenta e nove anos.

Bom, eu realmente imploro para que essa mudança me traga, no mínimo, alguma coisa que preste.

Bom, eu realmente imploro para que essa mudança me traga, no mínimo, alguma coisa que preste

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