04 | Passione

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Estou na frente da casa da Jolyne e ela não sabe

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Estou na frente da casa da Jolyne e ela não sabe.

Já faz duas semanas que voltei de Nápoles para Londres e eu não avisei ninguém, especialmente a Jolyne, mas isso é porque eu queria fazer uma surpresa para ela e eu sei que ela está em casa, pois eu conversei com a mãe dela e ela me disse que a Jolyne está em casa hoje.

E não, meu pai não deu as caras durante essas duas semanas.

Toco a campainha e aguardo ansiosamente ela atender com um sorriso no rosto.

Passos se aproximam da porta.

Ai, será que é ela?

A porta se abre e vejo Jolyne.

Ela quase cai para trás quando me vê, ela esfrega e pisca algumas vezes os olhos, completamente desacreditada.

Enquanto isso, estou sorrindo que nem uma tonta com os braços abertos para um abraço.

Depois ela solta um grito fino que dói meus tímpanos e me abraça muito forte. Muito forte mesmo. Consigo até sentir minhas costas estralando. A abraço de volta, não na mesma intensidade que ela, mas acho que isso não conta.

MEU DEUS, QUE SAUDADE! - ela grita e pelo tom de voz, parecia que ela estava prestes a chorar.

— Eu também tava com muita saudade, sua louca! - respondo rindo.

Depois do abraço infinito, Jolyne me convida para entrar e a casa dela é a mesma coisa desde que me lembro da última vez que vim aqui, antes de tudo aquilo acontecer...

Os móveis são os mesmos, o sofá velho e marrom da sala de estar, que estamos sentadas agora, continua intacto, a mesa de jantar é a mesma, com a impressão que tenho que há menos cadeiras. Os porta retratos estão nos mesmos lugares, em especial aquele com uma foto da Jolyne e seu irmão Jotaro sorrindo e com alguns desenhos de estrela em volta da foto.

A energia dessa casa parece mais leve.

Parece que a Jolyne leu meus pensamentos e ela disse:

— Ah, minha mãe se separou do Sadao.

Olho para Jolyne com um sorriso e digo:

— Sério? Ainda bem! Já tava na hora.

— Sim, finalmente as brigas acabaram. - ela diz se ajustando no sofá. — Agora, a senhorita vai precisar me contar tudo que aconteceu com você enquanto você tava fora.

Suspiro.

Eu realmente não queria falar disso agora, mas eu já imaginava que a Jolyne ia me pedir para contar a ela sobre o internato.

Então, eu conto tudo. Tudo mesmo. Nos mínimos detalhes.

Jolyne ouvia tudo com atenção, até me abraçava nas vezes em que eu chorava e oferecia água para mim.

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