PEDIDO INUSITADO

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Adelaide Santos

-- Isso é alguma pegadinha deve ter câmeras me filmando agora né. - digo olhando ao redor da casa.

-- Va se vestir temos que conversar. - ele diz ríspido.

-- Eu não vou conversar com você coisa nenhuma, tá achando oque que me humilha em um dia e depôs vem pedir pra mim trabalhar pra você e eu vou igual cachorro é, está enganado senhor riquinho besta. - falo sem paciência com aquele homem a minha frente.

-- E quem lhe disse que quero que você trabalhe pra mim? Já comprovei que você é uma incompetente agora deve ser surda também.- ele fala e se aproxima de mim.

-- Não se aproxime de mim se não eu grito e a dona ketherine te coloca pra fora daqui a pauladas. - falo e dou um passo a frente e sem perceber aqueles olhos verdes estão vidrados no meu e ele é tão alto que mesmo eu levantando a cabeça ainda tenho uma visão alta dele.

-- Olha aqui sua incompetente eu vim aqui lhe fazer uma proposta que vai beneficiar a mim e a você então trate de ir se trocar e vamos conversar em outro lugar. - ele fala me segurando pelos ombros e eu não aguento a afronta e tento me soltar quando consigo eu lhe dou um tapa na cara.

-- Tire suas mãos imundas de mim quem você pensa que eu sou ? Eu deixei você me humilhar na sua empresa mais aqui onde moro não, nunca mais encoste em mim e suma da minha vida de uma vez por todas. - digo lhe apontado o dedo na cara.

-- bom já que não vai se vestir adequadamente você vai comigo por bem ou por mal e outra coisa nunca mais me bata ou então eu vou lhe mostrar como bater de verdade. - ele fala e quando menos espero ele me pega como se eu fosse um saco de batata e me joga sobre o ombro me leva até seu carro e me prende no sinto de segurança e mesmo eu me debatendo não consigo me soltar.

Ele atravessa o carro e entra pela porta do motorista.

-- Oque você quer comigo heim seu louco? - pergunto já sentindo as lágrimas escorrerem no meu rosto.

--  A não pode parar odeio mulheres chorando e pelo tapa que me acertou você não é nada frágil então cale a boca e assim que chegarmos vamos conversar.- ele fala ligando o carro e dando partida.

Era só oque me faltava ser sequestrada por um riquinho idiota, resolvo ficar em silêncio mais minha mente busca a todo momento um plano para fugir desse louco.

Mau noto o tempo passar e já paramos em frente a uma mansão enorme, vejo o imbecil sair do carro ele abre a porta do meu lado e tira meu sinto no mesmo instante eu começo a bater nele e o empurro com força fazendo ele se afastar aproveito a oportunidade e corro, mais todo esforço que fiz foi em vão ele logo me alcança

-- Pra onde pensa que vai sua louca. - ele diz me agarrando por traz e me prendendo com os braças em volta de mim.

-- Me solta seu imbecil não quero falar com você nem saber o que você tanto quer comigo. - digo pulando e tentando me soltar.

-- Fique quieta sua imprestável eu tenho a solução pra o seu visto aqui no país. - ele fala e me vira para ele me encarando e eu tomo um choque com oque ele diz.

-- Oque você disse? - eu pergunto.

-- Aí meu deus você realmente é surda né? - ele fala.

-- Ok você venceu eu vou te ouvir mais por favor me solte e não se aproxime de mim Vicent já viu doque eu sou capaz. - digo com a respiração cansada de todo o esforço que fiz então lentamente ele retira as mãos de mim me soltando finalmente eu olho para os lados querendo fugir mais entro em uma briga interna pois ele disse que tem a solução para o meu visto, então resolvo ouvir oque ele tem a falar.

-- Agora me acompanhe por favor.- ele diz me dando passagem.

-- Você sabe falar por favor? Nossa que impressionante achei que fosse um homem das cavernas.- digo passando por ele e fechando o robe que está sobre meu corpo.

Entramos na casa e eu fico admirada com o tamanho e com tanta beleza, tudo branco com detalhes em dourado que eu acho que é ouro. Ele passa direto pela sala indo em direção a um corredor eu fico meia apreensiva mais o sigo, assim que chegamos em uma porta dupla de madeira branca ele abre a porta e segui para uma mesa sentando se atrás eu entro no cômodo e me sento a sua frente.

Olho em volta e é  tudo moderno e bem limpo estantes de livros e poltronas com uma vista do jardim vejo uma mesa de canto cheia de bebidas e a minha frente uma mesa branca com um computar em cima e alguns artigos de papelaria bem diferente de seu escritório na empresa.

-- Parece que você nunca viu nada na vida sempre que entra em algum lugar tem a indiscrição de ficar olhando tudo ao redor. - saio de minha observações com ele falando.

-- Eu nunca vi nada tão chic assim eu só estou admirando não vou roubar nada se é isso que você tá pensando. - digo de nariz erguido.

-- Nunca se sabe oque esperar de uma pobretona como você. - ele diz e meu sangue ferve.

-- Olha aqui acho bom você começar a me tratar bem pois eu não vou aceitar que me humilhe assim só porque você tem dinheiro. - digo segurando dos dois lados da cadeira que estou sentada me segurando para não voar no pescoço dele.

-- Tá tá já chega vamos logo ao assunto. - ele fala fazer o um aceno com a mão e eu fico em silêncio.

--  você vai casar comigo para obter o visto permanente em meu país. - ele fala e eu fico parada ainda sem acreditar nisso que estou ouvindo.

-- Eu sempre falo que só acredito vendo mais agora eu estou vendo e não estou acreditando. - digo ainda perplexa.

-- Vamos nus casar em um mês e você vira morar aqui. - ele continua falando e minha boca só abre cada vez mais.

-- Eu tinha uma desconfiança mais agora é verídico você é louco. - eu digo e me levanto da cadeira andando de um lado a outro na sala ainda tentando digerir tudo isso.

--  Eu não sou louco você vai se casar comigo ficaremos casado no máximo dois anos e depois você segui sua vida e eu a minha. - ele continua a falar.

-- Você acha que eu vou me casar com você depois de tudo que aconteceu? A meu querido a minha resposta é não agora eu posso ir embora? - digo aparando em sua frente.

--  E quem disse que eu tô pedindo, eu estou afirmando que você vai se casar sim comigo. - ele diz e logo abre uma gaveta e retira uma pasta de lá de dentro.

Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora