Adelaide Santos
Ouço um barulho e me assusto, será que é algum ladrão? Me pergunto e logo afasto esse pensamento, aqui não entraria nenhum ladrão a casa tem seguranças e não estou no Brasil, mais aí ouço risos e vou ver oque é.
A cena que vejo faz meu coração apertar, Vicent está com uma mulher e me trata mau novamente, então entro para meu quarto e minutos depois ouço gemidos e gritos da mulher misturados com o de Vicent e fico com nojo, meu coração apertar como se estivesse se torcendo.
Então depois de minutos o barulho para e eu fico com cede como já está silêncio imagino que eles dormiram então vou para a cozinha e tomo água quando estou voltando para o quarto esbarro em alguém, é a mulher que estava com Vicent.
-- Olha por onde anda sua corna. - ela me fala grossa.
-- Olha você por onde anda querida e eu não sou corna coisa nenhuma até porque quem está indo embora aqui é você. - digo encarando a mulher que sorrir.
-- Idiota. - ela fala e vai embora então corro apressada para meu quarto.
Assim que entro me jogo na cama agarrando o meu travesseiro e sinto o cheiro de Vicent nele, o jogo no canto do quarto imediatamente.
-- Deus por favor me ajude a passar por tudo isso. - digo pegando outro travesseiro para dormi.
Então tento dormi mais é impossível me viro na cama a noite toda e quando dou por mim o sol já está aparecendo, eu levanto tomo um banho e sigo para a cozinha como de costume.
Depois de preparar meu café da manhã e me acomodar na mesa começo a comer.
Termino de comer e pego meu celular e ligo para Fred conto que estou deprimida e ele tem a brilhante ideia de me levar para uma noite na balada.
-- Não sei Fred nunca fui em nenhuma balada e também não bebo bebida alcoólica. - digo.
-- Amiga nada que uma boa noite com as amigas para melhorar seu humor.- ele diz.
-- Vou pensar no seu caso mais quem sabe você não vem aqui hoje e podemos fazer alguma coisa.- digo tentando fazer ele vim para eu ter oque fazer.
-- Nada disso Afrodite eu acordei na cama do boy hoje e não sairei dela até às dez da noite quando eu vou passar aí pra te buscar. - ele diz e ouço um barulho no fundo. -- amiga tenho que ir esteja linda e pronta às dez viu beijo te amo. - ele fala me fazendo rir.
-- Beijo eu também te amo e até às dez. - falo desligando.
-- Você sabe que o contrato fala que se me trair eu posso te jogar na cadeia e com uma dívida de um milhão né. - tomo um susto com Vicent falando parado a frente da porta com uma mão no bolso olho para ele que está suado e apenas de short com uma garrafa na mão e uma toalha jogada nos ombros como se estivesse malhando.
-- Como esqueceria desse detalhe. - digo e saio da sala subindo as escadas de volta para o meu quarto sem o olhar ou dar chance dele falar nada.
Posso o dia trancada no quarto olhando o teto, liguei para minha família matei a saudade deles e mesmo assim o tempo parece não passar, resolvo tomar um banho de banheira para relaxar antes de sair com Fred.
Alguns minutos depois começo a me arrumar, não fazendo ideia como começar.
Pego um vestido prata que quase não cobre nada uma sandália de salto da mesma cor e uma bolsa com pedrarias e coloco sobre a cama, me sento em frente a minha penteadeira começando a fazer uma maquiagem básica e um batom vermelho nos lábios, depois prendo o meu cabelo em um rabo de cavalo alto e como ele é longo e liso fica perfeito para complementar o meu look, depois pego uns brincos de pedra que são mais caros que minha casa no Brasil e os coloco me visto e desço para esperar Fred.
-- Aonde pensa que vai vestida dessa maneira? - Vicent fala sentado no sofá segurando um copo de bebida na mão.
-- Vou sair com o Fred. - digo descendo as escadas e atravessando a sala.
-- Espero que se comporte. - ele fala mais não o olho nem o respondo.
Assim que chego do lado de fora Otávio está lá me esperando e vejo o carro de Fred estacionar.
-- Otávio oque faz a essa hora aqui? - pergunto.
-- Senhora o senhor Bloch me mandou vim aqui para lhe levar onde a senhora quiser.
-- Obrigado Otávio mais vou com o Fred e já lhe falei que me chame de Adel por favor.
-- Senhora sao ordens exatas do senhor Bloch.
-- Tá bem Otávio eu vou com você mais só para que seu chefe não brigue com você tá bem. - digo e chamo Fred para ir com o motorista de Vicent ele não nega e entramos juntos no carro.
-- Aí que chic amiga um motorista só pra nois e que motorista heim saiba que eu não estou solteiro mais meu coração é igual o de mãe sempre cabe mais um. - Fred fala pegando no ombro de Otávio que apenas rir pelo retrovisor.
-- Fred pare de dar em cima do meu motorista e será que essa roupa está boa você sabe que não sei nada de moda. - falo me olhando.
-- Afrodite você está a própria deusa nesse vestido todos vão ficar loucos quando você chegar lá.- ele diz batendo palmas.
Assim que chegarmos em frente a balada eu respiro fundo e saio do carro junto de Fred, noto que está lotada e tem uma fila do lado de fora
-- melhor irmos embora está lotado e até a gente passar por essa fila já é amanhã de manhã. - digo para Fred.
-- Afrodite minha deusa essa balada é do seu namorado ninguém vai nus barrar aqui não. - então Fred passa na frente me puxando e ele fala no ouvido do segurança que fala algo no rádio e logo libera nossa entrada.
Entramos e seguimos direto para o bar.
-- Fred eu não bebo.
-- Amiga se joga pelo menos hoje.
Eu penso e concordo pegando uma bebida com frutas com a promessa de ser fraca mais no primeiro gole eu quase engasgo com o amargo do álcool.
Fred me puxa para a pista de dança e começamos a dançar, ele se esfrega em mim me fazendo rir e me gira por todo lado, alguns minutos depois estou suando de tanto dançar e tonta pela bebida, resolvo ir até o bar tomar uma água mais assim que chego o barmen me avisa que Vicent mandou eu subir ao camarote.
-- Senhora o senhor Bloch mandou que fosse ao camarote. - ele grita em meu ouvido pois o som está alto.
Eu não sei oque fazer e vou procurar Fred que assim que o encontro está aos beijos com um homem então volto e sigo as escadas em direção ao camarote.
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Amor por contrato
RomanceAdelaide Santos uma jovem brasileira que teve uma oportunidade de trabalhar em Nova York se ver encurralada quando sua paciente vem a falecer e ela não tem visto definitivo para está no país precisa urgentemente arranjar um emprego ou se casar para...