UM NOVO AMIGO

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Adelaide Santos

Depois de tudo me sento no sofá na sala do senhor Bloch, sim não quero lhe chamar pelo primeiro nome e Sofia entra na sala para avisar que irá para seu horário de almoço.

-- Senhor estou indo almoçar daqui a uma hora estou de volta. - ela fala e o senhor Bloch apenas acena.

-- Espere Sofia eu irei almoçar com você. - digo e ela sorrir.

-- Senhor bloch posso ir almoçar com Sofia? - pergunto e ele finalmente levanta seu olhar e me encara.

-- Pode ir mais acho que não preciso lhe avisar sobre o sigilo e também sobre que se você tentar fugir ou fazer qualquer coisa imbecil oque irá acontecer não é mesmo? - ele fala e sei exatamente oque ele quer dizer.

-- Sim senhor pode ficar tranquilo em uma hora estarei de volta. - digo e ele acena voltando para a pilha de papeis sobre sua mesa.

Saio de lá com Sofia e seguimos para um restaurante não muito longe da empresa, entramos e nus acomodamos em uma mesa.

-- Aí Adel agora será que pode me explicar oque está acontecendo? - Sofia pergunta em um misto de euforia e preocupação.

-- É oque você ouviu Sofia serei a esposa daquele crápula que você chama de chefe.- digo e ela suspira.

-- Olha Adel não sei oque está acontecendo mais saiba que pode contar comigo sempre ok . - ela diz e pega em minha mão.

-- Não se preocupe Sofia apenas pense em Nick que está chegando e eu já estou ansiosa para conhecer meu novo sobrinho.

Digo tentando sorrir e ela retribui. Logo o garçom chega e fazemos o nosso pedido, a Sofia é uma boa pessoa já a considero minha amiga e por esse lado já me sinto um pouco melhor.

Não demora muito e nosso almoço chega e fico espantada com o quanto de comida Sofia comeu acho que ficar grávida dar bastante fome.

Entre conversas aleatória e risos notamos um homem se aproximar.

-- Digníssima você está linda. - ele fala e Sofia se levanta pra lhe cumprimentar.

-- Fred que bom te ver aqui quero lhe apresentar minha mais nova amiga Adelaide mais eu chamo de Adel. - ela fala e ele me olha.

-- Mulher acho que foi os deus que lhe esculpiram que linda rainha és tu a minha frente. - ele fala se abaixando e pegando em minha mão e eu começo a rir.

-- Não sei se foi os deus mais muito obrigado pelo elogio e é um prazer lhe conhecer.

-- Não seja modesta querida você é a imagem e semelhança de Afrodite. - ele diz se sentando na nossa mesa.

-- Você já almoçou Fred quer pedir alguma coisa? - Sofia fala.

-- Aí minha querida deusa da fertilidade eu já estou bem cheinho e vocês ? - ele pergunta.

-- Na verdade acabamos de almoçar e meu horário já está quase acabando. - Sofia fala entre risos.

-- Aí minha Deusa deve ser tudo de bom ver aquele pedaço de deus grego todos os dias né aí minha nossa senhora das bichas so de falar me sobe um calor. - ele fala se abanando com as mãos e nois duas rimos.

-- Na verdade não é tudo isso não mais logo saberemos pois Adel está namorando com ele.- Sofia fala e Fred dar um pequeno grito.

-- Mulher você nasceu com uma sorte em tanto viu meu conta como fisgou aquele deus grego ou melhor nem precisa porque te olhando vejo que nem se esforçou muito né gata.- ele fala.

-- Não é pra tanto por favor ele realmente é um crápula imbecil.

-- Aham sei muito bem que crápula gostoso e lindo esse homem amiga.- ele diz revirando os olhos.

-- Aí Fred você é demais viu mais agora temos que ir ou então meu chefe gostosão arranca minha pele. - Sofia diz e se despedimos trocamos telefones e seguimos de volta a empresa.

Volto mais contente e sorrindo lembrando das graças de Fred e imediatamente sou adicionada em um grupo de whatsapp chamado de as panteras que tem eu o Fred e Sofia.

Entro na sala do senhor Bloch sorrindo e não me deparo que ele está acompanhado então quando levanto o olhar vejo um homem muito bem vestido sentado a frente do senhor Bloch e ele na sua poltrona de sempre.

-- Desculpe atrapalhar eu volto depois.- digo mais sou barrada antes de sair.

-- Que isso querida por favor entre e conheça meu pai. - quando ele fala isso meu coração acelera.

Eu entro ainda sem saber oque fazer e o homem se vira para mim sorrindo.

-- Finalmente irei conhecer a minha nora. - ele fala estendendo a mão para um aperto.

-- Olá senhor Bloch é um prazer em lhe conhecer.- digo apertando sua mão.

-- Que isso querida me chame de Arnold por favor você já faz parte da família. - ele diz e vejo o senhor Bloch vim em minha direção e passar seu braço por minha cintura me pegando de surpresa.

-- Ela é linda não é mesmo pai? - ele fala e beija minha cabeça me deixando em choque.

-- Sim ela é sim filho sua mãe e sua irmã iram ficar muito felizes quando a conhecerem, mais agora não vou mais tomar o tempo do casal sei como são os namoros dos jovens hoje em dia então se me derem licença. - ele diz e bate nas costas do filho e pega em minha mão novamente enquanto seguro um sorriso forçado no rosto. -- Esperamos você no jantar semana que vem em nossa casa querida. - ele diz.

-- Sim senhor.. quer dizer Arnold eu estarei lá. - digo e ele me lança mais um olhar e se vai.

Assim que Arnold sai da sala o senhor Bloch me solta e se afasta rapidamente de mim.

-- Seu pai é muito gentil.- digo tentando puxar assunto.

-- Não me interessa oque acha do meu pai o contrato chegou então leia e assine.- ele fala ríspido e me entrega o papel enquanto me viro para me sentar no sofá meu celular apita e vejo uma mensagem engraçada de Fred no grupo e dou um sorriso.

-- Está se divertindo Adelaide. - ele fala me olhando.

-- Sim conheci um amigo de Sofia no restaurante e ele é muito engraçado.

-- A quer dizer que já está se jogando para outro saiba que eu não vou aceitar isso e acho bom me obedecer.- ele fala grosso.

-- Olha aqui senhor Bloch quem eu conheço ou Não, não é da sua conta eu vou assinar esse contrato de vez e você não vai me impedir de ter amigos e também ele gosta da mesma fruta que eu não se preocupe em eu quebrar nenhuma cláusula disso aqui porque eu não pretendo me envolver nem com você nem com ninguém. - digo orgulhosa de ter forças para o revidar finalmente.

-- Acho bom e me chame de Vicent se alguém ver você me tratando ao contrário podem desconfiar.

Eu aceno com a cabeça e volto a ler o contrato em minhas mãos.

Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora